“Antígona na Amazónia”, do encenador suíço Milo Rau, inscreve-se na procura contínua de um teatro da resistência. A peça faz um paralelo entre a tragédia grega e a tragédia universal da destruição da Amazónia, a partir do massacre de 17 de Abril de 1996 de activistas do MST. Esta Antígona é “o não contra o sistema” e contra a violência, explica o músico Pablo Casella que esteve à conversa com a RFI, juntamente com o actor Frederico Araújo. A peça está no Festival de Avignon de 16 a 24 de Julho.