Aos 3 anos teve de tirar um rim. Foi sempre seguida em hospitais na Holanda , mas como diz pouco conheceu da Holanda porque vivia no Hospital.

Sofreu de Tricotilomania até ao momento em que conseguiu parar.

Fala da importância da educação que os pais lhe deram para conseguir ser sempre independente.

Não teve o desejo de ser mãe e fala disso abertamente sem que sinta como um problema.

Tem um coração energético e abraça-nos de uma forma muito especial.

A sua criatividade vê-se na marca de roupa que tem a Pamplemoussebytmg , que poderão ver nos próximos episódios as camisas girissimas que vou vestir.

Espero que se inspirem !

Beijinhos

Ticas

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Matilde Eça de Queiroz - Um filho em coma e ter fé de que os milagres acontecem!

Uma vida entre o Brasil onde foi muito feliz, a casa na Granja, os verões em Moledo e o ínicio de uma vida em família em Guimarães. A Matilde é uma mulher do norte, com um coração enorme e uma fé ao longo da vida se foi tornando ainda maior.

Sofreu um acidente de carro que a deixou em risco de ficar paralisada e foi a primeira vez que a vida a pôs à prova.

Viu um dos seus quatro filhos ser atropelado à sua frente, no momento não acreditou que ele sobrevivesse a tudo o que assistira e não conseguiu reagir ficando paralisada e desfeita com a ideia de ter de sobreviver ao que lhe pareceu ser a morte daquele filho.

Este acontecimento viria a ser a força com que ao ter um outro filho, o Fernão, em como durante 58 dias, não tivesse perdido a fé de que um milagre aconteceria. Ficou dia e noite ao seu lado e ainda depois de ver o seu filho a receber a extrema unção de um padre amigo, continuou sempre a rezar o terço, terço esse, que de tanto rezar se desfez, dado origem ao fado "Desfazer o Terço a rezar".

Uma partilha sincera de quem viveu várias vezes momentos duros mas com amor e em família conseguiram ir sendo ultrapassados.

Espero que se inspirem!

Beijinhos,

Ticas

Os milagres acontecem e, ainda que nem sempre tenham este final feliz, mais à frente acabaremos por conseguir perceber e senti-los de uma forma especial embalados pela fé e amor.

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Um coração bom que se foi fortalecendo ao longo da vida. Depois do divórcio dos seus pais a Sónia e a mãe viveram juntas numa relação muito cúmplice e nesta conversa partilhou o quão difícil tem sido fazer o luto da mãe. A relação com o pai sofreu as consequências e mágoas que a adição em jogo causa.Sempre trabalhou para pagar os estudos e ter a sua independência. Casada com o Filipe, pais da Maria, do Manuel e do Joaquim. A Maria sofre de Síndrome de RETT, uma doença genética não hereditária que afeta principalmente meninas e acontece em cerca de 1 em cada 10.000 crianças.A Sónia partilhou como tem sido este caminho enquanto família e mãe. As conquistas mas também os medos. O que o amor consegue mover mas também as perguntas exigentes com que se deparam. Um manual que podem consultar com tudo sobre a doença mas que preferem não o fazer e deixar a vida correr.Criou o movimento "Corro pela Maria" para angariar dinheiro para a investigação que está a ser feita nos EUA.Durante a conversa desafiei-a a criarmos um fundo para a Maria, não fosse um frigorífico cair em cima dos dois, estarem descansados que de que Maria teria acesso a todos os cuidados, operações e terapias, porque amor é o que não falta nesta família e em todos os que o rodeiam!Uma conversa que me inspirou imenso e tenho a certeza que vos irá inspirar!Espero que gostem!Beijinhos,TicasPode seguir as Páginas com Graça aqui: INSTAGRAM: https://www.instagram.com/paginascomgraca/Tornem-se patronos e apoiem este projeto: PATREON: https://www.patreon.com/paginascomgraca

É a Prima mais velha da minha mãe. Cresceu na Madeira onde teve uma vida feliz até vir para Lisboa estudar na universidade onde a forma de viver era diferente.Casou e foi viver para o Brasil onde teve dois filhos.Regressaram a Portugal e entre o divórcio e a morte do ex marido, deu-se o início de uma vida de adição ao álcool.E quando parecia já não haver esperança, o pai da Filipa impôs-se afirmando que ou ia para uma Clínica tratar a adição ou ficava sem a custódia dos filhos.E desde então que está há mais de trinta anos limpa, em recuperação.Uma avó exímia na forma como está presente na vida de cada neto.Uma mãe que recuperou a confiança dos filhos.Uma família que nunca desistiu de a ajudar e fez o que foi preciso, e tantas vezes tão duro, para que se tratasse e juntos conseguiram!A Filipa com a sua enorme força de vontade e resiliência conseguiu!É a prova de que não há pessoas perdidas e todos temos hipótese!Obrigada tia por esta partilha tão honesta para alertar e ajudar outros!Espero que se inspirem !Beijinhos TicasPode seguir as Páginas com Graça aqui: INSTAGRAM: https://www.instagram.com/paginascomgraca/Tornem-se patronos e apoiem este projeto: PATREON: https://www.patreon.com/paginascomgraca

Cresceu a olhar para a natureza e foi uma das bodyboarders de destaque dos anos 90.

