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A 12ª jornada da primeira divisão do campeonato francês de futebol masculino decorreu no passado fim-de-semana. O Paris Saint-Germain lidera com 32 pontos, à frente do Mónaco com 26 e do Marselha com 23.
O Paris Saint-Germain venceu por 3-0 o Toulouse no Parque dos Príncipes, na capital francesa, triunfando pela décima vez nesta temporada 2024/2025 da liga francesa.
Os tentos foram apontados pelo brasileiro Lucas Beraldo, e pelos portugueses Vitinha e João Neves.
Um triunfo que permite ao PSG continuar isolado na liderança da prova com seis pontos de vantagem em relação aos monegascos.
Em entrevista à RFI, João Neves, médio português do Paris Saint-Germain, afirmou que a equipa está a praticar um bom futebol e que tem que continuar dessa maneira na Liga dos Campeões europeus onde os parisienses vão defrontar os germânicos do Bayern Munique numa prova em que o PSG não tem tido o mesmo sucesso.
João Neves, médio luso de 20 anos, foi formado nos portugueses do SL Benfica antes de ingressar durante o Verão europeu no Paris Saint-Germain a troco de cerca de 60 milhões de euros.
Desde a sua chegada, João Neves marcou dois tentos e também acumula seis passes decisivos em 16 partidas realizadas com os parisienses.
Recorde-se que o PSG lidera a Ligue 1, mas na Liga dos Campeões europeus está na 25ª posição com quatro pontos neste novo formato em que há um único grupo de 36 equipas.
Voltando à Ligue 1, o Mónaco segue no segundo lugar com 26 pontos após o triunfo por 3-2 frente ao Brest, enquanto o Marselha está na terceira posição com 23 pontos após a vitória por 1-3 na deslocação ao terreno do Lens.
No quarto posto está o Lille com 22 pontos. O clube do Norte da França venceu por 1-0 o Rennes, em casa no Estádio Pierre Mauroy, com o único tento a ser apontado pelo kosovar Edon Zhegrova.
A RFI falou com Ismaily, defesa brasileiro de 34 anos do Lille que tem regressado às escolhas do treinador francês Bruno Genesio desde a sua grave lesão que o afastou vários meses.
Ismaily, que iniciou a sua terceira época no Lille, admitiu que os resultados têm sido positivos para o clube que procura sempre atingir os lugares cimeiros que dão acesso à Liga dos Campeões.
Ismaily, lateral esquerdo de 34 anos, já representou o Estoril, o Olhanense, e o Sporting de Braga em Portugal, bem como o Shakhtar Donetsk na Ucrânia durante 10 temporadas onde conquistou 6 títulos de Campeão ucraniano, 4 Taças e 3 Supertaças.
De referir que o Lille participa esta temporada na Liga dos Campeões e está no 14° lugar com sete pontos, defrontando esta semana os italianos do Bolonha.
Continuamos a descer na tabela classificativa da Liga francesa, saltando directamente para a oitava posição ocupada pelo Stade de Reims com 18 pontos, a apenas um ponto do sexto lugar, que pertence actualmente ao Lyon e que dará acesso às competições europeias no fim da temporada.
No passado fim-de-semana, o Reims empatou a uma bola frente ao Lyon, em casa no Estádio Auguste Delaune. O tento do Lyon foi da autoria do francês Rayan Cherki, enquanto o golo da equipa da casa foi apontado pelo marfinense Oumar Diakité.
A RFI falou com o defesa luso-angolano do Reims, Aurélio Buta.
Em entrevista à RFI, o lateral de 27 anos, que entrou no decorrer da segunda parte frente ao Lyon, afirmou que este empate foi positivo neste campeonato competitivo.
Aurélio Buta, defesa do Reims, também já representou o Benfica em Portugal, o Royal Antwerp na Bélgica, e o Eintracht Frankfurt na Alemanha.
O Reims ocupa actualmente o oitavo lugar com 18 pontos, um ponto à frente do Lens que tem 17 pontos. Estas duas equipas defrontam-se na 13ª jornada da Liga Francesa que arranca na sexta-feira 29 de Novembro com este duelo.
Passamos às selecções lusófonas de futebol,Na Europa, Portugal apurou-se para os quartos-de-final da Liga das Nações terminando no primeiro lugar no grupo 1 com 14 pontos, defrontando agora a Dinamarca na próxima fase da prova.
De notar que a França vai medir forças com a Croácia, a Alemanha vai defrontar a Itália, enquanto a Espanha vai jogar frente aos Países Baixos nos quartos-de-fnal.
No continente africano, já são conhecidas as 24 nações apuradas para o Campeonato Africano das Nações, nas quais encontramos duas lusófonas, Angola e Moçambique, ficando de fora Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe.
Em entrevista exclusiva à RFI, Aurélio Buta, defesa luso-angolano do Reims, analisou o apuramento da selecção das Quinas e da selecção angolana.
De referir que os quartos-de-final da Liga das Nações decorrem em Março de 2025, enquanto a fase final do Campeonato Africano das Nações vai ser disputada de 21 de Dezembro de 2025 a 18 de Janeiro de 2026.
Chegamos assim ao fim deste Magazine Desporto.
No magazine desportivo desta sexta-feira falamos da Taça das Nações Africanas 2025, em Marrocos. A prova vai contar com duas seleções lusófonas: Angola e Moçambique. A Selecção de Moçambique venceu esta terça-feira, 19 de Novembro, a Guiné-Bissau por 2-1, garantindo a qualificação para a fase final da CAN.
Pelo segundo ano consecutivo, a selecção de Moçambique alcança a fase final da CAN. O internacional moçambicano, Manuel Bucuane, conhecido por Tico-Tico, realça a importância do apuramento. Para o antigo jogador da selecção de Moçambique esta qualificação deve-se ao "espírito de união de grupo" e ao facto de a "selecção moçambicana estar a crescer".
Penso que a união do grupo é a mesma desde que Chiquinho entrou. A equipa está a crescer a olhos vistos. Antes, tínhamos muitas dificuldades em ganhar jogos fora de casa, um empate era uma vitória para nós. Com este grupo é diferente, conseguem arrancar pontos fora de casa. A equipa é coesa e regular. Tem subido bastante no ranking nos últimos tempos. O Chiquinho já foi nomeado, por duas vezes, como um dos melhores treinadores da África.
O internacional Tico-Tico descreve a selecção moçambicana como uma equipa que tem conquistado o apoio do público, destacando o espírito de luta de jogadores como Reinildo, que joga no Atlético de Madrid, e que transmite energia tanto à equipa como aos adeptos.
Na defesa temos o Reinildo, que joga no Atlético de Madrid, é um jogador com muita garra e quando ele joga aqui, em Maputo, o público vibra com a entrega dele. É um jogador que não se poupa. Isso transmite uma certa energia na equipa e também ao público. Na equipa temos, ainda, Dominguez que já está com 41 anos, que é o nosso capitão. Já não tem a mesma energia, a mesma estrutura física, mas é muito aclamado pelo público e quando ele joga traz alegria.
