Podcast de filosofia, política e psicanálise. Produzido na Alemanha por Glauber Ataide, mestre e bacharel em Filosofia. Todos os nossos links:
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By Glauber Ataide
Podcast de filosofia, política e psicanálise. Produzido na Alemanha por Glauber Ataide, mestre e bacharel em Filosofia. Todos os nossos links:
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The podcast currently has 99 episodes available.
Neste episódio falamos sobre autossuperação e felicidade. A partir de uma breve reflexão de Nietzsche, vamos mostrar a relação entre superar obstáculos e o sentimento de que o poder cresce, definido pelo filósofo alemão como a própria felicidade.
Como foi possível a barbárie do século XX? Em Dialética do esclarecimento, Theodor Adorno e Max Horkheimer tentam responder a esta questão e afirmam que o regresso não é algo externo em oposição ao esclarecimento, mas que está contido em seu núcleo.
Neste episódio oferecemos uma visão panorâmica desta obra, abordando apenas alguns de seus temas a fim de que você saiba do que a obra trata e esteja melhor preparado para a sua leitura. Inicialmente vamos mostrar como o texto surgiu e qual o seu principal objetivo. Em seguida falaremos sobre a relação entre barbárie e esclarecimento, para depois mencionar brevemente a questão do mito de Odisseu e da regressão do indivíduo, e finalizaremos com uma seção um pouco mais longa sobre a indústria cultural.
Friedrich Nietzsche e Jean-Paul Sartre são filósofos que nos chamam a refletir sobre como vivemos nossas vidas e nos convocam a tomar as rédeas de nossa existência.
O filósofo grego Epicuro afirmava que é inútil toda filosofia que não pode curar a alma. Ele concebia a atividade filosófica como uma prática para uma vida feliz, e afirma que assim como a medicina de nada serviria se não curasse o corpo, tampouco a filosofia teria alguma utilidade se não curasse a alma. É neste sentido que vamos fazer filosofia hoje neste episódio, uma filosofia que é, ao mesmo tempo, terapia para a alma.
Sócrates é o paradigma do que significa ser filósofo na tradição ocidental. Mestre de Platão, o ateniense exerceu influência direta também nas principais escolas do período helenístico, tais como a escola cirenaica, a cínica, a epicurista e a estoica.
Parte da força histórica da figura de Sócrates vem de seu exemplo de vida. Para ele, a filosofia era uma prática, um aprender a viver, e seu estilo de vida acabou lhe rendendo uma condenação no tribunal de Atenas. Neste episódio falamos sobre a obra de Platão que nos conta sobre o seu julgamento.
Neste episódio de hoje apresentamos uma das obras mais importantes dos últimos séculos na história da filosofia: a Crítica da razão pura, de Immanuel Kant. Nosso objetivo é apenas proporcionar a você uma ideia geral do objetivo de Kant ao redigir este texto.
Este episódio é também parte das comemorações dos 300 anos de Immanuel Kant, nascido em 1724, sendo o segundo episódio sobre o filósofo alemão que lançamos neste ano.
Rousseau é considerado o maior pensador do século XVIII, e o primeiro crítico da cultura e da civilização ocidental. Foi um dos principais filósofos do iluminismo, mas ao mesmo tempo seu crítico, e sua influência não apenas na filosofia, mas também nos desdobramentos políticos do período foi enorme: Kant o chama de “o Newton da moral”, e o poeta Heinrich Heine afirmou que Rousseau era “a cabeça revolucionária da qual Robespierre nada mais foi do que a mão executora.”
Apresentaremos inicialmente uma breve biografia de Rousseau. Na sequência falaremos sobre sua importância na história do pensamento e traçaremos as principais características de sua obra, e na sequência abordaremos sua tese de que o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe.
