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By FoodCastBrasil
The podcast currently has 18 episodes available.
A embalagem é parte integrante e facilitadora dos sistemas alimentares modernos. Como resultado, não há quase nenhum alimento hoje que não seja embalado pelo menos uma vez a caminho da produção para o garfo. Mesmo a função mais trivial, ou seja, a contenção, é o que torna os alimentos líquidos, por exemplo, gerenciáveis e transportáveis em primeiro lugar, uma função-chave para a nossa economia moderna. Além disso, e mais importante, as embalagens fornecem proteção aos alimentos, permitindo assim que altos níveis de qualidade, segurança e segurança dos alimentos sejam alcançados. Isso é completado pelas funções de comunicação e conveniência.
Entre os diferentes setores e materiais, o setor de embalagens é o principal usuário de plásticos (cerca de 40%). Por exemplo, as embalagens plásticas na União Europeia (UE) compõem cerca de 60% dos resíduos plásticos pós-consumo. A maioria das embalagens é usada apenas uma vez, e a falta de reutilização associada a falhas nos sistemas de reciclagem contribui para gerar grandes quantidades de resíduos sólidos que são descartados, contribuindo para um impacto negativo nos ambientes terrestres e marinhos. Em média, a quantidade de resíduos de embalagens plásticas gerados per capita aumentou de 27 kg para 35 kg entre 2009 e 2019.
Quando pensamos no impacto do plástico no meio ambiente, uma das primeiras coisas que vêm à mente são os oceanos plásticos, microplásticos nos peixes, no sangue, etc. De acordo com um relatório do Fundo Mundial para a Natureza (WWF), estima-se que, a cada ano, 8 milhões de toneladas de plástico são jogadas no mar, causando danos irreparáveis à vida marinha e ao ecossistema oceânico.
O Brasil é o 4º maior produtor de lixo plástico do mundo, sendo um dos que menos consegue reciclar. De acordo com o relatório do Fundo Mundial para a Natureza, preparado com dados do Banco Mundial, cada cidadão brasileiro produz, em média, um quilo de lixo plástico por semana, enquanto na Indonésia essa é a produção a cada 10 dias e no Senegal, a cada 25 dias. A maior parte desse lixo vem de embalagens de alimentos e é descartada de forma irregular ou inadequada.
As embalagens plásticas tradicionais são feitas de fontes não renováveis, como o petróleo, e, apesar das inúmeras vantagens, podem levar centenas de anos para se decompor, tornando-se um problema persistente e crescente no meio ambiente, caso a reciclagem e o descarte não sejam realizados de forma adequada. É por isso que a indústria de alimentos está buscando alternativas mais sustentáveis, como os bioplásticos.
Os bioplásticos são feitos de fontes renováveis de biomassa, como amido de milho, cana-de-açúcar e batata, e são biodegradáveis, o que significa que se decompõem mais rapidamente no meio ambiente. Além disso, os bioplásticos também podem ser reciclados ou compostados, tornando-se uma solução mais amiga do meio ambiente para a indústria de alimentos.
Desde o final do século XIX as indústrias de alimentos e bebidas se instalaram no Brasil, sendo algumas delas centenárias. Apesar das fábricas produzirem alimentos de consumo tradicional na mesa dos brasileiros, ao longo das décadas a preferência dos consumidores está mudando constantemente.
Com a tão falada globalização nas décadas passadas, especialmente nos anos 90, a indústria de alimentos no Brasil sofreu o processo de internacionalização, que resultou na entrada de várias multinacionais. Os alimentos de maior destaque produzidos nessa época foram leite longa vida e derivados lácteos, produtos à base de cereais, especialmente biscoitos e guloseimas, voltadas para a alimentação infantil. Nos períodos seguinte, por volta dos anos 2000, o alto consumo de alimentos industrializados, ricos em gordura e aditivos sintéticos, trouxeram impactos negativos à saúde dos consumidores. De lá até agora, a cada ano cresce ainda mais a preocupação com a saúde por parte dos consumidores e órgãos reguladores, entretanto a praticidade adquirida com esses alimentos não pode ser deixada de ser considerada.
Nesta perspectiva e necessidade de disponibilizar alimentos práticos e saudáveis aos consumidores, seja por bem-estar ou necessidade de saúde, ou de restrição alimentar, atualmente podemos contar com um número bem maior de produtos saudáveis, integrais, orgânicos, prebióticos, probióticos, sem lactose, sem glúten, sem gordura trans, com inclusão de óleos essenciais. Consumidores dos mais diversos espectros (vegetarianos, veganos, com intolerância à lactose, celíacos, diabéticos e alérgicos) podem contar hoje com uma ampla variedade de alimentos prontos para consumo, ao comparar com a década passada, por exemplo.
