Míriam Leitão analisa a guerra tarifária entre Estados Unidos e China e destaca a possibilidade de formação de novos blocos comerciais e geopolíticos, "uma das consequências possíveis disso que está acontecendo é que os outros países se organizem para se aproximar muito mais."

China eleva tarifas para 125% e Xi Jinping reage diretamente a Trump. Investidores abandonam títulos americanos e crise se espalha das bolsas para os pequenos negócios nos EUA.

Míriam Leitão analisa a mudança de atitude dos Estados Unidos em relação ao tarifaço. O governo norte-americano afirma que as medidas eram planejadas, no entanto, a decisão começou a ser revisada no mesmo dia. "Esse recuo não faz sentido, ele anunciou as tarifas e no mesmo dia começou a recuar. Isso demonstra uma capitulação diante da pressão do mercado e o impacto disso é imediato", afirmou a comentarista.

Empresas perderam US$ 8 trilhões em valor de mercado em apenas uma semana. Para comentarista, sobretaxas seguem elevadas e conflito entre EUA e China ameaça a economia global.

A guerra tarifária entre atingiu um novo patamar com as recentes retaliações da China e da União Europeia. O país asiático respondendo à imposição de tarifas dos Estados Unidos com aumentos de até 84%. A União Europeia anunciou uma resposta focada em produtos específicos, enquanto o Canadá também fez ajustes em algumas áreas. Míriam Leitão analisa esse cenário e pontua que a estratégia de Trump visa uma reindustrialização dos EUA baseada em um modelo de produção que não se alinha com as necessidades e as realidades econômicas atuais.

Com deputado Arthur Lira propondo resgatar projeto rejeitado no Senado, comentarista destaca que proposta do governo tem lógica própria e não deve ser desfigurada por interesses políticos.

Míriam Leitão avalia os desdobramentos do déficit de R$ 19 bilhões em fevereiro no setor público. Por outro lado, a dívida pública compromete 76,2% do PIB. Ouça!

Para Míriam Leitão, medidas unilaterais dos EUA isolam o país, fortalecem rivais e podem desencadear uma crise global com impacto duradouro na economia mundial.

Míriam Leitão comenta a manhã de volatilidade que os mercados financeiros globais viveram, nesta segunda-feira (7), devido a rumores relacionados à guerra tarifária entre Estados Unidos e China. Inicialmente, os investidores reagiram de forma positiva a um boato de que os Estados Unidos poderiam pausar, por 90 dias, a implementação de novas tarifas sobre produtos chineses. Contudo, a Casa Branca desmentiu o rumor. Esse cenário gerou uma série de oscilações nos preços das ações, moedas e commodities.

Para a comentarista, tarifas unilaterais do ex-presidente dos EUA geram pânico financeiro, alta da inflação e desorganização da economia mundial.