Filipe Raposo é pianista, compositor e orquestrador. Iniciou
os seus estudos de piano no Conservatório Nacional de Lisboa, e fez depois o mestrado em Piano Jazz Performance no Royal College of Music, em Estocolmo, e foi bolseiro da Royal Music Academy of Stockholm. É licenciado em Composição pela
Escola Superior de Música de Lisboa.
Colabora regularmente como compositor em Cinema e Teatro. Fez, por exemplo, a música original do documentário “um corpo que dança – ballet Gulbenkian 1965-2005” de Marco Martins. Como compositor, orquestrador e pianista tem colaborado com
inúmeras orquestras europeias, a solo ou com diferentes formações em festivais internacionais.
Em Portugal, trabalhou com nomes tão sonantes quanto Sérgio Godinho, José Mário Branco, Camané, Vitorino, Jorge Palma ou Rita Maria, com quem desenvolveu vários projetos.
Desde 2004 que colabora com a Cinemateca Portuguesa como pianista residente no acompanhamento de filmes mudos. Editou vários discos em nome próprio, o último dos quais chamado Obsidiana, em 2022.
Vem conversar comigo sobre os poemas da sua vida, o que significa, conversar sobre as inquietações e inquietudes, a errância associada à procura, condições absolutamente fundamentais – nas suas palavras – a quem faz da criação um modo de vida e de estar.
Poemas:
1. Entre o deserto e o deserto , António Ramos Rosa
2. Uma manhã no golfo de Corinto, António Patrício
3. Quem à janela , Amélia Muge
4. Gramática do olhar , Ana Luísa Amaral
5. Estrela do Vinho, Li Bai (VIII D.C. China)
6. Fragmentos , Anacreonte (VI A.C. Grécia)
7. Sabedoria , Al Mutahmid
8. Que saudável é por as mãos a fazer coisas, João Pedro GrabatoDias
9. A Tentação, Hélia Correia
10. Sono de Ser, Fernando Pessoa