Para dialogar um pouco conosco sobre esta evolução e as perspectivas de produção de alimentos que atenda tais expectativas, hoje no FoodCast Brasil temos honra de conversar com Tatiana Barão, Coordenadora de Nutrição da empresa Mãe Terra, pertencente ao grupo Unilever.
A série Alimentos e imunidade: orientações a luz da ciência chega a seu último episódio e a conclusão dessa jornada abordou as propriedades de um composto bem conhecido de todos, o própolis ou a própolis. Isso mesmo, as duas formas são corretas, pois se trata de um substantivo de dois gêneros. Deixando as questões linguísticas de lado, o própolis, produzido pelas abelhas, tem múltiplas funções na colmeia, sendo a principal delas a de vedar espaços abertos, conferindo maior conforto térmico e proteção, além de também ser utilizado pelas abelhas para mantê-las saudáveis, já que, por possuir propriedades antimicrobianas, impede infecções na colmeia.
O uso do própolis na medicina tradicional data de 300 anos antes de Cristo, especificamente na Grécia. Inclusive, seu uso no tratamento de ferimentos foi documentado por médicos na Segunda Guerra Mundial e em outras batalhas da história. O estudo da composição e propriedades do própolis vem evoluindo com o avanço da ciência e hoje, sua composição e aplicações na indústria farmacêutica, médica e de alimentos tem sido explorada. Uma série de propriedades de saúde tem sido atribuídas ao própolis, como ação anti-tumoral, anti-inflamatória, anestésica, antioxidante, anti-hipertensiva, dentre outras. Porém, por possuir também ação antiviral, inclusive contra o vírus Influenza e alguns outros tipos de vírus, seu papel na ação do sistema imune chama atenção atualmente levantando-se a questão a respeito de seu papel imunomodulador e sua eficiência no combate aos vírus como o da COVID-19.
Para falar mais sobre esse assunto convidamos a nutricionista Dra. Kataryne Árabe que é graduada em nutrição pela Universidade Federal da Paraíba possui mestrado e doutorado em Ciências da Nutrição também pela UFPB. Atua na linha de pesquisa de Análise e Controle de Qualidade de Alimentos e possui experiência nas áreas de Alimentação Coletiva e Gestão de Unidade Produtora de Refeição, assim como em microbiologia de alimentos, segurança alimentar e controle do desenvolvimento de microrganismos por meio do uso de antimicrobianos naturais. Atualmente realiza pós-doutoramento no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Nutrição da UFPB.
*O FoodCastBrasil é apresentado por Fábio Silva e Íris Braz. Coordenação Geral: Fábio Silva, Íris Braz e Valquíria Ferreira. Arte: Fábio Silva. Pauta: Estefânia Garcia. Trilha: free music archive. **CONTATOS: [email protected] e @foodcastbr no Instagram.
Dando continuidade à nossa série, hoje vamos tratar de um tema especial: as plantas utilizadas pela medicina tradicional chinesa que tem atraído atenção nos últimos anos com a descoberta da grande e diversa concentração de compostos bioativos com ação no tratamento e prevenção de muitas doenças.
Os fitoquímicos, como são conhecidos, são os compostos bioativos presentes nas mais diversas espécies de plantas empregadas nessa prática milenar do cuidado à saúde e que com o avanço dos estudos de isolamento, identificação e avaliação de seus efeitos in vitro e in vivo, vem ganhando destaque na prática clínica.
O uso dessas plantas, no entanto, precisa ser realizado de forma racional e de preferência com orientações de um profissional de saúde, pois muitas vezes os compostos com ação biologicamente ativa estão concentrados em determinadas partes da planta como folhas, raízes, flores, frutos, cascas e entrecascas do caule, sendo também muitas vezes sensíveis a processos de cocção ou interação com outros compostos presentes nos alimentos. A forma de administração dessas plantas na prevenção e tratamento de doenças varia muito e nem sempre a forma como você prepara um chá na sua casa é o modo de preparo correto para extrair o máximo de componentes ativos das plantas indicadas.
Na busca por substâncias com ação imunomoduladora e antiviral na medicina tradicional chinesa, nossa convidada destaca quatro plantas das quais irá trazer mais informações para nós. A cúrcuma ou açafrão da terra e os efeitos da curcumina no organismo, também da Ginkgo biloba que é reconhecida pelo seu papel no combate a fadiga, mas que um de seus compostos bioativos, o ácido gincólico apresenta ação na replicação viral. Além de outras duas plantas que possuem ação imunomodulatória e antiviral já reconhecidas, inclusive contra alguns tipos de coronavírus e do vírus ‘influenza’: o ginseng e o famoso chá verde, oriundo da planta Camellia sinensis.
