A gente cresce ouvindo que ter filho é algo natural. Que basta querer — e pronto, acontece. Mas quem já passou pela jornada de tentar engravidar sabe que, muitas vezes, a realidade é bem mais complexa. Hoje, o Brasil tem uma taxa de fecundidade de apenas 1,57 filhos por mulher — a mais baixa da nossa história, bem abaixo do nível de reposição populacional. E isso não é só escolha: também é contexto. Mais mulheres estão deixando pra engravidar depois dos 30. Só que o corpo nem sempre acompanha esse novo tempo. A idade média da mulher ao ter o primeiro filho já passou dos 30 anos nas grandes capitais. E, ao mesmo tempo, cerca de 8 milhões de brasileiros enfrentam algum tipo de infertilidade. E aqui começa a via sacra: o peso da decisão, os exames, os custos, as tentativas frustradas. A gente fala em liberdade reprodutiva, mas essa liberdade ainda é muito restrita. Porque escolher ter um filho, adiar ou não ter envolve custo emocional, financeiro, físico — e quase sempre, é a mulher quem arca com tudo isso. Hoje, o Mamilos abre espaço pra falar com honestidade sobre a experiência de ser tentante. Sobre o corpo, a cabeça e o coração. Então puxa o banquinho, vem com a gente! Participam com a gente: Natália Gonçalves: Doutora em Biologia Celular e Molecular pela USP e head de Reprodução Humana da Dasa. Aline Borges de Araújo: Psicóloga especialista em Psicologia Clínica e Psicossomática, com foco em infertilidade e maternidade, ex-responsável pelo atendimento psicológico em Reprodução Humana da Unifesp. Anuncie no Mamilos ou contrate a consultoria Milos:
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