Cabo Verde crioulizou Molière. O símbolo maior do teatro e da língua francesa chegou ao Mindelo a falar crioulo e a agir como cabo-verdiano. E não envelheceu apesar de, em 2022, se comemorarem os 400 anos do seu nascimento. É o que acontece quando se é imortal e universal. Os “pais” do "Molière cabo-verdiano" são o encenador João Branco e o Grupo de Teatro do Centro Cultural Português do Mindelo que peneiraram as obras “Médico à Força” e “Escola de Mulheres” com a “crioulização cénica”.