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As mulheres distinguem-se dos homens em vários aspetos. Porém, serão as mulheres iguais entre si?
Quando reivindicamos para as mulheres a igualdade no mercado de trabalho importa ter presente que os seus contextos podem ser muito distintos. Há uma enorme diversidade social de trabalhos, com desafios distintos: mulheres de diferentes idades, de setores menos qualificados e mulheres racializadas.
E aos homens, importa também trazê-los para esta equação: quando começarão a ser conscientes dos ganhos evidentes em fazerem parte da solução?
A socióloga Anália Torres e Ana Markl vão colocar o dedo em todas estas feridas, referindo estudos e exemplos, tornando-nos assim conscientes da necessidade de pensarmos sobre todas as mulheres, sem exceção, quando pensamos em direitos. Uma consciência que implica o reconhecimento de diversos tipos de preconceitos, a identificação das formas subtis em que a masculinidade tóxica ainda se revela, mas que também implica a abertura e união dos homens a esta causa, união essa que trará vantagens evidentes para todos os géneros.
Se também se interroga sobre como criar um futuro mais igual para todos, não perca esta conversa.
REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS
Vida conjugal e trabalho: uma perspectiva sociológica, Torres, Anália et al , Celta Editora (2004)
Homens e mulheres entre a família e o trabalho, Torres, Anália et al , CITE, (2004)
Masculino e Feminino: A construção social da diferença, Amancio, Lígia Barros, Edições Afrontamento, (1994)
Artigo Jornal ‘Público’:
Desigualdade salarial entre homens e mulheres ajuda a afundar a natalidade em Portugal
Série:
Maid, Netflix, 2021
BIOS
ANA MARKL
Ana Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.
ANÁLIA TORRES
Doutorada em Sociologia, professora catedrática e coordenadora da Unidade de Sociologia no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), da Universidade de Lisboa. Fundou e dirige o Centro Interdisciplinar de Estudos de Género (CIEG), do ISCSP. Integra a equipa responsável pela aplicação do European Social Survey em Portugal, desde 2002.
É perita nos temas do género, família, casamento, divórcio, relação trabalho/família, proteção de crianças e jovens, assédio moral e sexual, entre outros, criou vários cursos de mestrado e de pós-graduação nestes domínios. As investigações que tem dirigido têm servido de base a mudanças legislativas de que são exemplo a alteração da lei do divórcio ou as mudanças relativas ao assédio moral e sexual.
Integrou várias redes internacionais de pesquisa dos Framework Programs 6, 7 e do Horizon 2020 da Comissão Europeia. Foi Presidente da Associação Portuguesa de Sociologia (2002-2006) e da European So
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As mulheres distinguem-se dos homens em vários aspetos. Porém, serão as mulheres iguais entre si?
Quando reivindicamos para as mulheres a igualdade no mercado de trabalho importa ter presente que os seus contextos podem ser muito distintos. Há uma enorme diversidade social de trabalhos, com desafios distintos: mulheres de diferentes idades, de setores menos qualificados e mulheres racializadas.
E aos homens, importa também trazê-los para esta equação: quando começarão a ser conscientes dos ganhos evidentes em fazerem parte da solução?
A socióloga Anália Torres e Ana Markl vão colocar o dedo em todas estas feridas, referindo estudos e exemplos, tornando-nos assim conscientes da necessidade de pensarmos sobre todas as mulheres, sem exceção, quando pensamos em direitos. Uma consciência que implica o reconhecimento de diversos tipos de preconceitos, a identificação das formas subtis em que a masculinidade tóxica ainda se revela, mas que também implica a abertura e união dos homens a esta causa, união essa que trará vantagens evidentes para todos os géneros.
Se também se interroga sobre como criar um futuro mais igual para todos, não perca esta conversa.
REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS
Vida conjugal e trabalho: uma perspectiva sociológica, Torres, Anália et al , Celta Editora (2004)
Homens e mulheres entre a família e o trabalho, Torres, Anália et al , CITE, (2004)
Masculino e Feminino: A construção social da diferença, Amancio, Lígia Barros, Edições Afrontamento, (1994)
Artigo Jornal ‘Público’:
Desigualdade salarial entre homens e mulheres ajuda a afundar a natalidade em Portugal
Série:
Maid, Netflix, 2021
BIOS
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Ana Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.
ANÁLIA TORRES
Doutorada em Sociologia, professora catedrática e coordenadora da Unidade de Sociologia no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), da Universidade de Lisboa. Fundou e dirige o Centro Interdisciplinar de Estudos de Género (CIEG), do ISCSP. Integra a equipa responsável pela aplicação do European Social Survey em Portugal, desde 2002.
É perita nos temas do género, família, casamento, divórcio, relação trabalho/família, proteção de crianças e jovens, assédio moral e sexual, entre outros, criou vários cursos de mestrado e de pós-graduação nestes domínios. As investigações que tem dirigido têm servido de base a mudanças legislativas de que são exemplo a alteração da lei do divórcio ou as mudanças relativas ao assédio moral e sexual.
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