O que fazer quando um artista que admiramos tem, em sua vida privada, comportamento reprovável? Adriano Brandão e Danilo Silvestre discutem a difícil separação homem-artista: o quanto das atitudes do criador interferem na reputação de sua arte? Como seguir apreciando a obra de uma pessoa que condenamos sem que isso pareça endosso? E mais: é possível ver excelência formal em criações artísticas que refletem valores “suspeitos” de suas épocas? O que o Jaspion tem a ver com tudo isso?
00:07:24 – Homem vs. artista
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Episódios anteriores mencionados: #16, sobre assédio sexual, e o Retrô #5, sobre prisões (e o caso do Goleirobruno)A técnica para induzir relaxamento e sono através de sons se chama ASMRO caso do regente americano James Levine, acusado de ter assediado menores de idade nos anos 60As “pessoas do ano” da revista Time são os quebradores-do-silêncioO artigo do crítico musical do New York Times, Anthony Tommasini, sobre James LevineComo aconteceu em vários outros casos, a obra do filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard foi capturada por nacionalistas e antissemitas, mas ele mesmo não tinha simpatia por essas posiçõesO músico inglês Philip Pickett foi julgado por assédio sexual cometido nos anos 80 e condenado a 11 anos de prisãoA atriz Ellen Burstyn conta o trauma de sua participação em “O exorcista”O controverso Elia Kazan: genial diretor de cinema, dedo-duro durante o mccarthysmoO atacante Robinho foi condenado na Itália a 9 anos de prisão por participar de estupro coletivoC’mon boy! Reviva todo o machismo e misogenia do Fantástico Jaspion. (Em tempo: o nome da produtora é Toei.)O filme de propaganda nazista dirigido por Leni Riefenstahl se chama “O triunfo da vontade” (e, obviamente, não da “verdade”)O colunista do El País, Juan Arias, não gostou da atitude lacradora do denunciador de William Waack