Se a comparação é um hábito próprio do ser humano, compreender os motivos que nos levam a acreditar na máxima de que a grama da vizinha é sempre mais verde ou, em tempos atuais, que a vida da influenciadora é mais interessante que a nossa não é uma tarefa difícil. Segundo a psicóloga americana Heidi Halvorson, entre outros motivos, nos comparamos porque temos a necessidade de nos mantermos informadas. Então vamos lá: uma das formas de receber informações sobre um determinado assunto é recorrendo a especialistas. A outra, é olhando para as pessoas ao nosso redor, aprendendo de forma prática tudo aquilo que queremos saber. E o que todas nós, sobreviventes de 2020 sabemos, é que se a comparação já era um super problema no mundo “real”, esse labirinto de sentimentos e busca constante por novas informações ficou ainda mais difícil de desbravar no mundo virtual. As redes são implacáveis em escancarar constantemente que alguém é mais querida, mais rica, mais atraente, mais mais evoluída e mais amada do que você. Mas como nós podemos aprender a acionar nossa peneira mental e navegar nesse oceano profundo sem perder nossa direção? No episódio de hoje, Marcela Ceribelli conversa com o psicanalista Lucas Liedke e com a historiadora, pesquisadora e comunicadora, Giovanna Heliodoro. / Comentários e sugestões no
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