A selecção moçambicana tem mostrado um bom desempenho, embora tenha enfrentado dificuldades nas competições passadas. Segundo Tico-Tico, a aposta na parte psicológica da equipa foi evidente, com jogadores mais jovens a acreditar que podem competir com as melhores selecções africanas.
Quero acreditar que neste próximo ano Moçambique vai conseguir aquilo que nunca conseguiu antes, que é uma vitória, pelo menos na competição e - até mesmo - passar para outra fase, porque não? Vai depender da sorte no sorteio. Estou em crer que no próximo ano, continuando com esse crescimento, termos uma equipa que possa trazer mais alegrias, ganhar um jogo, porque nunca ganhamos um jogo a esse nível.
A Alemanha apurou-se para as meias-finais da Taça Davis em ténis, ao eliminar o Canadá em dois encontros de singulares, e defronta os Países Baixos na primeira meia-final desta sexta-feira, 22 de Novembro. Os Países Baixos, que afastaram a Espanha na despedida de Rafael Nadal. José Morgado jornalista e comentador de tenis está em Málaga a acompanhar a Taça Davis, onde acompanhou o último encontro de Rafael Nadal e a cerimónia de despedida.
Foi especial, comovente e emocionante. Se foi a altura? Não sei. Tenho sempre muitas dúvidas em relação a isso porque acho que era difícil fazer uma despedida à altura de Nadal. Foi um pouco ingrato porque, ao contrário do que aconteceu, por exemplo, com Roger Federer, quando Federer se retirou, sabia-se exactamente qual era o dia. Foi possível convidar e ter lá as pessoas presentes. Achei que o Nadal estava um pouco sozinho no campo. Achei que deviam ter permitido que a família dele entrasse em campo. A família estava nas bancadas e ele pareceu-me um pouco isolado de tudo e, obviamente, faltaram-lhe alguns elementos fundamentais. Faltaram os seus rivais Novak Djokovic e Roger Federer.
Com 92 títulos conquistados, entre eles 22 Grand Slams, Rafael Nadal inscreveu o seu nome na história do ténis. Os 14 títulos em Roland-Garros são um feito único, um recorde absoluto que lhe garantiu o título de "rei da terra batida". Mais do que números e troféus, a história de Nadal fica marcada pela perseverança, pela paixão pelo ténis e pelo respeito que conquistou tanto dentro como fora dos cortes.
Acho que é um exemplo a seguir e não apenas no ténis, mas há milhares de miúdos que começaram a jogar ténis por vê-lo a jogar desde pequenos. Conheço alguns exemplos, até de atletas portugueses conhecidos. Por exemplo, temos um futebolista português, o André Horta, internacional, que joga no Sporting de Braga, que tem a cara de Nadal tatuada na perna. O capitão da selecção portuguesa de hóquei em patins é um dos maiores fãs de Nadal que eu conheço. Ele é uma inspiração não apenas enquanto atleta, mas enquanto no modo de estar na vida. E isso é o melhor que se pode pedir quando se questiona que legado é que determinada pessoa deixa. O ténis não é só números, mas 14 títulos em Roland Garros é quase inacreditável - só de ser dito é uma coisa completamente impensável e completamente irrepetível na história da modalidade. Só participar em Roland Garros 14 vezes já é difícil para qualquer jogador, significa que se tem que estar 14 anos ao mais alto nível. Imagine-se o que é ganhar 14 vezes este facto inacreditável.
As meias-finais desta sexta-feira e sábado põem frente a frente a Alemanha com os Países Baixos e a Itália e a Austrália. José Morgado conta-nos o que se pode esperar desta Taça Davis.
A Itália é favorita. Ontem, passou por dificuldades perante a Argentina, por isso, obviamente, não vai ser fácil. A Austrália tem uma equipa muito forte. Vamos ver como corre a outra meia-final porque está tudo muito em aberto. Os Países Baixos, como dissemos, surpreendeu a Espanha. Estou em crer que eles são ligeiramente favoritos entre a Alemanha. A Alemanha não tem Zverev, mas ainda assim ganhou ao Canadá. Vai ser uma eliminatória interessante. Se tivesse que arriscar, arriscaria na Itália.
Cabo Verde foi eliminado na fase das qualificações do Campeonato Africano das Nações 2025, depois de perder dois jogos, incluindo um em casa, contra o Botswana. O analista desportivo cabo-verdiano, Cardoso da Silva, elogia o desempenho d' Os Tubarões Azuis e aponta um "erro psicológico e táctico" nos jogos frente ao Botswana. Angola já está qualificada para a CAN25. A Guiné-Bissau enfrenta Moçambique esta terça-feira, 19 de Novembro. Apenas uma das duas selecções vai conseguir o apuramento.
RFI: Cabo Verde foi eliminado depois de ter chegado aos quartos-de-final do Campeonato Africano das Nações de 2023, na Costa do Marfim. O que é que aconteceu?
Cabo Verde está num bom patamar e não ter ido à CAN é um percalço e obviamente que todos os cabo-verdianos estamos tristes. O futebol tem destas coisas e eu continuo a defender que Cabo Verde só não vai para o CAN porque perdeu com a equipa que, a priori, todos estávamos a contar que era a equipa mais fácil do grupo. Não vou dizer que os jogadores se mostraram arrogantes e não pensaram no jogo, longe de mim, mas Cabo Verde não podia perder dois jogos, inclusivamente em casa, com o Botswana, que na altura não tinha nenhum ponto. Foram dois jogos seguidos e vem na sequência da parte psicológica: Cabo Verde perdeu em casa e depois contra o Botswana.
Foi excesso de confiança?
Eu não acredito que tenha sido excesso de confiança porque os jogadores já têm uma certa experiência, os jogadores já conhecem a CAN, sabem que qualquer jogador quer estar na montra, neste caso concreto do futebol cabo-verdiano porque nós passamos de Cabo Verde para a África e, obviamente, os jogadores ganham um estatuto a nível da própria selecção cabo-verdiana e depois vão para CAN. A partir daí, acredito piamente que todos os jogadores da selecção de Cabo Verde estão tristes porque já não tem hipótese de estar nesta montra do futebol africano, onde existem vários empresários que vão ver os jogadores numa grande competição. A equipa talvez esteja convencida que jogando com o Botswana em casa poderia ser um jogo extremamente fácil. Isto não quer dizer que os jogadores desprezaram o adversário, mas os jogadores deviam ter outra postura contra o Botswana porque quando o adversário marcou o golo - a partir daí, os jogadores saíram à procura de tentar pelo menos empatar e ganhar. Aqui começa a parte psicológica e os jogadores começam a ter aquele nervoso miudinho, começam a ter falta de clarividência e a partir daí as coisas ficaram muito mais difíceis.
