Sete meses depois da aplicação da primeira vacina contra a covid no Brasil, um tema começa a ser amplamente discutido: a necessidade de uma terceira dose. Em países como Chile, Israel, China e Estados Unidos ela já está sendo aplicada. No caso dos americanos, vale para quem tem imunidade baixa, como transplantados de órgãos ou pacientes em tratamento de câncer. Alemanha, França e Reino Unido também estão prevendo a aplicação da terceira dose ainda este ano e os idosos terão prioridade. Aqui no Brasil, alguns estudos estão em curso. Um deles começou essa semana e vai acompanhar pessoas que foram imunizadas com a Coronavac. Outras pesquisas estão sendo feitas com as vacinas Astrazeneca e Pfizer. Com o avanço da variante Delta e as indicações de que a efetividade de algumas vacinas pode diminuir com o tempo, é importante definir logo como e quando será essa imunização. Quem vai poder tomar? Será com a mesma vacina ou com uma diferente? O que é mais urgente: aplicar a terceira dose ou imunizar crianças e adolescentes? Quem tira todas essas dúvidas é a pneumologista e pesquisadora da Fiocruz, Dra. Margareth Dalcomo, uma das maiores autoridades do país na pandemia da Covid.

Depois de quase um ano e meio de pandemia, o governo de SP está liberando eventos sociais, museus e feiras em todo o estado sem restrição de horário e de público. O próximo passo será a liberação de shows em pé, torcidas e pistas de dança. Capitais como Rio de Janeiro e Fortaleza também estão afrouxando as medidas restritivas. Claro que os protocolos de saúde estão mantidos e as aglomerações continuam proibidas. Sem dúvida, é um alívio não só pra quem trabalha na área de eventos e ficou parado durante tanto tempo como também para quem teve que adiar comemorações sonhadas uma vida inteira... o casamento, a festa de 15 anos, as bodas de ouro... Mas será que essa é uma decisão correta justamente quando a variante delta está se espalhando no Brasil? Que cuidados devemos tomar na hora de planejar uma festa? O que os organizadores de eventos estão fazendo para melhorar a segurança em comemorações com muitas pessoas? Eles têm dicas simples que podem fazer muita diferença! Conversamos com a Mayara Santos, noiva que adiou o casamento duas vezes por causa do coronavírus, e com a Simone Wassermann, que há 15 anos trabalha com organização de eventos. Participa também deste episódio o epidemiologista Wanderson Kleber de Oliveira.

Simone Biles, que chegou a Tóquio como favorita ao pódio em várias provas da ginástica artística, abandonou a disputa de quase todas as finais olímpicas para cuidar da saúde mental. Há dois meses a tenista japonesa Naomi Osaka, número dois do mundo, decidiu se retirar do Aberto da França pelo mesmo motivo. Por que os atletas de alto rendimento sofrem psicologicamente? O que a experiência deles tem a nos ensinar? Será que a síndrome de burnout atinge mais atletas do que empregados com medo de perder o emprego? Donas de casa sobrecarregadas, empreendedores que lutam para não falir? Neste podcast, Fabricio Battaglini conversa com Diego Hypólito, bicampeão mundial do solo na ginástica artística, que nos conta como é estar sob a pressão de uma competição de alta performance e balancear, ao mesmo tempo, excelência do corpo e saúde da mente. Participam também Katia Rubio, psicóloga e professora da Escola de Educação Física e Esporte da USP, e Gustavo Magliocca, médico do esporte. Afinal, como evitar que o desejo do sucesso e a busca por satisfazer as expectativas se tornem um peso tão grande que nos paralise?

Trabalhadores que se recusam a tomar a vacina contra a Covid-19 devem estar cientes de que podem ser demitidos por justa causa. A recusa ao retorno do trabalho presencial também pode ser motivo de demissão. Vamos ouvir o procurador do Ministério Público do Trabalho, que em Fevereiro divulgou orientação sobre o tema. Na avaliação do MPT, os trabalhadores que se recusarem a tomar a vacina contra a Covid-19 e não apresentarem razões médicas documentadas para isso poderiam ser demitidos por justa causa. O órgão sugere ainda que as empresas conscientizem os empregados sobre a importância da vacinação e abram diálogo sobre o assunto. Vamos ouvir também a epidemiologista Carla Domingues, que vai comentar a decisão do TRT de SP, que validou a dispensa por justa causa de uma auxiliar de limpeza que trabalhava num hospital infantil por ter se recusado a ser imunizada contra a covid-19. E também vai comentar como a recusa dos trabalhadores em tomar a vacina pode impactar na pandemia.

