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A morte do norte-americano George Floyd, assassinado pela polícia de Minneapolis no dia 25 de maio de 2020, causou protestos de proporções globais. Atos contra a violência policial e contra o racismo. Em algumas cidades, os protestos foram tão intensos que deram início a processos de desmantelamento de departamentos de polícia.
Mas o que ocorre nos EUA é pouco em comparação com a realidade das polícias brasileiras. Enquanto por lá policiais mataram 1.099 pessoas no ano de 2019, por aqui foram 5.804. Quando se fala em racismo, os números daqui também são piores.
Ainda em 2019, nos Estados Unidos, 24% das pessoas mortas pela polícia eram negras. Por aqui, essa porcentagem sobe para 75%.
É um genocídio em curso.
Num intervalo de poucas semanas em relação à morte de George Floyd, tivemos por aqui dois assassinatos semelhantes. Dois adolescentes. João Pedro Matos e Guilherme Silva Guedes. Em nenhum dos casos houve manifestações tão massivas quanto as provocadas pela morte de George Floyd.
Para entender por que isso acontece, mergulhamos fundo na estrutura das nossas polícias militares.
– Entrevistados do episódio:
– Coronel José Vicente da Silva Filho
Coronel reformado da Polícia Militar, secretário nacional de segurança pública durante o governo FHC.
– Coronel Adilson Paes de Souza
Tenente coronel da reserva da Policia Militar do Estado de São Paulo. Bacharel em direito, mestre em Direitos Humanos pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo. Autor do livro O Guardião da Cidade.
– Fausto Salvadori
Jornalista, especialista em justiça, segurança e direitos humanos, cofundador da Ponte Jornalismo.
– Cecília Olliveira
Jornalista, pós graduada em Criminalidade e Segurança Pública e em Administração Pública com ênfase em Gestão Sociais. Foi consultora da Anistia Internacional, onde desenvolveu a plataforma de dados sobre violência armada Fogo Cruzado.
– Dina Alves
Advogada e coordenadora do Departamento de Justiça e Segurança Pública do IBCCRIM (Instituto Brasileiro de Ciências Criminais), cofundadora do coletivo autônomo de mulheres pretas, Adelinas.
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
4.9
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A morte do norte-americano George Floyd, assassinado pela polícia de Minneapolis no dia 25 de maio de 2020, causou protestos de proporções globais. Atos contra a violência policial e contra o racismo. Em algumas cidades, os protestos foram tão intensos que deram início a processos de desmantelamento de departamentos de polícia.
Mas o que ocorre nos EUA é pouco em comparação com a realidade das polícias brasileiras. Enquanto por lá policiais mataram 1.099 pessoas no ano de 2019, por aqui foram 5.804. Quando se fala em racismo, os números daqui também são piores.
Ainda em 2019, nos Estados Unidos, 24% das pessoas mortas pela polícia eram negras. Por aqui, essa porcentagem sobe para 75%.
É um genocídio em curso.
Num intervalo de poucas semanas em relação à morte de George Floyd, tivemos por aqui dois assassinatos semelhantes. Dois adolescentes. João Pedro Matos e Guilherme Silva Guedes. Em nenhum dos casos houve manifestações tão massivas quanto as provocadas pela morte de George Floyd.
Para entender por que isso acontece, mergulhamos fundo na estrutura das nossas polícias militares.
– Entrevistados do episódio:
– Coronel José Vicente da Silva Filho
Coronel reformado da Polícia Militar, secretário nacional de segurança pública durante o governo FHC.
– Coronel Adilson Paes de Souza
Tenente coronel da reserva da Policia Militar do Estado de São Paulo. Bacharel em direito, mestre em Direitos Humanos pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo. Autor do livro O Guardião da Cidade.
– Fausto Salvadori
Jornalista, especialista em justiça, segurança e direitos humanos, cofundador da Ponte Jornalismo.
– Cecília Olliveira
Jornalista, pós graduada em Criminalidade e Segurança Pública e em Administração Pública com ênfase em Gestão Sociais. Foi consultora da Anistia Internacional, onde desenvolveu a plataforma de dados sobre violência armada Fogo Cruzado.
– Dina Alves
Advogada e coordenadora do Departamento de Justiça e Segurança Pública do IBCCRIM (Instituto Brasileiro de Ciências Criminais), cofundadora do coletivo autônomo de mulheres pretas, Adelinas.
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
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