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A TACV Cabo Verde Airlines está a operar, desde finais de janeiro, dois voos diários de ida e volta entre as ilhas de Santiago, São Vicente e Sal, disponibilizando ligações de manhã e ao final do dia, totalizando uma média de 115 voos semanais. A juntar a esse reforço de conectividade a TACV - Cabo Verde Airlines aumentou os voos de Santiago para a ilha do Fogo e nos últimos três meses a procura pelas ilhas do Maio e de São Nicolau aumentou com a redução de 40% no preço das passagens aéreas.
Enquanto a TACV Cabo Verde aumenta voos domésticos o governo faz aumentar a procura com a redução das tarifas para as ilhas do Maio, São Nicolau e Brava.
Estes foram os motivos para uma entrevista com o Presidente do Conselho de Administração da TACV - Cabo Verde Airlines, sobre o impacto destas medidas. Pedro Barros começou por explicar que o aumento dos voos domésticos entre as ilhas de Santiago, São Vicente e Sal foi ditado pelo mercado.
“A TACV optou por fazer esses dois voos, de manhã e à tarde, de ida e volta, porque o mercado é que acabou por obrigar a TACV a tomar essa opção. Existem passageiros,empresários e no geral, que têm outras ocupações que precisam de deslocar-se, por exemplo, da Praia para São Vicente, de manhã e regressar à tarde, ou de São Vicente para a Praia, ir de manhã e regressar à tarde, e do Sal também ir de manhã e regressar à tarde, portanto, nesse triângulo, ir de manhã e voltar à tarde, para não se pronoitarem nessas idas. Ficaram com essa opção.
E como tem sido a taxa de ocupação nesta ligação triangular?
A taxa de ocupação tem sido muito boa, anda em torno dos 80%. Naturalmente que há dias que é 100%, há dias que é menos do que 80%, por isso que a média ficou em 80%.
Regista-se a muita procura de turistas internacionais para os voos domésticos?
Com certeza, porque a partir do momento em que nós tivemos um grande aumento de turistas que vêm a Cabo Verde, não vão ficar só no Sal e na Boa Vista.Se bem que a maior parte fica nessas ilhas, mas há um número significativo de turistas que circulam por essas ilhas e com os voos que permitem ida e regresso no mesmo dia, isso torna-se muito mais atractivo para um turista que esteja com a sua base no Sal ou na Boa Vista e para facilitar a mobilidade dos residentes
Também, para atrair turistas, segundo nota da TACV Cabo Verde Airlines, a companhia passou a realizar 2 a 3 voos diários a partir da cidade da Praia para a cidade de São Filipe, na Ilha do Fogo. Tem havido um fluxo crescente de viajantes entre as duas cidades?Afirmativo.E, Praia e São Filipe é um eixo aqui no sul. E como sabe, o Fogo é uma ilha com potencialidades muito interessantes do ponto de vista turístico. Para já é a única ilha que tem um vulcão activo e até podemos dizer que é uma ilha singular.Nesse sentido, é uma ilha que atrai visitantes e é por isso que há essa procura de voos, de turistase tem havido um fluxo cada vez mais crescente. Estamos convencidos que provavelmente até no futuro vamos ter mais de 2 a 3 voos em média.
Turistas internacionais estão à procura da Ilha do Fogo como destino turístico alternativo ao sol e praia? Exactamente, alternativo ao sol e praia. Um turista que chega ao Sal ou à Boa Vista e que quer ir para outras ilhas escolhe nomeadamente o Fogo. Também escolhe outras ilhas, mas o Fogo, por ter a sua particularidade, e nós já sabemos que inclusive já temos tido até manifestação de interesse em fazer o tipo de voo charter para o Fogo para levar turistas.
Há mais de 3 meses, de e para as ilhas do Maio e de São Nicolau, foi adoptada a redução de 40% nos preços das passagens aéreas. Que impacto essa redução está a ter? Está a ter um impacto muito significativo, com taxas de ocupação também que rondam os 70% ou 80%.
70% no caso do Maio e 80% no caso de São Nicolau. Se eu for falar de média, de hoje praticamente cheio nos voos para as duas ilhas. Em termos de números, por exemplo, entre outubro e dezembro fizemos 44 voos para o Maio, transportando 2.300 passageiros e para São Nicolau fizemos 81 voos com um número também de passageiros, um número parecido, 2.400 passageiros.
A economia local está a ter muito dinamismo?
Naturalmente, na economia local e claramente porque a partir do momento em que há visitantes, há consumo, haverá maior dinamização da economia local, tanto no Maio como em São Nicolau.
Até quando a Cabo Verde Airlines fica com os voos domésticos e que a suporte dá ou vai dar a nova companhia, Linhas Aéreas de Cabo Verde, que o Governo já anunciou que vai iniciar as operações neste semestre?
Como sabe, o Governo contratou a TACV para fazer os voos domésticos a partir de fevereiro de 2024, sempre na expectativa de que quando for criada a nova companhia que se vai ocupar dos transportes domésticos, a TACV deixará de fazer esse serviço de transporte e passará a ser a LACV – Linhas Aéreas de Cabo Verde. A LACV, neste momento, está no processo de certificação e portanto logo que esteja operacional, essa tarefa de fazer o transporte doméstico passará para a nova companhia.
