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O Ilustríssima Conversa recebe Cecília Olliveira, jornalista especializada em segurança pública e diretora do Fogo Cruzado, instituto que monitora tiroteios e produz dados sobre a violência armada.
Em seu primeiro livro, Olliveira analisa as origens e as transformações das milícias do Rio de Janeiro, desde os esquadrões da morte da ditadura militar. A autora diz que, nas últimas décadas, as milícias ampliaram tanto seu leque de atividades quanto as áreas que dominam, mas não abandonaram a sua essência, as execuções.
"Como Nasce um Miliciano" defende que essas organizações criminosas inventaram um modelo de negócio muito sofisticado, que pode se expandir para o resto do Brasil, e que as milícias não devem ser entendidas como um poder paralelo. Na verdade, ela diz, estamos diante de parcelas do próprio Estado que agem com o crime e para o crime.
Nesta entrevista, a jornalista fala sobre a responsabilidade do governo estadual na expansão das milícias, a falta de uma política consistente de segurança pública no Rio e a necessidade de uma maior participação do governo federal na área.
Olliveira também discute as razões que levam um policial a se transformar em miliciano. A autora explica as falhas na formação dos oficiais e diz que, hoje, o dinheiro pode importar menos que o desejo de parar de receber ordens e ser humilhado em quartéis para, como parte das milícias, ter status social e afirmar ideais de honra, masculinidade e virilidade.
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O Ilustríssima Conversa recebe Cecília Olliveira, jornalista especializada em segurança pública e diretora do Fogo Cruzado, instituto que monitora tiroteios e produz dados sobre a violência armada.
Em seu primeiro livro, Olliveira analisa as origens e as transformações das milícias do Rio de Janeiro, desde os esquadrões da morte da ditadura militar. A autora diz que, nas últimas décadas, as milícias ampliaram tanto seu leque de atividades quanto as áreas que dominam, mas não abandonaram a sua essência, as execuções.
"Como Nasce um Miliciano" defende que essas organizações criminosas inventaram um modelo de negócio muito sofisticado, que pode se expandir para o resto do Brasil, e que as milícias não devem ser entendidas como um poder paralelo. Na verdade, ela diz, estamos diante de parcelas do próprio Estado que agem com o crime e para o crime.
Nesta entrevista, a jornalista fala sobre a responsabilidade do governo estadual na expansão das milícias, a falta de uma política consistente de segurança pública no Rio e a necessidade de uma maior participação do governo federal na área.
Olliveira também discute as razões que levam um policial a se transformar em miliciano. A autora explica as falhas na formação dos oficiais e diz que, hoje, o dinheiro pode importar menos que o desejo de parar de receber ordens e ser humilhado em quartéis para, como parte das milícias, ter status social e afirmar ideais de honra, masculinidade e virilidade.
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