Uma conversa com o profissional de educação física e pesquisador Ricardo Leoni sobre os efeitos do exercício físico sobre a memória e a cognição.  1. Qual a diferença entre memória e cognição?  2. O que ocorre para que aconteça o declínio da função cognitiva e a perda de memória 3. O exercício físico é benéfico para a memória?  4. O exercício físico consegue inibir o declínio da função cognitiva e a perda de memória?  5. Qual a importância do exercício físico como fator preventivo e tratamento na doença de Alzheimer? 6. Como a irisina pode evitar o declínio cognitivo e a perda de memória na doença de Alzheimer?  7. Apesar do Alzheimer ser a demência mais famosa, existem outras condições e/ou patologias que também afetam a função cognitiva e a memória?  8. Qual a prescrição ideal de exercício físico para que exista benefício para a memória?  9. Qual o melhor volume, intensidade e frequência do exercício para que seja evitada ou para o tratamento da perda de memória? 10. Perspectivas com relação ao papel do exercício físico na memória?

Neste episódio os professores Fernando Gripp e Marco Fabrício conversam com o Dr Victor Matsudo sobre os desafios para o desenvolvimento de pesquisas e políticas públicas na área da atividade física e saúde.

Uma conversa com o profissional de educação física e pesquisador os efeitos do exercício físico sobre a memória e a cognição.

1. Qual a diferença entre memória e cognição?

2. O que ocorre para que aconteça o declínio da função cognitiva e a perda de memória

3. O exercício físico é benéfico para a memória?

4. O exercício físico consegue inibir o declínio da função cognitiva e a perda de memória?

5. Qual a importância do exercício físico como fator preventivo e tratamento na doença de Alzheimer?

6. Como a irisina pode evitar o declínio cognitivo e a perda de memória na doença de Alzheimer?

7. Apesar do Alzheimer ser a demência mais famosa, existem outras condições e/ou patologias que também afetam a função cognitiva e a memória?

8. Qual a prescrição ideal de exercício físico para que exista benefício para a memória?

9. Qual o melhor volume, intensidade e frequência do exercício para que seja evitada ou para o tratamento da perda de memória?

10. Perspectivas com relação ao papel do exercício físico na memória?

O que são doença renal crônica e como o exercício pode ajudar no seu tratamento e prevenção? O pesquisador Pedro Figueiredo conversa com Fernando Gripp e Marco Fabrício sobre as possibilidades e estratégias de exercícios físicos para pessoas acometidas com esta doença.

· O que é a doença renal?

· Quais são os fatores de risco?

· Alterações relacionadas à doença e ao próprio tratamento dialítico que afetam a capacidade física dessas pessoas?

· As principais modalidades de exercício e os efeitos conhecidos do treinamento físico nessa população.

· Aplicações práticas: visão do profissional e do doente.

Os rins têm a importantes funções fisiológicas: ele é responsável pela excreção dos produtos finais de diversos processos metabólicos; produção de hormônios; controle do equilíbrio hidroeletrolítico; controle do metabolismo acidobásico e regulação da pressão arterial. As Doenças Renais Crônicas são um termo geral utilizado para denominar alterações diversas que afetam tanto a estrutura quanto a função renal, com múltiplas causas e fatores de risco. Estima-se que a doença renal crônica afeta 10-12% da população em geral, e é geralmente silenciosa, imperceptível para os indivíduos. Na maior parte do tempo, a evolução da doença renal crônica é assintomática, fazendo com que o diagnóstico seja feito tardiamente. Nos estágios mais avançados da doença, o principal tratamento é o procedimento de hemodiálise ou transplante. Atualmente, cerca de 120 mil pessoas realizam hemodiálise no Brasil, número que cresceu mais de 100% nos últimos 10 anos. Todos os anos, mais de 20 mil pacientes entram em hemodiálise. Os custos desse tratamento para os sistemas de saúde são cada vez mais elevados. Além disso, a hemodiálise é responsável por alterações significativas a vida social, profissional e na qualidade de vida dos pacientes renais crônicos. ... O que o exercício tem a ver com isso? ...Por outro lado, já há evidências científicas sobre os possíveis benefícios do exercício físico para as  pessoas com doença real crônica eem hemodiálise no que se refere à capacidade aeróbia e força muscular.