Depois Cabo Verde joga contra o Egipto, que é uma seleção fortíssima durante toda a primeira parte, temos de ser honestos, a equipa do Egipto fez tudo que queria da selecção de Cabo Verde. Na segunda parte, foram feitas alterações do treinador e não critico porque não estou com eles, não estou a treinar com eles, não estou a acompanhá-los, mas de qualquer maneira, aquela equipa que jogou na segunda parte, devia ter jogado a primeira parte porque aqueles jogadores deram outra dinâmica à equipa, marcámos o golo do empate, tentámos tudo para tentar contrariar o favoritismo que a equipa do Egipto trazia para Cabo Verde. Ficou provado que se nós jogássemos a primeira parte, como jogamos a segunda parte, possivelmente o resultado poderia ter sido outro. Nós já sabíamos que o Botswana tinha empatado com a Mauritânia e a partir daí já havia sete pontos para a equipa adversária e nós tínhamos que obrigatoriamente vencer o Egipto e depois tentar vencer a Mauritânia porque nós estávamos em desvantagem em relação ao Botswana, que tinha duas vitórias sobre Cabo Verde. Aí tornou-se ainda muito mais difícil para a selecção cabo-verdiana porque nós já sabíamos o resultado do Botswana - Mauritânia e não nos convinha pelo menos empatar, quanto mais perder, tínhamos que ganhar. Por vezes quando existe obrigatoriedade de vencer um jogo e já sabem que existe a parte psicológica, que às vezes o treinador não controla essa.
É preciso que a seleção cabo-verdiana trabalhe a parte psicológica. Dizia que os jogadores estão desiludidos, os adeptos decepcionados. O que é que faltou?
Um estádio com cerca de 15.000 pessoas quase vazio e diminui a capacidade de resposta dos próprios jogadores porque é um desânimo total. Ninguém gosta de jogar numa sala de espetáculos, como é o caso do Estádio Nacional, praticamente vazio, e a partir daí afecta um pouco os jogadores. Ninguém pode fugir disso. A partir daí, o público não tem vindo a acreditar nos últimos tempos. Quanto mais depois da derrota frente a Botswana em casa. A partir daí, quase que houve um divórcio - a hora não era convidativa, porque 15h00 muita gente trabalha - mas eu continuo a defender quando a selecção está a jogar bem, quando a selecção tem o público ao seu lado, o público corre atrás da selecção e isto dá uma sensação que afetou um bocadinho os jogadores. Eles foram sérios, foram honestos, foram profissionais, lutaram muito, principalmente na segunda parte porque nós não podemos fugir: o Egipto foi uma equipa totalmente diferente para melhor em relação a nós. Durante toda a primeira parte trocou a bola muito bem, até aquele estilo carrossel. Havia no lugar certo um jogador do Egipto.Não podemos discutir porque o Egipto tem um estatuto. O Egipto tem uma performance em África, tem outros jogadores, tem outro nível e a partir daí nós temos que respeitar.
Mas existe um pequeno divórcio entre o público e os jogadores, isso é evidente por uma razão muito simples: Cabo Verde perdeu dois jogos seguidos e ficou mais ou menos na corda bamba para tentar passar para a CAN. Com o empate com o Botswana e Mauritânia, as coisas ficaram muito mais difíceis e muito mais complicadas. Quando nós vamos competir com a máquina de calcular na mão, os jogadores sentem isso porque são humanos e, se a equipa tivesse uma vantagem pontual em relação ao segundo lugar, obviamente que o estado psicológico dos jogadores era totalmente diferente. Não era o caso porque Cabo Verde estava a jogar contra vários factores que não são bons para o próprio futebol. A equipa já sabia que tinha que vencer, a equipa não estava a funcionar psicologicamente durante largos períodos e tecnicamente, fisicamente.
O divórcio que existe entre o público e os jogadores, o receio de não irmos para o CAN, que é uma prova a que nós estamos habituados a ir e no último ano nós tivemos uma prestação bastante positiva. A partir daí as coisas ficaram muito mais complicadas. Agora não me cabe a mim dizer o que o treinador e equipa técnica vai fazer aos jogadores; que estão afectados psicologicamente, estão, que precisam de um tratamento de choque, precisam, que os jogadores devem recuperar moralmente para encararem outras competições, inclusivamente as eliminatórias do Campeonato do Mundo, têm que fazer isso. Agora, se é difícil, se é fácil, eu não sei dizer, porque eu não trabalho com eles, não treino com eles, não conhece a capacidade física dos jogadores, não conheço a capacidade atlética dos jogadores, não conheço a capacidade mental dos jogadores e, partir daí é a responsabilidade total da equipa técnica.
Guiné-Bissau e Moçambique têm encontro esta terça-feira. É uma partida crucial para garantir uma vaga no CAN Marrocos 2025. Apenas uma destas duas seleções passa à próxima fase. Angola já está qualificada para a fase final e espera-se que deste encontro, Guiné-Bissau e Moçambique, uma segunda selecção lusófona marque presença na edição do próximo ano da CAN.
Quer Guiné-Bissau, quer Moçambique fazem parte da CPLP e obviamente, nós temos essa ligação umbilical através da língua e da história. Acho que essas duas equipas têm que dar o seu máximo, têm que fazer de tudo para tentarem colocar como foco principal o CAN. Não sei sinceramente qual delas está melhor, mas eu também tenho que pensar que os treinadores vão trabalhar a parte psicológica porque as duas equipas não podem perder, têm a ganhar por estar na CAN. Porque se nós formos analisar tudo aquilo que nós já dissemos em relação à selecção de Cabo Verde, se reparar a equipa de Angola que eu vi a jogar há dias, dá gosto e dá para ver, mas aquilo é trabalho. Ninguém pode esconder isso. Quando os treinadores trabalham bem, conseguem tirar o máximo dos jogadores, dá gosto e dá prazer ver qualquer adepto do futebol em ver um bom jogo. Eu acredito que os treinadores quer Guiné-Bissau, quer Moçambique, estão a incutir no espírito dos seus jogadores de fazerem o melhor, de darem o melhor porque têm um objectivo único chegar numa grande competição africana.
O que é que se pode esperar do encontro de amanhã?
É um jogo de cortar o coração. É um jogo que ninguém pode falhar. As coisas têm que correr tudo bem, tem que haver uma concentração competitiva, quer da Guiné-Bissau, quer de Moçambique, durante os 90 minutos e a compensação. Costumo dizer, os jogadores têm que ser adultos, os jogadores têm que ser experientes, os jogadores têm que pensar no jogo de uma forma bastante positiva, mas que a Guiné quer ganhar, Moçambique quer ganhar, os dois treinadores vão fazer de tudo para tentarem colocar em prática e colocar dentro do campo os argumentos para tentar vencer o adversário e estar na CAN. Mas é um jogo de cortar o coração e ninguém tem dúvidas. São duas boas selecções. Querem estar na CAN e a partir daí as coisas ficam muito mais complicadas para qualquer treinador. A equipa técnica é só na parte psicológica. Quem for mentalmente mais forte, quem for tacticamente mais forte, eu acredito que vencerá o jogo.