Alguns dos principais filósofos da história da filosofia ocidental eram também teólogos, de tal maneira que seu pensamento se esforçava em mostrar que fé e razão podem ser conciliadas. Isso suscita, no entanto, a seguinte questão: uma filosofia que recorre a elementos de uma religião seria ainda filosofia? Uma filosofia islâmica, por exemplo, também poderia ser considerada de fato uma filosofia? Esta é uma das questões que abordaremos neste episódio. Também falaremos brevemente sobre aquilo que é comumente denominado filosofia medieval e mostraremos ainda as raízes gregas da filosofia cristã nos primeiros séculos.
Negligenciar o estudo da filosofia medieval e cristã é um erro. Desde o Iluminismo, o período geralmente denominado “Idade das Trevas” é visto como uma interrupção entre a cultura greco-romana e o Renascimento, como se a vida intelectual no ocidente tivesse passado por um profundo sono de mil anos. Esta visão, no entanto, vem sendo corrigida já a algumas décadas, e no final deste episódio mencionaremos algo sobre isso.
A culpa nem sempre é sua. O discurso meritocrata quer nos fazer pensar que se não alcançamos determinadas metas em nossas vidas o problema está com cada de um de nós, individualmente. A questão, no entanto, é mais complexa, e pode ser que você esteja fazendo tudo certo em sua vida, mas não vê os resultados esperados pelo fato de estar no lugar errado.
Mesmo a semente da melhor qualidade não germinará se cair em solo estéril e não receber os nutrientes necessários para seu desenvolvimento, de modo que a natureza nos fornece aqui uma lição importante: muitas vezes não basta ter potencial ou fazer tudo da melhor maneira possível, é necessário também estar em um contexto que propicie seu afloramento.
Em sua obra "O príncipe", Maquiavel levanta importantes questões filosóficas, sobretudo na relação entre ética e política. Ele parece sugerir, por exemplo, que “os fins justificam os meios”, e também afirma que “é melhor ser temido do que amado”, além de mostrar que não tinha os seres humanos em grande estima ao dizer que “os homens devem ser adulados ou esmagados”. Teriam tais afirmações, no entanto, validade universal? Deveríamos viver nosso dia-a-dia tendo por base tais princípios? Ou isso só se aplica a questões de Estado? E quão atuais seriam os conselhos de Maquiavel para os líderes e governantes de hoje?
Nicolau Maquiavel redigiu "O príncipe" em 1513. Nesta obra ele se propõe a tratar do problema do poder, e mais especificamente, de como alcançá-lo e de como mantê-lo, conforme resume seu subtítulo. A parte final de seu livro deixa claro que seu objetivo a curto prazo era contribuir para a unificação e libertação da Itália, tendo em vista que os primeiros Estados modernos já começavam a aparecer pela Europa, enquanto a Itália ainda se encontrava fragmentada e em conflitos. Utilizando-se de sua experiência de homem de Estado, Maquiavel resolve compilar todo o seu conhecimento sobre o assunto nesta pequena obra, esperando assim receber o devido reconhecimento.
Uma frase famosa do filósofo alemão Immanuel Kant dá conta que não se aprende filosofia, só se aprende a filosofar. Há nesta formulação uma diferença fundamental entre a filosofia enquanto substantivo e o filosofar enquanto verbo, enquanto uma ação. Vamos tomar esta reflexão como ponto de partida para explicar um princípio fundamental expresso aqui: que a filosofia é uma prática, um fazer, e não um mero acúmulo de um corpo de conhecimento.
Vamos mostrar que fazer filosofia exige uma determinada forma de se posicionar diante de questões teóricas e intelectuais, e que se quisermos superar o senso comum e avançar na compreensão do mundo e de nós mesmos, precisamos aprender como isso deve ser feito. Você pode se perguntar o que caracteriza um filósofo e como você pode se tornar um, e neste episódio vamos apresentar algumas das qualidades mais fundamentais sem as quais ninguém pode ser considerado um filósofo. Nada do que vamos mencionar exige dons especiais que estejam fora do seu alcance, mas tão somente sua observação e autoexame.
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