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Ricardo Sá Pinto é um daqueles jogadores que deixa marca nos adeptos do Sporting. Uma ligação emocional que resiste ao tempo. Contratado ao Salgueiros na época 1994/95, criou desde logo um vínculo especial com as bancadas de Alvalade. Um laço tão forte que ainda hoje lhe vale a alcunha de “Coração de Leão”.
Mais tarde, transferiu-se para a Real Sociedad e, após três épocas em Espanha, teve nova oportunidade de regressar ao clube do coração. “Voltei com aquela vontade de ganhar um campeonato e jogar uma Champions pelo Sporting. Consegui ambas”, recorda.
Mas apenas 15 dias depois de assinar novamente pelos leões, no verão de 2000, surgiu uma proposta que poucos recusariam: “Os dirigentes do Sporting na altura podem confirmar. O Real Madrid quis contratar-me e estava nas minhas mãos.” Sá Pinto tinha dado nas vistas na liga espanhola. Especialmente num jogo em que deixou Roberto Carlos, um dos melhores laterais-esquerdos da história, em agonia. O Real não ficou indiferente. Florentino Pérez, já então presidente dos merengues, chegou a afirmar publicamente que faltava pouco para que Sá Pinto se juntasse a Luís Figo, o primeiro galáctico da sua era. E Figo também fez pressão para voltar a ter Sá Pinto ao seu lado. Ambos tinham sido colegas nos leões e passaram muitos anos a jogar lado a lado na Seleção Nacional.
Mas o negócio não se concretizou. “O Sporting seria ressarcido em dinheiro e com jogadores. Se eu quisesse sair, tinha saído. Mas, por incrível que pareça, disse não ao Real Madrid. Tinha acabado de voltar ao meu clube e trair o Sporting não é a minha forma de estar.”
Sá Pinto admite que a decisão não foi fácil e garante que, se estivesse noutro clube estrangeiro, talvez não hesitasse. Mas o sportinguismo falou mais alto.
A escolha acabou por ser recompensada. Em 2001/2002, já em Alvalade, foi peça importante na equipa que conquistou o título nacional, orientada pelo romeno Lazslo Boloni, e ao lado de nomes como Schmeichel, João Vieira Pinto ou Jardel — que lhe tinha escapado na primeira passagem pelo clube.
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Ricardo Sá Pinto é um daqueles jogadores que deixa marca nos adeptos do Sporting. Uma ligação emocional que resiste ao tempo. Contratado ao Salgueiros na época 1994/95, criou desde logo um vínculo especial com as bancadas de Alvalade. Um laço tão forte que ainda hoje lhe vale a alcunha de “Coração de Leão”.
Mais tarde, transferiu-se para a Real Sociedad e, após três épocas em Espanha, teve nova oportunidade de regressar ao clube do coração. “Voltei com aquela vontade de ganhar um campeonato e jogar uma Champions pelo Sporting. Consegui ambas”, recorda.
Mas apenas 15 dias depois de assinar novamente pelos leões, no verão de 2000, surgiu uma proposta que poucos recusariam: “Os dirigentes do Sporting na altura podem confirmar. O Real Madrid quis contratar-me e estava nas minhas mãos.” Sá Pinto tinha dado nas vistas na liga espanhola. Especialmente num jogo em que deixou Roberto Carlos, um dos melhores laterais-esquerdos da história, em agonia. O Real não ficou indiferente. Florentino Pérez, já então presidente dos merengues, chegou a afirmar publicamente que faltava pouco para que Sá Pinto se juntasse a Luís Figo, o primeiro galáctico da sua era. E Figo também fez pressão para voltar a ter Sá Pinto ao seu lado. Ambos tinham sido colegas nos leões e passaram muitos anos a jogar lado a lado na Seleção Nacional.
Mas o negócio não se concretizou. “O Sporting seria ressarcido em dinheiro e com jogadores. Se eu quisesse sair, tinha saído. Mas, por incrível que pareça, disse não ao Real Madrid. Tinha acabado de voltar ao meu clube e trair o Sporting não é a minha forma de estar.”
Sá Pinto admite que a decisão não foi fácil e garante que, se estivesse noutro clube estrangeiro, talvez não hesitasse. Mas o sportinguismo falou mais alto.
A escolha acabou por ser recompensada. Em 2001/2002, já em Alvalade, foi peça importante na equipa que conquistou o título nacional, orientada pelo romeno Lazslo Boloni, e ao lado de nomes como Schmeichel, João Vieira Pinto ou Jardel — que lhe tinha escapado na primeira passagem pelo clube.
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