Trazendo informações científicas sobre essas plantas e como consumi-las da melhor maneira convidamos a nutricionista e médica, Profa. Dra. Kettelin Arbos que é graduada em nutrição pela Universidade Federal do Paraná e graduada em medicina pela Faculdade de Medicina Nova Esperança, além de possuir mestrado e doutorado em Ciências Farmacêuticas na Área de Alimentos pela Universidade Federal do Paraná. Atualmente é professora do curso de Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal da Paraíba e atua desenvolvendo projetos com segurança alimentar e nutricional, metabolismo e bioenergética.
*O FoodCastBrasil é apresentado por Fábio Silva e Íris Braz. Coordenação Geral: Fábio Silva, Íris Braz e Valquíria Ferreira. Arte: Fábio Silva. Pauta: Estefânia Garcia e Kettelin Arbos. Trilha: free music archive. **CONTATOS: [email protected] e @foodcastbr no Instagram.
No último episódio, foi discutida a importância do zinco na alimentação e sua relação com a prevenção de doenças virais. Dando continuidade à nossa série Alimentos e imunidade: Orientações à luz da ciência, vamos continuar falando da importância dos micronutrientes como agentes reguladores na função imunológica humana. Hoje conversaremos mais a fundo sobre um elemento traço denominado Selênio.
O selênio foi descoberto em 1817 a partir de um resíduo da produção do ácido sulfúrico, que na época, acreditavam que se tratava de outro composto, o telúrio, por apresentarem algumas semelhanças químicas. O selênio faz parte do grupo dos minerais e pode ser encontrado na natureza na forma inorgânica ou associado a moléculas orgânicas, especialmente proteínas, sendo obtido na alimentação principalmente a partir de castanhas, grãos e frutos-do-mar. Já é fato conhecido que a deficiência de Selênio resulta em deficiência da função imune inata e adaptativa, especialmente frente a tumores e infecções virais.
Trata-se de um mineral que atua diretamente em reações de oxidação no organismo humano e essa característica de sua função fisiológica pode estar ligada aos mecanismos corporais de combate a alguns tipos de vírus, bem como a destruição de células de câncer. Muitos estudos têm citado o papel do selênio nas infecções pelo vírus da gripe, a Influenza, bem como frente a alguns tipos de cânceres com discussões pertinentes a respeito não só do seu papel no tratamento, como também na prevenção de algumas dessas doenças.
Para nos esclarecer um pouco mais a respeito dessa temática hoje convidamos a professora Dra. Amanda Sant’Ana. A professora é formada em nutrição pela Universidade Federal da Paraíba, além de ser Mestre e Doutora em Ciência e Tecnologia de Alimentos nesta mesma instituição. Atualmente é Professora Adjunta da UFPB, fazendo parte do Departamento de Gestão e Tecnologia Agroindustrial e atuando principalmente nos temas: leites e derivados lácteos, controle de qualidade de alimentos, análises físico-químicas e sensoriais de alimentos, alimentos funcionais.
*O FoodCastBrasil é apresentado por Fábio Silva e Íris Braz. Coordenação geral: Fábio Silva, Íris Braz e Valquíria Ferreira. Arte: Fábio Silva. Pauta: Estefânia Garcia e Amanda Sant'Ana. Trilha: free music archive. **CONTATOS: [email protected] e @foodcastbr no Instagram.
Desde o século passado, o conhecimento do homem a respeito da existência dos micronutrientes e seu papel na saúde humana vem evoluindo. Esse grupo de nutrientes contempla não só as vitaminas como também os minerais que são essenciais para manter nossa saúde em constante equilíbrio. Os minerais necessários ao nosso corpo devem ser adquiridos da dieta e para isso é importante o consumo de alimentos de todos os grupos alimentares como frutas, verduras, carnes, pescados, grãos e laticínios, que ingeridos em quantidades adequadas irão garantir o aporte nutricional de minerais sem a necessidade da ingestão de suplementos.
São inúmeras as funções dos minerais no nosso organismo e dentre elas, a função que estamos discutindo mais detalhadamente nessa série, a função imunológica. O sistema imunológico como já sabemos, tem suas ações desempenhadas por um grande e diverso grupo de células, sendo reguladas por hormônios, neurotransmissores, enzimas e também por muitos micronutrientes. Com a infecção alarmante de COVID-19 em pessoas de todo mundo, várias alternativas passaram a ser avaliadas em busca de conter o avanço do vírus no corpo infectado e controlar sua infecção. Para tanto, vários nutrientes que apresentavam ação imunomoduladora passaram a ser investigados quanto ao seu papel em pacientes infectados. Dentre esses micronutrientes já falamos nos capítulos anteriores sobre a vitamina D, vitamina A e agora vamos conversar um pouco mais sobre o zinco.
