Você já se relacionou com alguém que parecia inacessível emocionalmente enquanto você estava pronta pra se entregar por completo? Ou você era quem queria se isolar ao máximo porque o outro parecia estar desenvolvendo dependência afetiva? A investigação sobre por que algumas pessoas, mesmo se amando, não conseguem sustentar uma relação estável, ou por que estamos repetidamente caindo nos mesmos erros em diferentes relações, pode se beneficiar - e muito - da Teoria do Apego. Criada pelo psicanalista John Bowlby nos anos 40, ela explica como as nossas relações com os nossos cuidadores na infância influenciam o modo como criamos vínculos ao longo da nossa vida. Já no final da década de 1980, a teoria foi estendida aos relacionamentos românticos adultos, na qual foram identificados 03 estilos de apego: seguro, evitante e ambivalente. Você sabe qual é o seu? Se relacionar de forma saudável corresponde a nossa busca por proximidade com pessoas que nos dêem segurança e calma, mas lidar com tipos de apego conflitantes ao nosso pode trazer exatamente o oposto: insegurança e angústia. Mas a pergunta que não quer calar é: dá pra tratar ficante como ficante? Ou nosso tipo de apego vai nos arruinar sem descansos? Brincadeiras à parte, estou bem animada para o papo de hoje. Bom Dia, Obvious! Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious, conversa com a comunicadora e pesquisadora de amor e relacionamentos no Soltos SA, Carol Tilkian.