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‘O que é que queres ser quando fores grande?’
‘O que é que fazes?’
‘Em que é que trabalhas?’
‘E agora, vais deixar de trabalhar?’
O trabalho persegue-nos desde pequeninos e ainda nos define, como se não fôssemos mais nada sem ele. Mas será que a concepção do trabalho está a mudar? E, se sim, em que direcção?
Na estreia de Miguel Chaves enquanto ‘dupla’ de Ana Markl nesta nova temporada do [IN] PERTINENTE, ambos exploram os sentidos do trabalho, chegando mesmo àqueles que parecem não fazer sentido nenhum.
REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:
Arvey, R. D., Harpaz, I. e Liao, H. (2004). Work Centrality and post-award work behavior of lottery winners. The Journal of Psychology, 138(5), 404-420, DOI: 10.3200/JRLP.138.5.404-420
Boltanski, L. e Chiappello, È. (1999). Le Nouvel esprit du capitalisme. Paris: Gallimard.
Chaves, M. (2010). Confrontos com o Trabalho entre Jovens Advogados. As Novas Configurações da Inserção Profissional. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais.
Freire, J. (1997). Variações sobre o Tema Trabalho. Porto: Edições Afrontamento.
Gorz, A. (2003). Metamorfoses do Trabalho. São Paulo: Annablume.
Herzberg, F., Mausner, B. e Snyderman. B.B. (2017[1959]). The Motivation to Work. Nova Iorque: Routledge.
Highhouse, S., Zickar, M. J. e Yankelevick. (2010). Would you work if you won the lottery? Tracking changes in the American work ethic. Journal of Applied Psychology, 95(2), 349 –357. DOI: 10.1037/a0018359
Johnson, S. (2019[2002]. Quem Mexeu no Meu Queijo?. Lisboa: Gestão Plus.
Lareau, A. (2011). Unequal Childhoods. Class Race and Family Life. Berkeley: University of California Press.
Larsson, B. (2011). Becoming a winner but staying the same. Identities and consumption of lottery winners. American Journal of Economics and Sociology, 70(1), 187-209.
Méda, D. (1999). O Trabalho – Um Valor em Vias de Extinção. Lisboa: Fim de Século.
Vala. J. e Freire. J., (Coords.). (2000). Trabalho e Cidadania. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais
Willis, P. (1977). Learning to Labor: How Working-Class Kids Get Working Class Jobs. Farnborough: Saxon House.
BIOS
ANA MARKL
Ana Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.
MIGUEL CHAVES
Miguel Chaves é professor associado do Departamento de Sociologia da NOVA FCSH e investigador do CICS.NOVA. Desenvolveu estudos acerca de marginalidades, desvio e exclusão social, que deram origem a diversos textos dos quais se destacam os livros Casal Ventoso: da Gandaia ao Narcotráfico (Imprensa de Ciências Sociais, 1999) e, em coautoria, Casal Ventoso Revisitado. Memórias para Imaginar um Futuro (Húmus 2019). Realizou também investigações acerca de estilos de vida juvenis e transição para o trabalho, como, por exemplo, “Percursos de inserção dos licenciados: relações objetivas e subjetivas com o trabalho”. Sobre estes assuntos escreveu vários artigos científicos e textos jornalísticos, bem como a obra Confrontos com o Trabalho entre Jovens Advogados (Imprensa de Ciências Sociais, 2010). Entre outras funções universitárias, coordena atualmente o Observatório de Inserção Profissional da Universidade Nova de Lisboa (OBIPNOVA) e o curso de Licenciatura em Sociologia da NOVA
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‘O que é que queres ser quando fores grande?’
‘O que é que fazes?’
‘Em que é que trabalhas?’
‘E agora, vais deixar de trabalhar?’
O trabalho persegue-nos desde pequeninos e ainda nos define, como se não fôssemos mais nada sem ele. Mas será que a concepção do trabalho está a mudar? E, se sim, em que direcção?
Na estreia de Miguel Chaves enquanto ‘dupla’ de Ana Markl nesta nova temporada do [IN] PERTINENTE, ambos exploram os sentidos do trabalho, chegando mesmo àqueles que parecem não fazer sentido nenhum.
REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:
Arvey, R. D., Harpaz, I. e Liao, H. (2004). Work Centrality and post-award work behavior of lottery winners. The Journal of Psychology, 138(5), 404-420, DOI: 10.3200/JRLP.138.5.404-420
Boltanski, L. e Chiappello, È. (1999). Le Nouvel esprit du capitalisme. Paris: Gallimard.
Chaves, M. (2010). Confrontos com o Trabalho entre Jovens Advogados. As Novas Configurações da Inserção Profissional. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais.
Freire, J. (1997). Variações sobre o Tema Trabalho. Porto: Edições Afrontamento.
Gorz, A. (2003). Metamorfoses do Trabalho. São Paulo: Annablume.
Herzberg, F., Mausner, B. e Snyderman. B.B. (2017[1959]). The Motivation to Work. Nova Iorque: Routledge.
Highhouse, S., Zickar, M. J. e Yankelevick. (2010). Would you work if you won the lottery? Tracking changes in the American work ethic. Journal of Applied Psychology, 95(2), 349 –357. DOI: 10.1037/a0018359
Johnson, S. (2019[2002]. Quem Mexeu no Meu Queijo?. Lisboa: Gestão Plus.
Lareau, A. (2011). Unequal Childhoods. Class Race and Family Life. Berkeley: University of California Press.
Larsson, B. (2011). Becoming a winner but staying the same. Identities and consumption of lottery winners. American Journal of Economics and Sociology, 70(1), 187-209.
Méda, D. (1999). O Trabalho – Um Valor em Vias de Extinção. Lisboa: Fim de Século.
Vala. J. e Freire. J., (Coords.). (2000). Trabalho e Cidadania. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais
Willis, P. (1977). Learning to Labor: How Working-Class Kids Get Working Class Jobs. Farnborough: Saxon House.
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ANA MARKL
Ana Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.
MIGUEL CHAVES
Miguel Chaves é professor associado do Departamento de Sociologia da NOVA FCSH e investigador do CICS.NOVA. Desenvolveu estudos acerca de marginalidades, desvio e exclusão social, que deram origem a diversos textos dos quais se destacam os livros Casal Ventoso: da Gandaia ao Narcotráfico (Imprensa de Ciências Sociais, 1999) e, em coautoria, Casal Ventoso Revisitado. Memórias para Imaginar um Futuro (Húmus 2019). Realizou também investigações acerca de estilos de vida juvenis e transição para o trabalho, como, por exemplo, “Percursos de inserção dos licenciados: relações objetivas e subjetivas com o trabalho”. Sobre estes assuntos escreveu vários artigos científicos e textos jornalísticos, bem como a obra Confrontos com o Trabalho entre Jovens Advogados (Imprensa de Ciências Sociais, 2010). Entre outras funções universitárias, coordena atualmente o Observatório de Inserção Profissional da Universidade Nova de Lisboa (OBIPNOVA) e o curso de Licenciatura em Sociologia da NOVA
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