By RFI PortuguêsA TACV Cabo Verde Airlines está a operar, desde finais de janeiro, dois voos diários de ida e volta entre as ilhas de Santiago, São Vicente e Sal, disponibilizando ligações de manhã e ao final do dia, totalizando uma média de 115 voos semanais. A juntar a esse reforço de conectividade a TACV - Cabo Verde Airlines aumentou os voos de Santiago para a ilha do Fogo e nos últimos três meses a procura pelas ilhas do Maio e de São Nicolau aumentou com a redução de 40% no preço das passagens aéreas.
Enquanto a TACV Cabo Verde aumenta voos domésticos o governo faz aumentar a procura com a redução das tarifas para as ilhas do Maio, São Nicolau e Brava.
Estes foram os motivos para uma entrevista com o Presidente do Conselho de Administração da TACV - Cabo Verde Airlines, sobre o impacto destas medidas. Pedro Barros começou por explicar que o aumento dos voos domésticos entre as ilhas de Santiago, São Vicente e Sal foi ditado pelo mercado.
“A TACV optou por fazer esses dois voos, de manhã e à tarde, de ida e volta, porque o mercado é que acabou por obrigar a TACV a tomar essa opção. Existem passageiros,empresários e no geral, que têm outras ocupações que precisam de deslocar-se, por exemplo, da Praia para São Vicente, de manhã e regressar à tarde, ou de São Vicente para a Praia, ir de manhã e regressar à tarde, e do Sal também ir de manhã e regressar à tarde, portanto, nesse triângulo, ir de manhã e voltar à tarde, para não se pronoitarem nessas idas. Ficaram com essa opção.
E como tem sido a taxa de ocupação nesta ligação triangular?
A taxa de ocupação tem sido muito boa, anda em torno dos 80%. Naturalmente que há dias que é 100%, há dias que é menos do que 80%, por isso que a média ficou em 80%.
Regista-se a muita procura de turistas internacionais para os voos domésticos?
Com certeza, porque a partir do momento em que nós tivemos um grande aumento de turistas que vêm a Cabo Verde, não vão ficar só no Sal e na Boa Vista.Se bem que a maior parte fica nessas ilhas, mas há um número significativo de turistas que circulam por essas ilhas e com os voos que permitem ida e regresso no mesmo dia, isso torna-se muito mais atractivo para um turista que esteja com a sua base no Sal ou na Boa Vista e para facilitar a mobilidade dos residentes
Também, para atrair turistas, segundo nota da TACV Cabo Verde Airlines, a companhia passou a realizar 2 a 3 voos diários a partir da cidade da Praia para a cidade de São Filipe, na Ilha do Fogo. Tem havido um fluxo crescente de viajantes entre as duas cidades?Afirmativo.E, Praia e São Filipe é um eixo aqui no sul. E como sabe, o Fogo é uma ilha com potencialidades muito interessantes do ponto de vista turístico. Para já é a única ilha que tem um vulcão activo e até podemos dizer que é uma ilha singular.Nesse sentido, é uma ilha que atrai visitantes e é por isso que há essa procura de voos, de turistase tem havido um fluxo cada vez mais crescente. Estamos convencidos que provavelmente até no futuro vamos ter mais de 2 a 3 voos em média.
Turistas internacionais estão à procura da Ilha do Fogo como destino turístico alternativo ao sol e praia? Exactamente, alternativo ao sol e praia. Um turista que chega ao Sal ou à Boa Vista e que quer ir para outras ilhas escolhe nomeadamente o Fogo. Também escolhe outras ilhas, mas o Fogo, por ter a sua particularidade, e nós já sabemos que inclusive já temos tido até manifestação de interesse em fazer o tipo de voo charter para o Fogo para levar turistas.
Há mais de 3 meses, de e para as ilhas do Maio e de São Nicolau, foi adoptada a redução de 40% nos preços das passagens aéreas. Que impacto essa redução está a ter? Está a ter um impacto muito significativo, com taxas de ocupação também que rondam os 70% ou 80%.
70% no caso do Maio e 80% no caso de São Nicolau. Se eu for falar de média, de hoje praticamente cheio nos voos para as duas ilhas. Em termos de números, por exemplo, entre outubro e dezembro fizemos 44 voos para o Maio, transportando 2.300 passageiros e para São Nicolau fizemos 81 voos com um número também de passageiros, um número parecido, 2.400 passageiros.
A economia local está a ter muito dinamismo?
Naturalmente, na economia local e claramente porque a partir do momento em que há visitantes, há consumo, haverá maior dinamização da economia local, tanto no Maio como em São Nicolau.
Até quando a Cabo Verde Airlines fica com os voos domésticos e que a suporte dá ou vai dar a nova companhia, Linhas Aéreas de Cabo Verde, que o Governo já anunciou que vai iniciar as operações neste semestre?
Como sabe, o Governo contratou a TACV para fazer os voos domésticos a partir de fevereiro de 2024, sempre na expectativa de que quando for criada a nova companhia que se vai ocupar dos transportes domésticos, a TACV deixará de fazer esse serviço de transporte e passará a ser a LACV – Linhas Aéreas de Cabo Verde. A LACV, neste momento, está no processo de certificação e portanto logo que esteja operacional, essa tarefa de fazer o transporte doméstico passará para a nova companhia.

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