Pedro Doria fala sobre a ordem do ministro Alexandre de Moraes, para que contas de bolsonaristas fossem retiradas do ar tanto no Twitter quanto no Facebook. Ele cita a "curiosa" movimentação da Advocacia-Geral da União, que decidiu recorrer da decisão. Comentarista destaca ainda a manifestação oficial do Whatsapp em relação ao projeto de lei das fake news e a investigação do governo dos EUA contra Apple, Google, Amazon e Facebook.

Pedro Doria faz uma análise da decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes, que determinou a suspensão de contas ligadas a apoiadores do presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais. Segundo ele, o que acontece é um 'trabalho minucioso de falsificação do discurso', porque o grupo se aproveita do conservadorismo das pessoas para torná-las radicais divulgando informações deturpadas em diferentes meios, criando assim uma 'realidade paralela'. Mas há quem defenda que a decisão fere a liberdade de expressão.

Pedro Doria fala sobre o ataque hacker que ocorreu à rede social na semana passada. Comentarista destaca que dois dos usuários responsáveis pelas invasões são jovens, e um deles ainda vive com a mãe. Entretanto, o grande mistério ainda é a identidade de um terceiro participante do ataque.

Twitter sofreu o maior ataque da sua história na quarta-feira. Já a Rússia foi acusada de tentar roubar com hackers os segredos das pesquisas de uma vacina contra a Covid-19. Pedro Doria comenta os fatos e fala da segurança no mundo virtual.

Pedro Doria fala da rede social do momento, que produz vídeos curtos e engraçados. O aplicativo já foi baixado dois bilhões de vezes. O TikTok vem de uma empresa com sede na China. Ela não é uma rede do Vale do Silício. A Casa Branca começa a falar em banir nos EUA o TikTok. A justificativa é impedir que americanos deem informações privadas para uma empresa chinesa.

Pedro Doria lembra que isso é muito comum em governos ditatoriais, que criam uma narrativa 'saborosa' para oferecer uma explicação simples para um problema que não consegue resolver. No Ocidente, essas teorias tinham origem na cultura popular, mas isso mudou. Segundo Pedro Doria, pessoas para quem a mudança gera muita ansiedade são mais fáceis de serem convencidas.

Pedro Doria analisou a decisão do Facebook do ponto de vista tecnológico de remover contas falsas ligadas ao PSL e à família Bolsonaro. O anúncio de ontem foi extraordinário, antecipado por ser de impacto. A empresa costuma divulgar esses dados mensalmente.

Pedro Doria destaca que houve uma reavaliação do governo britânico, indiretamente por causa do boicote americano. O boicote dos EUA impede que a Huawei tenha acesso a uma quantidade 'incrível' de hardware e software obrigando o improviso com produtos inferiores, o que pode deixar a rede frágil. A França e a Alemanha podem tomar a mesma decisão, impedindo o uso de equipamento Huawei em rede 5G.

Existe pressão grande dentro do Congresso contra boatos e informações distorcidas, já que os próprios parlamentares são afetados. 'O problema que eles vivem é real, mas, de certa forma, estão se movendo para resolver um problema deles', diz Pedro Doria, destacando que trecho não aprovado buscava tornar obrigatória a inserção de documentos para abrir contas em redes sociais, o que dificultaria o acesso de parte da população.

No fim de semana, grandes marcas anunciaram que vão parar de anunciar no Facebook, pois consideram que a rede social não limita discursos de ódio. Pedro Doria explica que o movimento provoca perdas econômicas, mas, principalmente, danos à imagem da plataforma. Para o comentarista, boicote levanta, ainda, debate sobre os algoritmos que controlam o que vemos na internet.