Você já ouviu falar do MST. Mas e se a gente te dissesse que o maior símbolo da esquerda rural brasileira está virando, na prática, uma empresa com capital estrangeiro e aval do próprio governo Lula?

Neste episódio especial, revelamos como Eduardo Moreira — ex-banqueiro, sócio de Felipe Neto e cabeça por trás do ICL — articulou a transformação do MST em ativo financeiro através do mercado ESG. Tudo isso embalado em narrativas de “justiça social”, mas com dinheiro de investidores estrangeiros, aval de Brasília e o silêncio conveniente da imprensa progressista.

Enquanto o povo acredita que luta por reforma agrária, uma nova engrenagem está sendo montada para transformar terras brasileiras em moeda de troca geopolítica. Do Decreto 11.995 ao CRA do MST, passando por conexões com o BNDES, Petrobras e o lobby disfarçado de ativismo no canal MyNews — mostramos como tudo se conecta num projeto que ameaça a soberania nacional.

E no final, a pergunta inevitável: se a Petrobras não pode ter capital estrangeiro, por que o MST pode?

Com Lucas Honorato.

Vivemos uma crise da narrativa.

O fio da meada foi perdido - e com ele, nossa capacidade de compreender a nós mesmos e partilhar o mundo com o outro.

Posts, reels, likes e confissões momentâneas ocupam o lugar da meditação e contemplação. Já não contamos nem ouvimos mais histórias, vivemos pequenas narrativas fragmentadas

A literatura cede espaço a diários emocionais, e o vocabulário simbólico dá lugar a descrições pobres, literais e ao vazias.

Sem narrativa, não há identidade.

Sem identidade, não há mundo comum.

Só fragmentos.

Neste Programa 5o Elemento, Carlos de Freitas, Lucas Honorato, Filipe Trielli e Luigi Marnoto apresentam suas narrativas sobre as narrativas. Então senta e aperta o play que lá vem história.

Estamos testemunhando uma mudança de eixo no poder global. O Ocidente enfrenta crises internas causadas pela economia rentista, pela integração forçada que visa ao planejamento econômico por agentes privados, pela desvalorização das moedas nacionais e pela precarização dos setores produtivos.

Enquanto isso, a Ásia-Pacífico desponta como o novo coração econômico do mundo – com mercados financeiros em crescimento, consumo interno em expansão e grandes projetos de infraestrutura conectando economias do Sul Global. A região já responde por mais de 35% do tráfego marítimo global e abriga algumas das maiores bolsas de valores do planeta. Mas esse crescimento vem acompanhado de disputas ferozes.

Vietnã, Filipinas, Japão e outros países asiáticos tentam se proteger do avanço diplomático e militar da China, buscando rotas alternativas e alianças estratégicas – como vimos nas recentes visitas de Macron à região e nos novos pactos de defesa.

Em meio a tudo isso, a África torna-se um campo de manobra para influências militares e econômicas, com soldados ucranianos chegando ao continente para tentar redefinir a balança de poder e influência regional.

Com Arthur Machado.

Bem-vindos ao Trocando as Bolas, o programa de esportes mais incompleto da rede mundial de computadores.

Neste episodio inédito, gravado nos amplos estúdios da Kombi do seu Bogosian, Luigi Bacana e Carlos Banana, professores eméritos da Escola Cynar de Pensamento Negativo e pós-doutores em Técnicas Avançadas de Vôlei sem Rede, discutimos as mais emocionantes competições esportivas, tais como a copa do mundo de empresas fantasmas, que será sediada em Canterville neste ano, e analisamos os preparativos para a inédita edição dos Jogos Aquáticos no deserto do Atacama. A piscina olímpica está pronta há meses, mas continua vazia, obrigando os atletas a passarem os dias contemplando o balé dos escorpiões dourados.

Ah, e analisamos, en passant, os penúltimo jogos do Mundial de Clubes.

Vejam, curtam compartilhem e, sobretudo, não durmam durante o programa.

Com Carlos "Banana" de Freitas e Luigi "Bacana" Marnoto.

Em um momento onde a economia global se encontra em crise, a Nintendo resolve ousar e lança o tão esperado Switch 2, com um preço bastante salgado - não só no console, mas em seus jogos.

