Em 2022 o GOB – Grande Oriente do Brasil que se fez Entidade Maçônica de união nacional completará dois séculos no dia 17 de junho.
O Brasil, como País independente, também completará 200 anos no próximo ano, em 7 de Setembro.
Enquanto o Brasil se tornou um País unido e ainda maior, apesar das divergências internas: algumas partidárias e outras de luta pelo poder. Seu povo quase sempre, com algumas pequenas exceções, não buscou dividi-lo e sim fazê-lo unido.
Qual a dificuldade que a Maçonaria Brasileira teve para se manter unida? Vaidade, busca de espaço, ou falta de objetivo em bem maior?
Tivemos grandes maçons que trabalharam pelo engrandecimento da Ordem, buscando a união – até Lojas do Uruguai prestavam obediência ao GOB e os bons maçons entenderam que tínhamos que renumerar as nossas e facilitar a unidade deles, outros que não souberam exercer a tolerância e ser menos para a causa maior nos levaram as nossas cisões.
Já tivemos de ouvir de governantes nacionais: “em nome de que maçonaria você fala?”.
Do site da Grande Loja do Estado de São Paulo: “Mário Behring, então Presidente do Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito para o Brasil – ocupou tal cargo de 1922 a 1933 – ao voltar de um congresso na França, constatou que a Maçonaria no Brasil não era praticada como no resto do mundo, ou seja, com a organização de Potências Simbólicas de jurisdições menores. Tomou, portanto, a iniciativa de criar um movimento que daria, algum tempo depois, origem às Grandes Lojas brasileiras. Estava aberto o caminho para a instalação da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo. No dia 2 de julho de 1927”.
Do site do Grande Oriente Paulista: “No dia 04 de agosto de 1981, nascia o Grande Oriente Paulista, pela livre manifestação e vontade dos Obreiros de 58 Lojas Maçônicas, advindas do GOB, e que assinaram a Ata de Fundação. Alguns dias após, somaram-se outras Oficinas, num total de 67 Lojas.
Constituindo-se, desde seu nascedouro, como uma Potência Maçônica Simbólica, independente, soberana, regular, legal e legítima, o Grande Oriente Paulista é filiado à COMAB. Confederação Maçônica do Brasil, entidade nacional que traz em si uma conduta voltada aos mais elevados princípios de essencialidade e existencialidade.
O Grande Oriente Paulista, é também filiado à CMI - Confederação Maçônica Interamericana, entidade internacional que congrega 78 Potências Regulares reconhecidas como tais, da América Latina e Europa, e que se identificam pelo Ideal Universalista Franco-Maçônico.”
Do site da COMAB: “A formação do Colégio de Presidentes da Maçonaria Brasileira.
Colégio de Presidentes da Maçonaria Brasileira – fundado em 04/08/1973.
Em 1973, a Maçonaria no Brasil passou por um processo de declaração conjunto de desfiliação de dez Grandes Orientes Estaduais do Grande Oriente do Brasil.