Para se qualificar, a Guiné-Bissau precisa de vencer Moçambique no Estádio Nacional 24 de Setembro, em casa, em Bissau, por uma margem de duas bolas para se apurar para a Taça das Nações Africanas de 2025. Moçambique ocupa a segunda posição do grupo com oito pontos, enquanto a Guiné-Bissau, a terceira com cinco. Um empate é suficiente para garantir a vaga aos Mambas.
Portugal apurado na fase de grupos da Liga das Nações
A selecção portuguesa enfrenta esta segunda-feira, 18 de Novembro, a Croácia, no último jogo da fase de grupos da Liga das Nações. No último encontro da quinta jornada, Portugal venceu em casa, no Estádio do Dragão, por 5-1 à Polónia. No final do encontro Bernardo Silva comentou o jogo:
Parecem quase dois jogos diferentes, porque a primeira parte foi bastante má. A segunda prte foi muito boa e, portanto, muito felizes pela qualificação, muito felizes pelo primeiro lugar e por esta vitória. Sem dúvida que aquela primeira parte deixou a desejar e temos de fazer melhor, porque em alguns momentos jogando assim podemos ir para o intervalo com outro resultado, que faça com que as coisas sejam mais difíceis de dar a volta, mas estamos satisfeitos, principalmente pela resposta da equipa depois do mau momento. Estamos muito satisfeitos com os três pontos
Cristiano Ronaldo marcou dois golos, somando um total de 910 golos na carreira.
"Tudo depende do tempo que ele queira jogar futebol. É uma questão de tempo pela quantidade de golos que ele marca pela nossa selecção e no Al-Nassr, agora, vai sempre fazer golos porque é um jogador que mais jovem ou mais velho, a parte da finalização do trabalho dentro da área ele nunca vai perder, depende da disponibilidade dele, depende se ele quer jogar só mais dois anos, se calhar mais três, mais quatro são mais um, mas já não está nada mal. 910 não está nada mal."
Ruben Amorim foi para o Manchester United. Bernardo Silva joga no clube rival, o Manchester City, abordou o tema. Falou também de Hugo Viana, director desportivo do Sporting, que no final desta temporada se vai juntar ao City.
"É um bocadinho diferente porque não vai para o meu lado de Manchester. Fico feliz só pelo facto de termos mais um português a representar o nosso país ao mais alto nível, mas para mim é completamente indiferente, porque eu estou do outro lado e estou a lutar pelos meus objectivos. É muito bom ter uma representação tão forte como nós temos o melhor campeonato do mundo e termos agora mais um treinador e mais um dirigente, esse sim para o meu lado. Na próxima época, Hugo Viana Mais representação de portugueses e, portanto, muito orgulho. Sem dúvida um país que que é tão pequenino mas que é tão grande e ao mesmo tempo tem uma importância tão forte no futebol"
O tenista italiano Jannik Sinner venceu o primeiro Masters frente ao norte-americano Taylor Fritz, pelos parciais de 6/4 e 6/4. Aos 23 anos, o número um do mundo soma o 18.º título, oitavo só na temporada de 2024.
O programa “Knockout: no tires la toalla”, ou não atires a toalha ao chão, em português, está presente em 10 prisões do México e promove a reinserção social dos reclusos através da prática do desporto. Deste programa já saíram 100 professores de boxe certificados e 90% dos reclusos que o frequentam afirmam ter deixado de usar drogas.
O México é o 10º país no Mundo com maior número de presos e o quarto em termos de criminalidade e violência generalizada. Um quadro preocupante e que mantém o país nos números cimeiros no que diz respeito à insegurança da sua população, mas que pode ser combatido através da prevenção e da reinserção prisional.
Desta necessidade de intervenção nos meios mais pobres, como o famigerado bairro de Tepito na Cidade do México, nasceu o programa da associação Red Viral, o “Knockout: no tires la toalla”, ou não atires a toalha ao chão, em português. Este programa tem utilizado o boxe nos últimos 10 anos para motivar os mais e menos jovens para saírem do mundo das drogas e do crime nos bairros mais complicados do México. Eunice Rendon, coordenadora deste projecto, esteve em Paris e falou à RFI de como nasceu a ideia.
"Trabalhamos em bairros difíceis, com campeões de boxe, e isso é algo muito poderoso. O resultado que obtivemos nessas comunidades, por exemplo, em Tepito, que é um bairro muito conhecido por coisas más, é que vimos que os jovens e as crianças ficaram muito motivados ao serem ensinados por campeões. Desenvolveu-se um sentimento de pertença e também um modelo positivo nestas comunidades, o que é muito difícil. Foi por isso que decidimos trabalhar escolhemos o boxe. Mas após dez anos de trabalho, posso temos provas através de dados estatísticos que o boxe não só é um bom desporto para a saúde mental, para o desenvolvimento físico, para a disciplina, para o trabalho em equipa, como também ajuda muito a sair das adições. O resultado que nos orgulha mais é que 90% dos nossos utilizadores deixam de consumir drogas, mesmo as mais difíceis, como a heroína. E disseram-nos que isso se deve ao facto de o boxe se tornar para eles uma droga. E também porque, enquanto quiserem estar no ringue e serem bons, é um desporto muito difícil. Por isso, se não tiverem em boas condições físicas, se fumarem marijuana e se fizerem outras coisas más para eles, não podem combater", explicou a coordenadora.
Este programa saltou então dos bairros difíceis do México para as prisões. Actualmente o Knockout existe 10 prisões mexicanas e tocou nos últimos 10 anos cerca de 6.500 pessoas, proporcionando aos reclusos treinos diários e um acompanhamento especializado a nível da saúde mental. Este não foi um programa fácil de introduzir, já que muitos directores de prisões temiam estar a dar aos reclusos ferramentas para aprenderem a lutar.
"No início, os directores ficaram zangados porque pensavam que lhes íamos mostrar como lutar. Depois, após alguns meses do programa em trabalhávamos mais com as pessoas que estavam quase a serem libertadas e no final das suas penas, foram os próprios directores da prisão a pediram-nos para trabalharmos também com os reclusos mais difíceis e mais problemáticos, porque verificaram que os nossos reclusos estavam muito mais calmos e que estavam a aprender outras capacidades, porque não se trata apenas de boxe, é um modelo abrangente com preocupações emocionais, o que é muito importante. A isto juntamos formações de reconciliação e perdão. Portanto, é muito abrangente", disse Eunice Rendon.
