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Eu tive um sonho muito simbólico algumas noites atrás. Era noite, eu tava sentada numa mesa de bar e contava de uma experiência que para mim fazia muito, muito sentido. Antes de terminar a frase, uma mulher, do outro lado da mesa, me interrompia para falar que aquilo que eu tava dizendo não fazia sentido algum.
um susto desconfortável me tomava o corpo, então, em resposta, eu dizia: 'mas ninguém precisa validar o que precisa fazer sentido só para você. a sua vida só precisa fazer sentido para você'. Respondia para ela, como se tentasse a convencer.
Acordei, esqueci do sonho, fui tomar café, fazer exercício, trabalhar. Fim do dia, entrei na terapia. Lembrei do sonho. Mas foi só começar a falar que me veio um detalhe que eu tinha esquecido: a mulher que me censurava era muito parecida fisicamente comigo.
na verdade, no meu sonho ela era eu. quem tentava se expressar, a partir do sentir, era eu. mas quem dizia que aquilo não fazia sentido era eu também. eu era as duas coisas.
é por aí que vai o episódio dessa semana, cê vem?
edição: @valdersouza1 identidade visual: @amandafogaca
texto: @natyops
Apoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas
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Eu tive um sonho muito simbólico algumas noites atrás. Era noite, eu tava sentada numa mesa de bar e contava de uma experiência que para mim fazia muito, muito sentido. Antes de terminar a frase, uma mulher, do outro lado da mesa, me interrompia para falar que aquilo que eu tava dizendo não fazia sentido algum.
um susto desconfortável me tomava o corpo, então, em resposta, eu dizia: 'mas ninguém precisa validar o que precisa fazer sentido só para você. a sua vida só precisa fazer sentido para você'. Respondia para ela, como se tentasse a convencer.
Acordei, esqueci do sonho, fui tomar café, fazer exercício, trabalhar. Fim do dia, entrei na terapia. Lembrei do sonho. Mas foi só começar a falar que me veio um detalhe que eu tinha esquecido: a mulher que me censurava era muito parecida fisicamente comigo.
na verdade, no meu sonho ela era eu. quem tentava se expressar, a partir do sentir, era eu. mas quem dizia que aquilo não fazia sentido era eu também. eu era as duas coisas.
é por aí que vai o episódio dessa semana, cê vem?
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