Uma conversa com a pesquisadora Larissa Ferreira sobre o papel do exercício físico na prevenção e tratamento da doença arterial coronariana:

· Por que estudar a doença arterial coronariana?

· O que é disfunção endotelial e aterosclerose?

· A aterosclerose é a principal causa da doença arterial coronariana?

· Quais fatores de risco cardiovascular contribuem para a disfunção endotelial?

· Quais as consequências da disfunção endotelial para a saúde cardiovascular?

· Como o exercício físico pode prevenir e tratar a disfunção endotelial e a doença aterosclerótica?

· Quais os desafios e perspectivas para os estudos científicos nesta área?

Os avanços tecnológicos modernos vêm promovendo várias mudanças em nossa sociedade, o que alterou não somente a maneira como as pessoas vivem, mas também como morrem. Diferentemente de alguns séculos passados, as mortes causadas por doenças não transmissíveis superam aquelas causadas por doenças transmissíveis. Dados de 2016, mostram que, de 56,9 milhões de mortes no mundo, 40,5 milhões, ou 71%, foram devido a doenças não transmissíveis (DNTs). As quatro principais DNTs são doenças cardiovasculares, câncer, diabetes e doenças pulmonares crônicas. Dentre as doenças não transmissíveis, as cardiovasculares são a principal, chegando a 44% desse total.

Dentre as enfermidades que atingem o sistema cardiovascular, a doença arterial coronariana (DAC) é a forma mais prevalente e a maior causa de morte nos países desenvolvidos. Além da alta prevalência, a DAC apresenta alta taxa de morbidade e representa alto custo para os sistemas de saúde.

A doença arterial coronariana (DAC) é uma consequência do processo de aterosclerose, que promove uma obstrução gradual ou súbita das artérias coronárias por placas de gordura e coágulos. Esse processo pode promover uma deficiência das artérias coronárias em abastecer o músculo cardíaco com os nutrientes e o oxigênio necessários para a sua atividade normal.

A DAC é acentuadag por uma série de hábitos, comportamentos e estilos de vida inadequados, como por exemplo, a alimentação desequilibrada, a obesidade (principalmente abdominal), o tabagismo, o stress e o sedentarismo.

Uma conversa com a nutricionista, profissional de Educação Física e pesquisadora Débora Romualdo Lacerda sobre emagrecimento, nutrição e exercício física.

1. Qual o papel do exercício físico e da nutrição no emagrecimento?

2. Qual o papel do exercício no efeito sanfona?

3. Existe "uma melhor dieta" para emagrecer? o q os estudos dizem sobre o tema?

4. Jejum + exercício emagrece mais?

5. Agora vamos falar de nutrição esportiva. Quais são os efeitos de uma dieta low-carb para um atleta?

6. Quando é recomendado a suplementação de carboidratos no exercício?

7. Quando é recomendado a suplementação de proteínas no exercício?

8. Em relação a nutrição e imunidade, tem algum alimento ou suplemento indicado para reduzir os episódios de infecção no trato respiratório em atletas?

Uma conversa com o pesquisador professor e pesquisador Daniel sobre opapel do perfil genético no desempenho e recuperação esportiva.

· O que é perfil genético?

· Como o perfil genético influência na seleção de atletas de base e sua aplicabilidade no Brasil e no mundo.

· Como utilizar o perfil genético para o controle e planejamento do treinamento esportivo.

· Qual a relação destes genes (acnt3 e ECA) com o desempenho e recuperação esportiva.

· Estes perfis genéticos são mais propensos a lesão esportiva?

· Quais as perspectivas e desafios para essa área de pesquisa?