Os reclusos treinam todos os dias, mas têm também consultas individuais com psicólogos, terapia de grupo ainda encontros em vídeo com a família que os espera cá fora, reconstruindo os laços muitas vezes feridos pela criminalidade que os conduziu à prisão. A participação neste programa leva também a uma mudança física, que faz com que muitos reclusos queiram integrar o projecto, cirando longas listas de espera.
"Não temos problemas em ter reclusos que queiram integrar o nosso programa, até temos pessoas a mais, por isso, temos uma forma muito específica de selecionar as pessoas que vão participar. É algo muito aspiracional. Isso é bom para nós, eles querem participar no nosso programa porque podem ver os resultados nos seus pares, porque, desde logo, eles mudam fisicamente. No início, têm uns quilos a mais, andam tristes e cabisbaixos. E quando entram no nosso programa, ficam muito em forma, com músculos e tudo. Portanto, mudam fisicamente, mas também mentalmente. E ficam pessoas muito mais calmas, sem ansiedade, sem depressão, porque às vezes eles têm esse tipo de problemas. Muitos dos reclusos com os quais trabalhamos também foram vítimas de violência quando eram crianças ou quando eram jovens. Por isso, são necessários estes modelos abrangentes para aumentar a sua autoestima e também para lhes dar ferramentas para a vida", explicou Rendon.
Se ter reclusos que queiram participar no programa não é difícil, o mesmo não se pode dizer de trabalhar com as autoridades. As constantes mudanças governamentais fazem com que seja difícil encontrar fundos para este programa que é certificado pelo Conselho Mundial do Boxe, o que levou o Knockout e Eunice Rendon a procurarem ajuda fora do México, nomeadamente através do programa Scale up do Forum da Paz de Paris que a trouxe até à capital francesa.
"Penso que o mais difícil é trabalhar com os governos, porque já lá estamos há dez anos, o que significa que mudámos de governo pelo menos três ou quatro vezes e, de cada vez, temos de os convencer novamente. Eu costumava trabalhar para o governo, por isso conheço os fundos governamentais, mas, com a orientação que recebemos através do programa do Forum da Paz, mudámos também os nossos alvos e este ano vamos trabalhar com três empresas francesas: AXA, EDF e Yves Rocher. Aqui ensinaram-nos a trabalhar com outros tipos de parceiros, o que é muito útil para nós. E também, por exemplo, hoje estivemos com uma das chefes da Unesco. Ela quer que a ajudemos, porque muitos países da América Latina e de outras regiões do mundo estão a perguntar-lhe sobre programas eficazes para trabalhar com jovens com problemas ou gangues. Por isso, ela estava muito interessada em trabalhar com o nosso modelo", concluiu.
As solicitações para Knockout não páram de chegar e este programa já foi adoptado em duas prisões da Argentina, tendo recebido solicitações dos Estados Unidos e outros países da América do Sul. Até agora, já saíram 100 professores de boxe formados através deste programa e reconhecidos pelos Conselho Mundial do Boxe. São estes professores que voltam agora às prisões para ensinar aos reclusos as técnicas do boxe, mas também como reintegrar a sociedade longe do crime.
O racismo no desporto é um reflexo da sociedade, onde o discurso de ódio e incitamento ao racismo no espaço público tem crescido nos últimos anos, mas tem um verdadeiro impacto nos atletas, como afirma o professor catedrático Sidónio Serpa em entrevista à RFI.
Em Março, o jogador Vinicius Junior chorou numa conferência de imprensa ao falar dos insultos racistas aos quais é sujeito quando sobe aos relvados espanhóis para actuar pelo Real Madrid. Mais recentemente, em França, o ministro do Desporto veio dizer que os jogos vão ser parados sempre que haja insultos racistas ou homofóbicos e que a equipa da casa pode mesmo perder o jogo caso os adeptos adoptem uma postura anti-fair play.
Para o professor catedrático Sidónio Serpa, especialista na psicologia do Desporto e o primeiro psicólogo a integrar uma equipa olímpica em Portugal, o desporto é um espelho da sociedade e com o discurso de ódio a crescer na política e ampliado nas redes sociais, também o racismo chega aos atletas fora e dentro de campo.
"O desporto é a expressão da sociedade onde se integra e onde correm os mesmos movimentos e os mesmos tipos de comportamentos, às vezes aumentados, outras vezes filtrados. Mas a base são os movimentos sociais. E é evidente, isto não é segredo para ninguém. que nós encontramos isso todos os dias, que a sociedade ocidental, que é aquela nos situamos, envolve uma agressividade crescente em vários domínios, designadamente no domínio político, onde as discussões não são discussões ideológicas teórica, como era tradicional, mas que se baseiam na oposição, na agressividade, nos insultos. O desporto dá a expressão emoções e emoções positivas e emoções negativas. Mas o desporto é eminentemente emocional. Associado a isto e, portanto, aqui gera-se já uma possibilidade de expressão de emoções e de que podem determinar comportamentos agressivos que sempre existiram, sempre existiram. Não seriam tão divulgados como são agora pela do acesso aos media e às redes sociais, mas também não eram tão ampliados pelas situações de crise não terem as características que têm situações actuais", explicou o académico português.
Estes fenómenos sociais que se multiplicam em estádios um pouco por todo o Mundo, têm impacto nos atletas, quer seja na sua saúde mental como no seu desempenho desportivo.
"O impacto no atleta depende do atleta. Depende da sua capacidade de regulação emocional, de gestão, as situações de stress e tensão, da sua resiliência, Mas potencialmente tem uma carga negativa de instabilidade. É verdade que alguns atletas se podem deixar abater, digamos, e, portanto, ser negativamente influenciados por estes insultos. Mas também há outros que reagem da forma contrária, que é perante uma situação agressiva, vão puxar ainda mais energia para, através do seu desempenho maximizado, responderem aos insultos que são dados. Mas há aqui duas questões. Há uma questão ética e moral de respeito pelas pessoas que são os jogadores. E essa questão tem de ser protegida. Esse aspecto tem que ser protegido e tem que haver regulamentos. Os regulamentos existem, mas tem que tem que haver punição para quem não cumpre. E depois, por outro lado, existe o efeito do rendimento desportivo que do meu ponto de vista é secundário, porque em primeiro lugar está a pessoa, mas existe de facto esse efeito no rendimento desportivo", concluiu Sidónio Serpa.
Este fim-de-semana encerra-se um novo ciclo nas diferentes provas europeias de futebol masculino visto que a partir da próxima semana, os jogadores estarão à disposição das selecções.
Durante esta semana realizou-se a quarta jornada da fase regular da Liga dos Campeões europeus. Após quatro dos oito jogos a realizar nesta primeira fase, os ingleses do Liverpool lideram com 12 pontos, isto significa que venceram todos os jogos.
