João Concha nasceu em Évora, em 1980, e vive em Lisboa desde os dezoito anos.
Licenciou-se em Arquitectura, estudou artes visuais e ilustração. A prática do desenho e da pintura começou, na verdade, antes dos 10 anos, ainda na sua cidade natal, onde todas as semanas aprendia com a pintora e professora Teodolinda Pascoal. Para si, o desenho é, também, observação e respiração.
Enquanto ilustrador colaborou regularmente com fanzines, periódicos e várias editoras.
Tem exposto individual e colectivamente. Está particularmente interessado no gesto, na imperfeição e no erro.
Foi editor da Revista INÚTIL, com Ana Lacerda e Maria Quintans, publicação de escrita e imagem que teve o seu último número publicado em 2012.
Fundou depois a não (edições), projecto que em 2023 assinala os 10 anos de existência e do qual é editor. Dedica-se à publicação de poesia e procura pensar-fazer a multiplicidade ‘em aberto’ que esse campo literário significa, acolhendo o diálogo entre
formas textuais e visuais, em edições demoradas… Experimentação, cumplicidade e incerteza fazem parte da não-agenda e dos processos de trabalho, que sempre começam
e recomeçam na leitura.
POEMAS:
Fernando Pessoa, Conselho
João Guimarães Rosa, A Menina de Lá
Ana Hatherly, O Vermelho por Dentro
Ruy Belo, Oh as casas as casas as casas
Ana Cristina César, "Trilha sonora ao fundo..."
António Gancho, Epicentro
Waly Salomão, Fábrica do Poema
Manoel de Barros, poema 11 de "Biografia do Orvalho"
Adília Lopes, O Enterro
Susana Araújo, Programa de Estabilidade e Crescimento