Como estipular limites para crianças e adolescentes? Quais os perigos para a saúde do uso excessivo de tecnologia? Quais os impactos para a saúde mental e física? Como perceber que algo está errado?

Por que tantas pessoas estão precisando dele? Quem tem direito? Qual é o passo a passo para conseguir? No podcast desta semana, Fabricio Battaglini conversa com uma jovem de 41 anos que parou de trabalhar por causa das sequelas da covid e teve o auxílio-doença negado pelo INSS. Para falar sobre o impacto da síndrome pós-Covid nas famílias brasileiras, Fabricio entrevista o Dr. Regis Goulart Rosa, médico do Comitê Coalisão Covid Brasil. Ele conta por que algumas pessoas terão tanta dificuldade para voltar ao trabalho. E o consultor em economia da longevidade Jorge Félix explica o passo a passo para conseguir o auxílio-doença no INSS.

Ainda que tímido, o avanço da vacinação no Brasil já mostra resultados, como a queda da taxa de transmissão e do registro de novos casos de Covid. O que há de novo em relação às vacinas? Será que elas garantem imunidade a longo prazo? O que já se sabe sobre a combinação de vacinas de laboratórios diferentes? E a terceira dose, será necessária? Reunimos as 5 principais notícias que você precisa saber sobre as vacinas para dois especialistas analisarem: o infectologista e epidemiologista Carlos Fortaleza e o infectologista pediátrico Marco Aurélio Sáfadi.

O termo “sommelier de vacina” está em alta nos últimos dias. Sommelier é a pessoa responsável pela carta de vinhos dos restaurantes. Nesse caso, a expressão se refere às pessoas que estão escolhendo qual vacina tomar e, com isso, atrasando a velocidade da campanha no país. O que está motivando esse comportamento e o que se sabe até agora sobre a efetividade das vacinas disponíveis no Brasil? Elas serão aceitas em outros países? A vacinação com doses de diferentes laboratórios será uma alternativa para melhorar a eficácia? Pessoas vacinadas deixam de transmitir o vírus? Vamos precisar de uma terceira dose? O que é mito e o que é verdade em relação aos efeitos colaterais: dores no corpo, dor de cabeça, febre, trombose, miocardite. O que é comum e o que é raro? Existe alguma contraindicação para se vacinar? Estas e outras dúvidas serão respondidas pela Dra. Flávia Bravo, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações, e pelo infectologista Júlio Croda, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz.

Chegamos a um número difícil de acreditar: 500 mil mortes pela covid-19. 500 mil vidas perdidas para uma doença que já tem vacina! Mas essa é apenas a ponta do iceberg. Aos poucos, vamos percebendo os outros estragos feitos pelo vírus em nosso país. Um deles é a redução na expectativa de vida do brasileiro em quase dois anos. Um estudo, feito por pesquisadores da Univ. de Harvard, nos Estados Unidos, mostrou as causas. Entre elas, a piora no tratamento do diabetes, a redução do diagnóstico de várias doenças como câncer, HIV e tuberculose e o impacto das sequelas da Covid, que terá consequências imediatas no mercado de trabalho. O que deu errado? E que medidas devem ser tomadas com urgência para reverter esse cenário? Como proteger a população mais vulnerável, que se contamina e morre mais? Qual deve ser a estratégia de vacinação para frear a alta transmissão do vírus? Quem conversa conosco é a pesquisadora responsável por esse estudo, Marcia Castro, que é demógrafa e diretora do departamento de saúde global e população da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, nos EUA.

Em alguns países do mundo, como Estados Unidos e Israel, quem já se vacinou está liberado para andar sem máscara. Mas mesmo em lugares onde a vacinação está avançada e a transmissão do vírus foi controlada, a decisão não é unanimidade entre os especialistas. Aqui no Brasil, onde apenas 12% da população tomaram as duas doses da vacina, o Ministério da Saúde estaria fazendo um estudo para desobrigar o uso das máscaras para aqueles que já se vacinaram e para quem já teve a Covid. Com novas variantes surgindo o tempo todo, qual o papel das máscaras no controle da pandemia? O Brasil já está preparado para abolir o uso delas? Até quando será necessário usá-las? Nos Estados Unidos, essa medida está dando certo? Como é feita a fiscalização? Nós vamos ouvir a opinião da epidemiologista e vice-presidente do Sabin Vaccine Institute, Denise Garrett, que mora nos Estados Unidos, e do epidemiologista e professor da Universidade Federal de Pelotas, Pedro Hallal.