No segundo lugar, uma das surpresas, os portugueses do Sporting CP que contam com dez pontos, bem como os franceses do Mónaco e do Brest, e os italianos do Inter de Milão, ambos com a mesma pontuação.
Em entrevista à RFI, Alexsandro Ribeiro, defesa brasileiro do Lille, falou da equipa do Sporting Clube de Portugal, visto que o clube francês perdeu na primeira jornada frente aos portugueses por 2-0 em Lisboa.
Numa altura em que os lisboetas vão perder o treinador Rúben Amorim, que está de saída para o Manchester United, Alexsandro Ribeiro acabou por elogiar os leoninos, mas também lembrou que é normal um técnico agarrar as oportunidades que tem pela frente.
O treinador português do Sporting, Rúben Amorim, vai ingressar nos ingleses do Manchester United, isto após o jogo para o campeonato português frente ao Sporting de Braga a realizar no domingo 10 de Novembro.
Continuando a descer na tabela classificativa da fase regular da Liga dos Campeões, encontramos os franceses do Lille no 14° lugar com sete pontos. Para além da derrota frente ao Sporting CP, o Lille venceu o Real Madrid por 1-0, derrotou o Atlético de Madrid por 3-1 e empatou a uma bola frente à Juventus.
Em entrevista à RFI, Alexsandro Ribeiro, defesa brasileiro do Lille, analisou o empate concedido frente aos transalpinos.
Alexsandro Ribeiro, defesa de 25 anos do Lille, já representou o Flamengo e o Resende no Brasil, bem como o Praiense, o Amora e o Chaves em Portugal.
De notar ainda, no que diz respeito aos clubes portugueses e franceses, que o Benfica está na 19ª posição com seis pontos, enquanto o Paris Saint-Germain ocupa o 25° lugar com quatro pontos em quatro jornadas.
Passamos ao campeonato francês da primeira divisão,Este fim-de-semana decorre a 11ª jornada numa liga francesa liderada pelo Paris Saint-Germain com 26 pontos em 30 possíveis.
Nesta jornada, os parisienses deslocam-se ao terreno do Angers e têm a garantia de continuar no primeiro lugar durante a paragem para as selecções visto que o Marselha e o Mónaco, que partilham o segundo lugar, têm 20 pontos, seis de atraso em relação ao clube da capital francesa.
Nesta liga gaulesa, a RFI foi à descoberta do defesa central brasileiro Jubal, que tinha falado ao nosso microfone na precedente subida do clube do Auxerre à primeira divisão. Após uma passagem pelo segundo escalão, o Auxerre regressou à primeira divisão.
Actualmente o clube ocupa o décimo lugar com 13 pontos, isto após um triunfo expressivo por 4-0 frente ao Rennes na jornada precedente.
Em entrevista exclusiva à RFI, Jubal Júnior, de 31 anos, abordou este regresso ao principal escalão do futebol francês, mas antes disso o defesa brasileiro analisou o triunfo perante o Stade Rennais.
Jubal, central do Auxerre, já representou o Santos no Brasil, bem como o Arouca e o Vitória de Guimarães em Portugal, entre outros clubes.
Nesta sexta-feira, 08 de Novembro, o Auxerre desloca-se ao terreno do Marselha, segundo classificado.
Por fim, nas outras modalidades,O ATP Masters de ténis, o último grande torneio de ténis masculino da temporada, decorre em Turim, em Itália, a partir deste domingo e junta os oito melhores tenistas na vertente singulares, bem como os oito melhores pares.
Lígia Anjos dá-nos conta dos desafios desta prova e traz-nos a entrevista exclusiva do tenista brasileiro Marcelo Melo.
De referir ainda que do lado dos lusófonos, no ranking mundial, o português Nuno Borges está actualmente no 33° lugar, enquanto o brasileiro Thiago Seyboth Wild esta na 74ª posição.
Chegamos assim ao fim deste Magazine Desporto.
O Campeonato Francês da primeira divisão de andebol masculino conta com nove jornadas já realizadas antes da paragem internacional onde decorrem várias provas de selecções.
Neste momento, o Paris Saint-Germain lidera com 18 pontos, isto significa nove vitórias em nove jogos. O Nantes com 16 pontos, bem como o Montpellier e o Toulouse com 14 pontos, tentam seguir o ritmo da equipa parisiense.
Durante o passado fim-de-semana, houve um duelo entre o Tremblay e o Istres, dois clubes primodivisionários que tentam assegurar a manutenção nesta primeira divisão que conta com 16 equipas e em que as duas últimas descem ao segundo escalão.
O Tremblay, clube da região parisiense, venceu por 36-34 o Istres, equipa do Sul da França num jogo que decorreu no Palais des Sports da cidade de Tremblay-en-France.
Seis atletas lusófonos estiveram presentes dentro das quatro linhas: os portugueses Tiago Rocha e António Areia, bem como os brasileiros Uelington da Silva Ferreira e Jean-Pierre Dupoux do lado do Tremblay, enquanto no Istres estavam o cabo-verdiano Edmilson Araújo e o brasileiro Guilherme Borges Moraes Silva.
A RFI teve a oportunidade de falar com Edmilson Araújo, internacional cabo-verdiano que ingressou este ano no plantel do Istres proveniente do Sporting CP.
Em declarações exclusivas, o internacional cabo-verdiano realçou o bom percurso do Sporting CP na Liga dos Campeões, onde ocupa o quarto lugar após sete jornadas.
Mas antes disso, Edmilson Araújo abordou a sua chegada ao campeonato francês, e também analisou a derrota frente ao Tremblay num jogo em que marcou três golos e também foi expulso.
Edmilson Araújo, internacional cabo-verdiano de 30 anos, vestiu a camisola do Sporting CP durante 17 anos e passou, igualmente, pela equipa romena do Minaur Baia Mare.
No fim da partida a contar para a décima jornada, o internacional português António Areia, mostrou-se satisfeito com o triunfo do Tremblay, ele que marcou cinco golos. Uma exibição que foi importante segundo o andebolista antes de rumar aos trabalhos da selecção.
António Areia, andebolista português, já vestiu as camisolas do Belenenses, do SL Benfica e do FC Porto em Portugal, tendo vencido, entre outros títulos, cinco campeonatos de Portugal.
O Tremblay ocupa actualmente o 12° lugar com sete pontos, enquanto o Istres está na sétima posição com oito pontos na tabela classificativa da liga francesa. Na próxima jornada, entre 14 e 15 de Novembro, o Istres vai receber o Toulouse, enquanto o Tremblay vai deslocar-se ao terreno do Chambéry.
O Campeonato francês tem uma paragem devido aos compromissos das selecções. Portugal vai iniciar a fase de qualificação para o Europeu 2026 com dois jogos frente à Roménia a 7 de Novembro e perante Israel a 10 deste mês.