Conheceu o Nuno Barahona Abreu, médico e também ele amante de bodyboarder, tiveram dois filhos e tudo corria bem até que em 2021 o Nuno teve um acidente muito grave na praia de Supertubos, em Peniche.

Numa fração de segundos tudo mudou.

Foi nos cuidados intensivos que a Marisa quando o Nuno lhe pediu que se separassem pois não queria que ela vivesse com ele assim, que a Marisa o pediu em casamento.

Partilhou o quão exigente foi a mudança para passarem a ser uma família que anda sobre rodas, porque as mudanças afetam todos.

O quão importante é cuidar mas ao mesmo tempo ter quem o faça para que o casamento se mantenha entre marido mulher, e não marido e cuidadora.

O amor cuida e acredita mas por isso também a Marisa fez questão de deixar claro que o Nuno teria que fazer a parte dele, no meio das frustrações e irritabilidade para que o casamento funcione têm de estar sempre os dois em sintonia.

E, apesar de ser difícil a gestão do dia a dia entre calçada à portuguesa e passeios zero adaptados, degraus e lugares de estacionamento reservados para pessoas como o Nuno estarem sempre ocupados, entre tantas outras coisas, apesar disto continuam a fazer caminho!

Obrigada Marisa!

Espero que se inspirem!

Beijinhos,

Ticas

A Maria, não gostava de conhecer pessoas novas além das suas que tinha como seguras.

Num ano o primo que sofria de uma doença morreu no transplante, perde um bebé, o pai morre e termina o namoro.

Um ano duro mas de reconstrução interna incrível!

Onde procurou ajuda na psicoterapia e encontrou caminho.

No caminho teve um burnout que com as bengalas certas está a continuar a gerir.

Hoje gosta de gostar de pessoas e sente que tudo o que viveu a tornou uma pessoa melhor.

Obrigada querida Maria por nos mostrares que apesar de tanto a vida tem graça!

Beijinhos,

Ticas

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Tanto para escrever da Vera que apesar de termos conversado durante 1hora soube a pouco e ficou tanto por falar.

Desde sempre que se lembre de ouvir " Só não perdes a cabeça porque está agarrada ao pescoço" entre outras frases relacionadas ao seu constante esquecimento de objetos.

Com a idade estas distrações foram aumentando e exigindo um esforço mental de quem corre sempre atrás do prejuízo.

Ainda assim, concluiu o curso de enfermagem e trabalhou em Londres num dos hospitais mais conceituados de neonatologia.

A maternidade inicialmente foi caótica devido a um primeiro parto traumático e foi aqui que começou a ter ataques de ansiedade e pensamentos obsessivos.

De volta a Portugal com a sua família o COVID intensificou estes pensamentos até que decide procurar um psiquiatra e este diagnostica-a com PHDA.

Este diagnóstico foi o confronto com uma realidade que justificou tantos comportamentos tidos, ao mesmo tempo que com a medicação certa lhe trouxe uma forma de viver com bastante qualidade de vida!Uma conversa que toca em vários temas e todos eles pertinentes!

Obrigada Vera!

Pelo testemunho mas também por enquanto enfermeira ajudares tantos pais e bebés no pós -parto, naquelas noites que parecem não ter fim, mas que como tão bem dizes " O Sol nasce sempre!"

Espero que se inspirem!

Beijinhos,

Ticas

NOTA IMPORTANTE: No decorrer da entrevista, a Vera refere que lhe foi aplicada a técnica de descolamento de membranas durante uma consulta de acompanhamento da gravidez. Por lapso, ao explicar a técnica, a Vera refere que é feito o descolamento da placenta (e não da bolsa amniótica, como seria correto) para induzir o parto. Esta informação é ERRADA e foi transmitida por lapso, já que isso colocaria ambos mãe e bebé em risco de vida (e na maioria dos casos nem seria possível). A Vera pede desculpa pelo erro, apesar de estar a participar a título pessoal e não profissional. Obrigada.

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Entrei na vida da Mafalda quando coordenei o casamento da Mafalda e do Zé.

Cedo percebi a o amor que a Mafalda tinha pelos avós, a forma como cuidava deles com uma entrega e amor únicos.

A mesma forma como cuida agora de alguns velhinhos enquanto terapeuta ocupacional.

Conversámos sobre a solidão que existe nos lares e a importância de que não sejam abandonados numa casa que já não é a deles, em rotinas que já não controlam.

Mãe do Zé Gabriel e da Margarida, ainda antes da Margarida nascer, quando viajaram juntos pela primeira vez para os Açores o Zé Gabriel foi para o hospital onde acabou por morrer.

Nesta conversa a Mafalda partilhou a forma como viveu e vive este luto. Como o entregou ao colo de Nossa Senhora e sente que também foi pegada ao colo por Ela.

Sorrir é o seu lema, tal como o Zé Gabriel sorria.

Impossível não ficarmos inspirados com esta partilha.

Espero que gostem.

Beijinhos,

Ticas

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