Bernardo Mello Franco, enviado especial do Jornal Globo para Roma e comentarista da Rádio CBN, fala sobre o encontro do Papa Leão XIV com jornalistas no Vaticano. O pontífice destacou a importância da paz, da liberdade de expressão e do papel responsável da imprensa na sociedade. Em uma fala marcada por empatia e reconhecimento, ele elogiou a coragem de jornalistas que atuam sob regimes autoritários e pediu sua libertação.

Bernardo Mello Franco detalha o centro da mensagem do papa Leão XIV em sua primeira missa. O pontífice destacou que, no mundo de hoje, os bens materiais, o culto ao dinheiro, à tecnologia, ao sucesso e ao poder, estão tomando lugar da fé cristã. Ele defendeu uma vida de mais espiritualidade. A missa foi reservada e celebrada dentro da Capela Sistina. Leão XIV agradeceu aos cardeais que o elegeram e convidou todos a caminharem com ele. Além da missa, o papa tirou a primeira selfie com fiéis ontem à noite e deu um autógrafo.

Bernardo Mello Franco conta que, na chegada da Casa Santa Marta, onde os cardeais estão hospedados para o conclave, três brasileiros tiveram os seus smartwatches confiscados. 'Os cardeais estavam passando pelos detectores de metais quando, de repente, a máquina apitou e eles foram obrigados a entregar esses aparelhos que vão ficar sob custódia da segurança do Vaticano'.

Cardeais se reúnem na Capela Sistina para escolher o novo Papa, em votação marcada por simbolismo e mistério; favoritos existem, mas história recente da Igreja recomenda cautela nas apostas.

Bernardo Mello Franco destaca que o conclave começa, nesta quarta-feira (70, já com a primeira votação. Comentarista destaca as reuniões pré-conclave nas quais os cardiais conversam sobre o futuro da igreja, os desafios do catolicismo, o legado do papa Francisco e, especialmente, qual é o perfil que eles buscam para o novo pontifício. A última reunião foi realizada nesta terça-feira (6).

Direto de Roma, Bernardo Mello Franco destaca que, diferentemente de 2013, o novo conclave ocorre após o luto oficial por um papa morto, com cardeais mais discretos e debate sobre continuidade ou ruptura com o legado de Francisco.

Bernardo Mello Franco analisa os cem dias de Donald Trump a frente do governo dos Estados Unidos. O segundo mandato do republicano tem sido marcado por uma postura agressiva contra o sistema internacional construído após a Segunda Guerra Mundial. Já no campo econômico, o mercado financeiro norte-americano acumula uma queda de até 8%, além da escalada da guerra comercial com a China. Para o comentarista, é possível caracterizar o governo Trump a partir de um perfil nacional-populista, marcado por um viés autoritário.

Bernardo Mello Franco comenta o clima da sucessão do Ministério das Comunicações, com destaque à recusa de Pedro Lucas para ocupar a vaga deixada por Juscelino Filho. Além disso, Bernardo pontua a fragilidade da base do governo Lula no Congresso, comparando a situação à metáfora de um castelo de cartas. Ouça!

Com a morte do Papa Francisco nesta segunda (21), Bernardo Mello Franco fala sobre as ideias do pontífice e a resistência de líderes políticos a seus posicionamentos. ‘O Papa criticava muito a exploração do trabalho, retirada dos direitos trabalhistas, falava muito em solidariedade e, por isso mesmo, foi um papa também muito combatido.’

Bernardo Mello Franco aborda a investigação que envolve o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa. Ele é suspeito de obstruir a investigação sobre a "Abin paralela" e foi intimado pela PF após as denúncias de espionagem no Paraguai. Segundo o comentarista, a situação é "bastante explosiva", com chance de escalar para uma crise dentro do governo.