
Sign up to save your podcasts
Or
O cantor guineense Vlady lançou recentemente um novo álbum, "Lua Nobu", estando a preparar no dia 22 de junho um concerto nos arredores de Paris onde estarão outros artistas da Guiné-Bissau. Este evento serve para colocar música guineense "ao mais alto nível".
Nascido em Pelundo, na região de Cacheu, e tendo crecido em Portugal, vivendo agora em França, a música de Vlady, cujo norme verdadeiro é Vladimir Rumpentiam, tem sido influenciada pelos ritmos guineenses, mas também de outros países lusófonos como Cabo Verde ou Angola, tocando agora outros países africanos. O sue novo álbum Lua Nobu, é um reflexo desta abertura.
"Lua Nobu é uma nova fase da minha vida porque estou a avançar cada vez mais. Em 2022, toda a gente gostou do Nha Mundo e eu agora disse que tinha de ser outra coisa, algo que não tivesse nada a ver. Convidei então vários artistas nacionais e internacionais para participarem neste álbum, incluindo uma cantora senegalesa ou o Maican Monteiro que é cabo-verdiano", disse o cantor em entrevista à RFI.
Neste novo álbum, a temática recorrente são as mulheres, com temas como "Rainhas" ou "Mulher perfeita". Vlady assume-se como uma "defensor das mulheres", militando por mais igualdade entre os dois géneros e maior reconhecimento das mulheres na sociedade.
"Eu sou defensor das mulheres e já está na hora de reconhecer o que as mulheres fazem na nossa sociedade. Quase todas as minhas músicas são sobre mulheres e amor, porque é muito importante. Temos de respeitar as mulheres e dar-lhes valor. Elas sabem fazer tantas coisas que nós homens não conseguimos fazer", declarou.
Estando instalado em França há vários anos, Vlady considera que este país é "o centro da música", tendo já uma lista de artistas com os quais pensa fazer projectos no futuro. Entre todas estas colaborações a ideia é sempre elevar a música da Guiné-Bissau.
"Nós estamos a trabalhar para fazer chegar a música da Guiné-Bissau ao mais alto nível. Para este concerto, há artistas que vêm da Guiné-Bissau que é o Kilograma, e outros que são daqui como Lélé Bissaly, Zalyka e Drai Kala, são optimos artistas e tenho de hes agradecer por participarem neste projecto", explicou.
Este concerto vai acontecer no dia 22 de Junho, sábado, em Courcouronnes, junto a Paris.
Sobre a actual situação política na Guiné-Bissau, Vlady tem esperança num futuro melhor para este país que "é muito rico" e onde a juventude deve ter um papel mais preponderante a nível político.
"Eu tenho esperança que a Guiné seja libertada. É muito triste o que se passa e só de ver o que se passa, dói. A juventude guineense tem de acordar e dizer basta. O que se passa lá deixa-me sem palavras. Somos um país muito rico, temos muito para explorar e acredito que tudo isto vai passar", concluiu.
O cantor guineense Vlady lançou recentemente um novo álbum, "Lua Nobu", estando a preparar no dia 22 de junho um concerto nos arredores de Paris onde estarão outros artistas da Guiné-Bissau. Este evento serve para colocar música guineense "ao mais alto nível".
Nascido em Pelundo, na região de Cacheu, e tendo crecido em Portugal, vivendo agora em França, a música de Vlady, cujo norme verdadeiro é Vladimir Rumpentiam, tem sido influenciada pelos ritmos guineenses, mas também de outros países lusófonos como Cabo Verde ou Angola, tocando agora outros países africanos. O sue novo álbum Lua Nobu, é um reflexo desta abertura.
"Lua Nobu é uma nova fase da minha vida porque estou a avançar cada vez mais. Em 2022, toda a gente gostou do Nha Mundo e eu agora disse que tinha de ser outra coisa, algo que não tivesse nada a ver. Convidei então vários artistas nacionais e internacionais para participarem neste álbum, incluindo uma cantora senegalesa ou o Maican Monteiro que é cabo-verdiano", disse o cantor em entrevista à RFI.
Neste novo álbum, a temática recorrente são as mulheres, com temas como "Rainhas" ou "Mulher perfeita". Vlady assume-se como uma "defensor das mulheres", militando por mais igualdade entre os dois géneros e maior reconhecimento das mulheres na sociedade.
"Eu sou defensor das mulheres e já está na hora de reconhecer o que as mulheres fazem na nossa sociedade. Quase todas as minhas músicas são sobre mulheres e amor, porque é muito importante. Temos de respeitar as mulheres e dar-lhes valor. Elas sabem fazer tantas coisas que nós homens não conseguimos fazer", declarou.
Estando instalado em França há vários anos, Vlady considera que este país é "o centro da música", tendo já uma lista de artistas com os quais pensa fazer projectos no futuro. Entre todas estas colaborações a ideia é sempre elevar a música da Guiné-Bissau.
"Nós estamos a trabalhar para fazer chegar a música da Guiné-Bissau ao mais alto nível. Para este concerto, há artistas que vêm da Guiné-Bissau que é o Kilograma, e outros que são daqui como Lélé Bissaly, Zalyka e Drai Kala, são optimos artistas e tenho de hes agradecer por participarem neste projecto", explicou.
Este concerto vai acontecer no dia 22 de Junho, sábado, em Courcouronnes, junto a Paris.
Sobre a actual situação política na Guiné-Bissau, Vlady tem esperança num futuro melhor para este país que "é muito rico" e onde a juventude deve ter um papel mais preponderante a nível político.
"Eu tenho esperança que a Guiné seja libertada. É muito triste o que se passa e só de ver o que se passa, dói. A juventude guineense tem de acordar e dizer basta. O que se passa lá deixa-me sem palavras. Somos um país muito rico, temos muito para explorar e acredito que tudo isto vai passar", concluiu.
0 Listeners
0 Listeners
0 Listeners
0 Listeners
0 Listeners
0 Listeners
0 Listeners
0 Listeners
0 Listeners
0 Listeners
0 Listeners
0 Listeners
0 Listeners
0 Listeners
0 Listeners