A selecção cabo-verdiana não tem jogos neste momento, mas em Janeiro de 2025 vai participar pela terceira vez no Campeonato do Mundo da modalidade que decorre na Croácia, na Dinamarca e na Noruega.
Os cabo-verdianos integram o Grupo G com Eslovénia, Islândia e Cuba.
Ao microfone da RFI, Edmilson Araújo, internacional cabo-verdiano que actua no Istres em França, revelou-nos quais são os objectivos para a prova e o que representa vestir a camisola de Cabo Verde nestes eventos internacionais.
De referir que três selecções lusófonas estarão presentes no Mundial: Cabo Verde, Brasil e Portugal.
Chegamos assim ao fim deste Magazine Desporto.
A sétima jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões europeus de andebol ficou encerrada com o empate a 31 golos entre os franceses do Nantes e os espanhóis do FC Barcelona. Após sete jogos, o FC Barcelona lidera o Grupo B, enquanto o Paris Saint-Germain está na liderança no Grupo A.
A Liga dos Campeões europeus de andebol masculino está dividida em dois grupos de oito equipas, sendo que os dois primeiros se apuram para os quartos-de-final, enquanto os clubes entre a terceira e a sexta posições seguem para um play-off. As duas últimas equipas de cada grupo são eliminadas.
A prova conta com dois clubes franceses: PSG e Nantes; e um português: Sporting Clube de Portugal.
Neste momento, na tabela classificativa, após sete jornadas, no Grupo B, o FC Barcelona lidera isolado com 13 pontos, à frente do Nantes com nove pontos.
No Grupo A, os húngaros do Veszprém e os franceses do Paris Saint-Germain partilham a liderança com doze pontos, à frente dos romenos do Dínamo Bucareste com dez, e do Sporting Clube de Portugal com nove.
Na quarta-feira, 30 de Outubro, o Paris Saint-Germain venceu o Sporting Clube de Portugal por 30-28, no ginásio Pierre de Coubertin, na capital francesa, que contou com 3 180 espectadores, casa cheia para o clube parisiense frente à equipa portuguesa.
O jogo foi bastante equilibrado, mas o Paris Saint-Germain, que esteve sempre por cima no marcador, conseguiu arrecadar os dois pontos do triunfo, vencendo com apenas dois golos de vantagem.
Em entrevista à RFI, Francisco Costa, conhecido por 'Kiko', andebolista português do clube lisboeta, analisou a derrota frente aos parisienses, e também abordou o seu estatuto de 'estrela' da equipa leonina.
Kiko Costa, internacional português de 19 anos, já vestiu as camisolas do Colégio dos Carvalhos, do FC Porto e da Artística de Avanca.
Igualmente em declarações à RFI, Pedro Portela, andebolista luso do Sporting CP, fez uma análise do jogo frente ao Paris Saint-Germain, e também fez uma antevisão do encontro que vai decorrer este fim-de-semana frente ao FC Porto.
Pedro Portela, internacional português de 34 anos, já vestiu as cores do Académico de Leiria em Portugal, bem como do Nantes e do Tremblay em França.
Na oitava jornada da Liga dos Campeões, entre 20 e 21 de Novembro, o Sporting Clube de Portugal recebe o Paris Saint-Germain, enquanto o FC Barcelona vai novamente medir forças com o Nantes.
De referir que no campeonato português de andebol masculino,
O Sporting CP e o FC Porto lideram a primeira divisão com 30 pontos, dez vitórias em dez jogos realizados, antes do encontro entre os dois clubes neste sábado, 02 de Novembro.
De notar que o SL Benfica está na terceira posição com 26 pontos e vai defrontar o ABC de Braga que ocupa o quinto lugar com 22 pontos.
Por fim, no ténis,O Masters 1000 de Paris, segundo torneio a ser organizado na capital francesa, prossegue na Accor Arena.
Sem o número um mundial, o italiano Jannik Sinner, que desistiu, sem o segundo no ranking, o espanhol Carlos Alcaraz, que foi derrotado pelo francês Ugo Humbert, e sem o sérvio Novak Djokovic, que detém o recorde de triunfos com sete no torneio parisiense, o grande favorito é agora o número três mundial, o alemão Alexander Zverev.
A seguir o torneio está Lígia Anjos que nos traz as últimas notícias do torneio.
O torneio Rolex Paris Masters decorre até este domingo, 03 de Novembro.
Chegamos assim ao fim deste Magazine Desporto. Até breve.
A nona jornada da primeira divisão francesa de futebol masculino ficou encerrada com o triunfo do Paris Saint-Germain por 3-0 frente ao Marselha. Os parisienses lideram a Ligue 1 com 23 pontos, à frente do Mónaco com 20 pontos, enquanto os marselheses estão no terceiro lugar com 17.
O Paris Saint-Germain recuperou a liderança isolada do campeonato francês após ter triunfado pela sétima vez nesta temporada 2024/2025 e sobretudo com a derrota do Mónaco.
Este fim-de-semana, na nona jornada, foi fim-de-semana de dérbis e de clássico do futebol francês. Os detentores do título de Campeão, os parisienses, deslocaram-se ao terreno do Marselha, o rival, e venceram por 0-3 sem quaisquer dificuldades.
Os golos do Paris Saint-Germain foram apontados pelo português João Neves, pelo francês Bradley Barcola e pelo argentino Leonardo Balerdi, este último sendo defesa do Marselha e tendo marcado na própria baliza.
De notar que o encontro ficou marcado pela expulsão do internacional marroquino Amine Harit aos 20 minutos, deixando o Marselha a dez contra onze.
O PSG lidera com 23 pontos, e agora com seis pontos de vantagem em relação ao Marselha que está na terceira posição.
No dérbi do Sul da França entre o Nice e o Mónaco, foi o Nice que conseguiu conquistar os três pontos com um triunfo por 2-1.
Os tentos do Nice foram apontados pelo marfinense Evann Guessand e pelo francês Gaetan Laborde, enquanto o único tento dos monegascos foi da autoria do suíço Breel Embolo.
De notar igualmente que neste encontro o Mónaco jogou a dez contra onze após a expulsão do brasileiro Vanderson.
Os monegascos permanecem no segundo lugar com 20 pontos, mas deixaram escapar os parisienses, enquanto o Nice está na oitava posição com 13 pontos.
No dérbi do Norte da França, o Lens perdeu em casa por 0-2 frente ao Lille. Tudo ficou definido no tempo adicional do segundo tempo com tentos apontados pelo canadiano Jonathan David aos 98 minutos de grande penalidade, e pelo guineense Mohamed Bayo aos 101 minutos.
O Lille está agora no quarto lugar com 17 pontos, em igualdade pontual com o Marselha, enquanto o Lens ocupa a quinta posição com 14 pontos.