E o resultado? Recorde de vendas em todo mundo, inclusive no BRASIL! Como essa estratégia de marketing da gigante japonesa funcionou, mesmo em um momento nada favorável para o bolso dos gamers?

Com Lucas Honorato.

A perseguição das instituições burocráticas no Brasil se estende apenas ao bolsonarismo? Ao que parece, qualquer pessoa que se apresente como inimiga das oligarquias históricas do país pode ser perseguida pelo sistema — independentemente da ideologia; basta atrapalhar os planos dos donos do poder.

Confira as respostas para estas e outras perguntas nesta edição especial do PUXANDO O FIO, com o nosso convidado Rui Costa Pimenta, presidente do Partido da Causa Operária.

Com Arthur Machado, Filipe Trielli, Kim Paim e Rui Costa Pimenta.

Uma inteligência artificial sensível, com a voz sedutora de Scarlett Johansson, capaz de entender seus medos, desejos e silêncios. Em Her, Spike Jonze nos mostra um futuro onde amar uma máquina não é mais ficção — é só a consequência lógica de um mundo cada vez mais solitário. Em meio a bonecas reborn e relações digitais, o filme antecipa o colapso das conexões humanas e a ascensão de afetos programados.

Mas será que estamos preparados para escolher entre o conforto de um algoritmo e o caos do amor verdadeiro? Her pode ter passado despercebido por muitos, mas talvez seja um dos retratos mais fiéis da era do afeto artificial. No episódio de hoje do Cine 5º, falamos sobre desejo, tecnologia e a delicada linha entre carência e conexão.

Com Filipe Trielli.

Créditos:

Nome original: Her

Estreia nos Cinemas: 13 de Outubro de 2013 | Romance, Ficção Científica, Comédia Dramática

Direção e Roteiro: Spike Jonze

Elenco: Joaquin Phoenix, Scarlett Johansson, Amy Adams

O Amor Acabou?

No NYT Rachel Drucker pergunta: Onde foram parar os homens?

As mulheres brilham, vencem, leem Elena Ferrante no original e batizam plantas.

E os homens? Jogando videogame, discutindo cripto ou desaparecendo como posts após um refresh.

Talvez a estratégia feminista de chamar todos os homens de monstros estupradores durante décadas não tenha sido a mais eficaz para conseguir um encontro.

Neste episódio, tentando não apontar dedos para ninguém — Carlos de Freitas, Lucas Hojorato, Luigi Marnoto, Arthur Machado e Filipe Trielli fazem a pergunta que muita gente anda empurrando pra debaixo do tapete: a gente ainda sabe amar? Ou tudo não passa de um teatro cheio de som e fúria, dirigido por Tiririca?

A inesperada convergência entre grandes plataformas digitais e o novo conservadorismo já mudou o eixo do poder global — e Alexander Dugin explica por quê. Nesta entrevista exclusiva do Estúdio 5º Elemento, o filósofo da Eurásia analisa:

- Como a Big Tech saiu do liberalismo woke para apoiar agendas anti-globalistas;

- O impacto dessa “coalizão tecnocrata + direita” na *ordem multipolar* que se forma após 2024;

- Por que a reação cultural nos EUA inspira movimentos na Europa, América Latina e Ásia;

- O papel da fé, da cultura tradicional e do desenvolvimento tecnológico na nova geoeconomia;

- Riscos e desafios à soberania.

🔔 Assista agora e descubra como essa aliança pode redesenhar política, finanças e tecnologia na próxima década.

Com Arthur Machado e Alexander Dugin | Dublagem por Daniel Galli e Filipe Trielli

Mais de 80 % dos órgãos de mídia e informação pertencem ao complexo corporativo conhecido como “Big Four” — quatro empresas que decidem quais informações são confiáveis ou não. Boa parte da construção desse aparato teve início na Guerra do Golfo (1990–91), desencadeada pela invasão do Kuwait por Saddam Hussein. A CNN transmitiu ao vivo de Bagdá, inaugurando o “efeito CNN”: cobertura em tempo real que moldou a percepção global do conflito. O efeito CNN foi o protótipo das modernas ferramentas de guerra da informação, com peso invisível na conformação da ordem internacional.

Com Arthur Machado.