A escritora, comentadora e cronista Clara Ferreira Alves desta vez não fez uso da sua habitual pluma caprichosa para se submeter à cadeira da verdade... ou consequência. Começa por desconstruir uma certa imagem que se tem feito de si, como uma primadonna, uma vedeta e uma mulher dura. “Se oiço dizerem que um homem é duro, é um elogio...” Clara assume alguns erros e contradições ditos em antena ou escritos nas suas crónicas que fazem parte de quem opina semanalmente sobre a política - essa realidade tão volátil. Como foi o caso de não ter acreditado na longevidade da ‘Geringonça’ e em ter defendido a inocência de José Sócrates durante uns tempos. “Engoli a linha, o anzol, o isco e a cana de pesca com Sócrates. Acreditei que era um jovem milionário que dava dinheiro ao PS. Moralmente ele é culpado, sem dúvida”
See omnystudio.com/listener for privacy information.