O Projeto Genoma Humano foi finalizado em 2003 e tinha como objetivo o desenvolvimento detalhado do mapa físico e genético do genoma humano, determinando a sequência completa dos nucleotídeos do nosso DNA. A partir desse mapeamento iniciou-se uma revolução no campo da genética, uma nova fronteira para a ciência e um impacto em várias áreas de conhecimento e de atuação profissional.

A partir desta incrível base de conhecimentos, com a evolução dos conceitos e das tecnologia da biologia molecular, a influência genética tornou-se um tema de grande interesse na área esportiva, buscando-se compreender os  mecanismos acionados pela exercício físico para melhorar a aptidão física e o aprimoramento do desempenho esportivo.

Sabemos que a interação entre os fatores ambientais (treinamento esportivo e alimentação) e os genéticos (características genéticas ou dos genes do indivíduo) é determinante dos fenótipos associados à aptidão física e ao desempenho esportivo. Os fenótipos induzidos pelos fatores ambientais, tais como, metabolismo energético muscular, função cardiovascular, capacidade respiratório entre outros, podem ser mediados em grande parte pela variação da expressão de genes.

Atualmente, cerca de 7,6 milhões de pessoas no planeta morrem em decorrência do câncer a cada ano e as previsões são de que esse número vai aumentar nos próximos anos. A luta contra essa doença é um grande desafio para os governos, profissionais de saúde e, principalmente para os doentes e para as famílias envolvidas neste processo.

O que o exercício físico tem a ver com isso?

A ciência nos indica que já há várias evidências de que há uma série de mecanismos biologicamente plausíveis, pelos quais o exercício físico pode reduzir o risco de câncer e que a atividade física é benéfica para a prevenção de vários tipos da doença, incluindo mama, cólon, endométrio, rim, bexiga, esôfago e estômago.

Historicamente, os médicos sempre aconselharam os pacientes com câncer a repousar e evitar atividades. Contudo, esse panorama vem se alterando, pois pesquisas recentes sobre exercícios desafiaram essa recomendação. O conhecimento científico produzido nas últimas décadas mostra que o treinamento físico é seguro durante e após os tratamentos de câncer e resulta em melhorias no funcionamento físico, qualidade de vida e fadiga relacionada ao câncer em vários grupos de sobreviventes.

Profissionais do exercício físico e de saúde pública em todo o mundo devem ser incentivados a espalhar essa mensagem para a população em geral. Os sobreviventes do câncer devem ser encorajados a serem fisicamente ativos conforme sua idade, habilidades e estado de câncer permitirem.

Mas como o profissional do exercício físico deve atuar com esse público? Que exercícios são recomendados?

Depois de passar por uma experiência pessoal com o câncer e superar essa doença, o convidado de hoje conta sobre sua incrível trajetória como pesquisador sobre as relações entre exercício físico e compartilhar sua experiência como personal trainer de pessoas que enfrentam essa doença.

Pedro Almeida

· Profissional de Educação Física - Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH)

· Especialista em Atividade física para grupos especiais com ênfase em paciente oncológico (Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH)

· Mestre e PhD em fisiologia e farmacologia - (UFMG)

· Atual Melhor personal Trainer do Brasil pela Sociedade Brasileira de Personal Trainer (SBPT)

· Sócio Proprietário/ Efeito Personal Studio - BH.

· Palestrante - Do Movimento a Vida

· Personal Trainer de Pacientes oncológicos.

Lazer, meio de transporte ou esporte? Alguns dizem o conceito da bicicleta foi idealizado por Leonardo da Vinci no final do século XV. Já no século XIX os velocípedes fizeram grande sucesso na Europa e várias adaptações promoveram seu aperfeiçoamento, permitindo a sua produção em larga escala e popularização no mundo inteiro. No universo esportivo, o ciclismo é um dos esportes mais praticados no mundo, sua principal competição, o tour de France, é o terceiro mais lucrativo evento esportivo, sendo superado apenas pela Copa do Mundo de Futebol e as Olimpíadas. Mas muito mais que um esporte de alto rendimento, o ciclismo é uma forma de lazer e, principalmente, uma alternativa saudável e ecologicamente correta de transporte público. Várias cidades pelo mundo já adotaram a implantação de ciclovias e o estímulo ao uso de bicicletas como política pública barata e efetiva de transporte e saúde.

