
Sign up to save your podcasts
Or


Ninguém precisa, necessariamente, de análise, diz Vera Iaconelli, doutora em psicologia pela USP, diretora do Instituto Gerar de Psicanálise e colunista da Folha.
Se a pessoa não se reconhece como parte do sofrimento que enfrenta, deve procurar outro tipo de profissional para lidar com as suas queixas —e admitir que existe um sujeito que faz escolhas mesmo nas circunstâncias mais dramáticas é o ponto de partida da psicanálise, ela diz.
Sair do lugar de vítima, Iaconelli afirma, foi parte do seu próprio processo de análise, narrado em seu novo livro. Em "Análise", as experiências no divã são entremeadas com a reforma de uma casa e as memórias da sua família, terreno em que se destacam a figura do pai, um homem violento e imprevisível que mantinha outra família, e a morte precoce de dois irmãos.
Neste episódio, a autora fala sobre a diferença da oralidade e da escrita na construção das memórias e diz que só conseguiu contornar certos resíduos da análise ao escrever o livro.
Iaconelli também afirma que a psicanálise não foi, ao longo da história, muito generosa com as mães e que, hoje, uma mistificação sobre a maternidade na teoria psicanalítica ainda dificulta a escuta de mulheres por seus analistas.
See omnystudio.com/listener for privacy information.
By Folha de S.Paulo4.8
1717 ratings
Ninguém precisa, necessariamente, de análise, diz Vera Iaconelli, doutora em psicologia pela USP, diretora do Instituto Gerar de Psicanálise e colunista da Folha.
Se a pessoa não se reconhece como parte do sofrimento que enfrenta, deve procurar outro tipo de profissional para lidar com as suas queixas —e admitir que existe um sujeito que faz escolhas mesmo nas circunstâncias mais dramáticas é o ponto de partida da psicanálise, ela diz.
Sair do lugar de vítima, Iaconelli afirma, foi parte do seu próprio processo de análise, narrado em seu novo livro. Em "Análise", as experiências no divã são entremeadas com a reforma de uma casa e as memórias da sua família, terreno em que se destacam a figura do pai, um homem violento e imprevisível que mantinha outra família, e a morte precoce de dois irmãos.
Neste episódio, a autora fala sobre a diferença da oralidade e da escrita na construção das memórias e diz que só conseguiu contornar certos resíduos da análise ao escrever o livro.
Iaconelli também afirma que a psicanálise não foi, ao longo da história, muito generosa com as mães e que, hoje, uma mistificação sobre a maternidade na teoria psicanalítica ainda dificulta a escuta de mulheres por seus analistas.
See omnystudio.com/listener for privacy information.

78 Listeners

221 Listeners

46 Listeners

41 Listeners

169 Listeners

11 Listeners

56 Listeners

45 Listeners

19 Listeners

3 Listeners

0 Listeners

0 Listeners

1 Listeners

0 Listeners

0 Listeners

0 Listeners

16 Listeners

0 Listeners

360 Listeners

96 Listeners

14 Listeners

0 Listeners

2 Listeners

3 Listeners

18 Listeners

0 Listeners

19 Listeners

0 Listeners

0 Listeners

6 Listeners

0 Listeners

0 Listeners

19 Listeners

24 Listeners