Nesta jornada, a RFI foi à descoberta de dois jogadores lusófonos que chegaram durante este Verão à primeira divisão francesa, Aurélio Buta do Reims e Edimilson Fernandes do Brest.
O Reims recebeu o Brest e perdeu por 1-2. A equipa do Oeste da França triunfou pela quarta vez nesta época com golos do francês Romain Faivre e do internacional guineense, Mama Baldé, o avançado dos Djurtus.
O único tento do clube da cidade dos Reis franceses foi apontado pelo queniano Joseph Okumu.
No fim do encontro, a RFI falou com o defesa luso-angolano do Reims, Aurélio Buta.
O defesa de 27 anos revelou-nos quais são os objectivos da equipa e os pessoais nesta época, mas antes disso Aurélio Buta analisou a derrota do Reims numa época em que a equipa até tem tido bons resultados, estando nos lugares cimeiros da Ligue 1.
Aurélio Buta, defesa do Reims, também já representou o Benfica em Portugal, o Royal Antwerp na Bélgica, e o Eintracht Frankfurt na Alemanha.
Na tabela classificativa, o Reims está no sétimo lugar com 14 pontos, em igualdade pontual com o Lens e o Lyon, quinto e sexto classificados, enquanto o Brest ocupa agora a décima posição com 13 pontos, em igualdade pontual com o Nice e o Estrasburgo, oitavo e nono classificados.
A RFI teve a oportunidade de falar com o internacional suíço com origens cabo-verdianas, Edimilson Fernandes.
O médio do Brest abordou o bom desempenho da equipa na Liga dos Campeões, onde o clube da Bretanha ainda não perdeu após três jornadas, e também admitiu que era um sonho poder actuar na primeira divisão francesa. Mas antes disso, Edimilson Fernandes analisou o triunfo perante o Reims.
Edimilson Fernandes, médio de 28 anos, já vestiu as camisolas do FC Sion e do Young Boys na Suíça, bem como as do Mainz e do Arminia Bielefeld na Alemanha, ou ainda da Fiorentina na Itália e do West Ham na Inglaterra.
De notar ainda que Edimilson é primo de Gelson Fernandes e de Manuel Fernandes, ambos antigos futebolistas.
O Brest terminou no terceiro lugar na época passada e alcançou o apuramento para a Liga dos Campeões, onde, até agora, venceu os austríacos do Sturm Graz e do RB Salzburgo, e empatou a uma bola frente ao Bayer Leverkusen, isto naquela que é a primeira participação da equipa francesa nas competições europeias.
Por fim, esta semana decorre o torneio de ténis de Paris, o Rolex Paris Masters, que conta com um atleta lusófono, o português Nuno Borges.
Uma prova que não conta com o sérvio Novak Djokovic, nem com o espanhol Rafael Nadal. Lígia Anjos faz aqui uma análise deste último torneio parisiense que decorre em Bercy antes de seguir para a cidade de Nanterre, nos arredores de Paris.
O Masters 1000 de Paris, segundo torneio parisiense atrás de Roland-Garros, único Grand Slam francês, decorre até dia 03 de Novembro.
Chegamos assim ao fim deste Magazine Desporto.
A Liga dos Campeões é a maior prova de clubes tanto no futebol como no Andebol.
Esta temporada, no futebol, há um novo formato, um único grupo de 36 equipas em que cada clube realiza oito jogos.
No fim das oito jornadas, as primeiras oito equipas apuram-se para os oitavos-de-final, enquanto os clubes entre o nono e o vigésimo quarto lugares seguem para um play-off. Por fim, as equipas entre o vigésimo quinto e o trigésimo sexto lugares são definitivamente eliminadas.
Após três jornadas realizadas na Liga dos Campeões Europeus, três equipas inglesas lideram a fase regular. Aston Villa e Liverpool têm nove pontos, três vitórias em três jogos, enquanto o Manchester City tem sete pontos.
Quatro equipas francesas: Paris Saint-Germain, Mónaco, Brest e Lille; e duas portuguesas: Benfica e Sporting Clube de Portugal estão presentes.
Nesta jornada o PSG empatou em casa a uma bola frente aos neerlandeses do PSV Eindhoven.
Com este empate o Paris Saint-Germain ocupa o 19° lugar com quatro pontos, enquanto o PSV está na 28ª posição com dois pontos.
A RFI falou com o lateral direito brasileiro do PSV, Mauro Júnior.
O defesa brasileiro admitiu que o resultado até foi positivo frente a uma grande equipa, ele que também tentou a sua sorte com um remate que passou ao lado da baliza.
Mauro Júnior, defesa de 25 anos, também nos revelou que seria um sonho vestir a camisola da Selecção Brasileira.
Mauro Júnior, defesa brasileiro do PSV, já representou o Desportivo Brasil e o Vasco em território brasileiro, bem como o Shandong Luneng na China e o Heracles Almelo nos Países Baixos.
Na próxima jornada, o Paris Saint-Germain vai defrontar os espanhóis do Atlético Madrid, enquanto o PSV vai medir forças com o Girona, clube espanhol.
Passamos agora para o andebol,Na Liga dos Campeões europeus, dois clubes franceses: PSG e Nantes; e um português: Sporting Clube de Portugal participam na prova.
A competição é dividida em dois grupos de oito equipas, sendo que os dois primeiros se apuram para os quartos-de-final, enquanto os clubes entre a terceira e a sexta posições seguem para um play-off.
As duas últimas equipas de cada grupo são eliminadas.
Neste momento, após seis jornadas, no Grupo A, os húngaros do Veszprém e os franceses do Paris Saint-Germain lideram com dez pontos, à frente do Sporting Clube de Portugal com nove.
Na próxima semana, a 30 de Outubro, os parisienses vão defrontar os lisboetas no Ginásio Pierre de Coubertin na capital francesa.
Em entrevista à RFI, Manuel Gaspar, guarda-redes português que actua no Chartres em França, abordou a boa campanha do Sporting, ele que representou o clube lisboeta durante nove temporadas.
Manuel Gaspar vestiu a camisola dos leoninos entre 2014 e 2022, representando agora o Chartres em França.
Actualmente o Chartres está na décima primeira posição na liga francesa com seis pontos, numa prova liderada pelo Paris Saint-Germain com 14 pontos.
Na sétima jornada, o Chartres perdeu por 36-26 na deslocação ao terreno do clube parisiense.
Em entrevista à RFI, Manuel Gaspar abordou o encontro frente ao PSG e igualmente a temporada com o Chartres.
Manuel Gaspar, guarda-redes de 25 anos, para além de ter representado o Sporting Clube de Portugal, já vestiu também as camisolas do Nantes, do Dijon e agora do Chartres em França.
Na próxima jornada, a 25 de Outubro, o Chartres acolhe o Toulouse, enquanto o PSG desloca-se ao terreno do Istres, a 27 de Outubro.
Chegamos assim ao fim deste Magazine Desporto.
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