O zinco é um microelemento disponível em diversas classes de alimentos, podendo sua absorção e biodisponibilidade ser influenciada pela presença de outros minerais e substâncias quelantes dos alimentos. O zinco também participa como constituinte integral de proteínas. Sua relação com o sistema imune é comprovada, apresentando ação antiviral direta ou indireta contra diversos vírus já descritos na literatura, além de possuir atividade antioxidante e desempenhar importante papel regulador em outras funções do corpo humano. A administração de suplementos de zinco tem mostrado potencial para melhorar a imunidade antiviral e restaurar ou melhorar a função celular imune dos pacientes. Por isso, vários pesquisadores em todo o mundo têm direcionado esforços para avaliar se a suplementação de zinco pode ter efeitos positivos para a prevenção e o tratamento da COVID-19.
*O FoodCastBrasil é apresentado por Fábio Silva e Íria Braz. Coordenação geral: Fábio Silva, Íris Braz e Valquíria Ferreira. Arte: Fábio Silva. Apoio à pauta: Estefânia Garcia. **CONTATOS: [email protected] e @foodcastbr no Instagram.
Em se tratando dos nutrientes disponíveis na nossa alimentação, eles podem ser divididos em dois grupos, os macronutrientes, sendo eles os carboidratos, lipídeos e proteínas, encontrados em grande quantidade nos alimentos de origem animal e vegetal, sendo essenciais para manutenção da vida, geração de energia para nossas células além de comporem todos os tecidos corporais que formam pele, cabelos e demais órgãos vitais. A outra classe de nutrientes trata dos micronutrientes, como os minerais e as vitaminas que em pequenas concentrações, na maioria dos casos, irão desempenhar funções regulatórias essenciais em diversas reações químicas nas células de todos os tecidos do nosso corpo. E por falar em micronutrientes, especialmente as vitaminas, hoje vamos conversar sobre o papel do retinol ou ácido retinóico. São popularmente conhecidos como Vitamina A.
As vitaminas são uma classe complexa de compostos orgânicos encontrados em pequenas quantidades nos alimentos. A vitamina A foi a primeira substância a fazer parte da categoria de fator essencial do organismo. “Vitamina A”, aliás, é um termo genérico dado às substâncias com atividade biológica de retinol. Foi assim denominada, pois apresenta função específica na retina do olho, promovendo a manutenção da integridade da fotorecepção nos bastonetes e cones. A vitamina A desempenha funções básicas no organismo, atuando no crescimento, visão, integridade estrutural e funcional dos epitélios, na reprodução e sobre os dentes, além de ser reconhecida por sua ação antioxidante. Pode ser classificada em dois grupos: provitamina A (encontrada em alimentos de origem vegetal) e vitamina A pré-formada (encontrada em produtos de origem animal). No primeiro grupo, estão os carotenoides, enquanto o retinol, o ácido retinóico e os ésteres de retinila estão incluídos no grupo das vitaminas A pré-formadas. Trata-se de um micronutriente, isso mesmo, micro porque a necessidade diária dessa substância em sua forma ativa é de alguns miligramas, devendo ser adquirida da alimentação já que nosso corpo não a sintetiza, por isso é denominado um nutriente essencial.
E o sistema imunológico? Qual a relação entre eles? Lembram nos primeiros capítulos quando comentamos que o sistema imune apresenta dois tipos de resposta imune? A inata e a adquirida? Pois bem, na imunidade inata não só a ação das células de defesa é importante para evitar infecções como também nosso sistema corporal de barreiras físicas irá desempenhar importante papel auxiliar nesse mecanismo protetor. O que iremos entender posteriormente é o importante papel da Vitamina A nesse tipo de ação. Porém, não para por aí, também na resposta imune mais elaborada, a adaptativa, vários micronutrientes como a Vitamina A desempenham papel regulatório para o melhor funcionamento dessa resposta. Quer saber como? Confiram agora o conteúdo preparado por uma de nossas especialistas.
Convidamos hoje a Professora Doutora Patrícia Pinheiro Fernandes Vieira. Ela possui graduação em Nutrição pela Universidade Federal da Paraíba e Mestrado em Ciências da Nutrição também pela UFPB, além de Doutorado em produtos Naturais e Sintéticos Bioativos nesta mesma instituição. Recentemente concluiu Estágio Pós-doutoral na Universidade de Valência na Espanha no Laboratório de Toxicologia dos Alimentos do Departamento de Medicina Preventiva, sendo atualmente professora Adjunta do Departamento de Gastronomia da UFPB, atuando principalmente no controle de qualidade físico-químico e microbiológico de alimentos.
*O FoodCastBrasil é apresentado por Fábio Silva e Íris Braz. Coordenação geral: Fábio Silva, Íris Braz e Valquíria Ferreira. Arte: Fábio Silva. Apoio à pauta: Estefânia Garcia e Patrícia Vieira. ** CONTATOS: [email protected] e @foodcastbr no Instagram.
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