Um “tipo” que usa fatos elegantes no programa Eixo do Mal, que partilha irritações na Sic Radical ou escreve crónicas “à homem” no jornal Expresso, não poderia deixar de ser um provocador ou, como o próprio Luís Pedro Nunes se define, num tom mais tímido e intimista, um eremita consciencioso. Alguém que recusa o contacto com outros humanos mas que ama a Humanidade. Diz “estar-se nas tintas” para o que provoca nas pessoas: seja amor ou ódio, ainda que muitas opiniões possam estar certas. Lida bem com o insulto e tem duas mochilas sempre prontas: uma que serve de “autoclismo” nas costas e outra em casa com roupa para sair de Portugal quando o país já não tiver nada que o prenda