Felipe Carpes

É professor associado da Universidade Federal do Pampa e orientador de Mestrado e Doutorado. Dentre os estudos que desenvolve, o objetivo comum é prover um conhecimento básico da produção e regulação de movimentos voluntários no contexto do esporte e da reabilitação, visando prover evidências para o melhor planejamento do exercício, treinamento e recuperação. Bolsista de produtividade do CNPq nível dois e conselheiro da International Society of Biomechanics. Editor e criador de conteúdo da NeuromechTV (www.youtube.com/neuromechTV). Pode ficar falando de ciclismo dias sem parar.

O que a ciência tem falado sobre:

1- Quais os efeitos crônicos da prática de ciclismo?

2- Ciclismo gera impotência sexual?

3- Dores corporais fazem parte da rotina de quem pratica ciclismo?

4- O ciclismo beneficia outros sistemas além do cardiovascular e neuromuscular?

5- Tem diferenças entre o ciclismo masculino e feminino?

O que vem por aí? Quais as perspectivas científicas?

O esporte é um dos mais importantes fenômenos da nossa era moderna. Com o seu desenvolvimento, várias outras áreas de conhecimento foram sendo incorporadas ao universo esportivo. Dentre elas, a psicologia vem ganhando um espaço cada vez a maior. Esporte e psicologia passaram a ter uma relação mais estreita a partir do final do século XIX e início do século XX, com o surgimento dos primeiros estudos que analisaram os efeitos dos aspectos psicofisiológicos sobre as atividades físicas e esportivas.

Inicialmente, a psicologia do esporte ganhou destaque quando aplicada ao espaço altamente competitivo do esporte de rendimento durante os processos de treinamento de atletas visando o melhor desempenho. Estresse, atenção, motivação, treinamento mental, liderança e ansiedade são alguns dos importantes temas que podem ser decisivos no resultado esportivo e são trabalhados por esses profissionais.

Mais recentemente a PE ampliou e diversificou suas áreas de atuação e vem conquistando espaço em outros contextos, tais como em projetos sociais, o fitness, a reabilitação, a iniciação esportiva, programas de qualidade de vida e outros.

Franco Noce

· Possui Graduação em Educação Física e em Psicologia;

· Mestrado em Ciências do Esporte pela Universidade Federal de Minas Gerais (1999).

· Doutorado Psicobiologia na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM - 2010).

· Professor Adjunto da Universidade Federal de Minas Gerais.

· Professor efetivo do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Esporte da UFMG

· Membro do Conselho de Administração da Sociedade Internacional de Psicologia do Esporte

Coordenador Geral da área da Psicologia do Esporte do Centro de Treinamento Esportivo da UFMGFranco Noce

· Possui Graduação em Educação Física e em Psicologia;

· Mestrado em Ciências do Esporte pela Universidade Federal de Minas Gerais (1999).

· Doutorado Psicobiologia na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM - 2010).

· Professor Adjunto da Universidade Federal de Minas Gerais.

· Professor efetivo do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Esporte da UFMG

· Membro do Conselho de Administração da Sociedade Internacional de Psicologia do Esporte

Coordenador Geral da área da Psicologia do Esporte do Centro de Treinamento Esportivo da UFMG

O que a ciência tem falado sobre:

· Origem e desenvolvimento da PE

· Organização e produção científica na área da PE. Principais fontes científicas.

· Áreas de aplicação: treinamento esportivo e exercício físico para a saúde

· Área de treinamento: diagnóstico, intervenção, recomendações.

O que vem por aí? Quais as perspectivas científicas?