Queridos Irmãos!!!
Iniciamos mais uma Jornada. Mais um ano começa e tudo se renova.
Sempre no final de um ano e início de outro comemoramos, nos confraternizamos, agradecemos e celebramos as conquistas. Mas especialmente é tempo de refletir.
A reflexão é a vida da Alma.
Além de agradecer pelo ano que se encerra e comemorarmos, precisamos tirar um tempo para pensar, questionar, rever o caminho percorrido, os acertos, os erros, onde podemos melhorar, nos conhecermos melhor, saber dos nossos limites, medos, bem como das nossas qualidades.
Muitas vezes as pessoas, pela correria diária e também por esquecimento, não param para refletir sobre sua vida, suas ações, enfim, sobre si mesma.
É fundamental essa parada periodicamente, para fazer esse “exercício” para o corpo e especialmente para a Alma.
Quem eu sou? Não se canse de fazer essa pergunta. Se pretende encarar e vencer os desafios que a vida nos proporciona, vai precisar olhar para dentro de si, descobrir seus desejos, medos, interesses e seus limites.
O médico indiano Deepak Chopra, tem uma frase que me agrada muito: “Quando você descobre sua natureza essencial, quando sabe realmente quem é, encontra toda a sua potencialidade”.
Muitas pessoas passam a vida “malhando em ferro frio”, porque simplesmente não se conhecem. Não sabem o que querem. Não sabem aonde estão e para onde querem ir. Ficam vagando de um lado para outro. E o tempo vai passando. Ele não para esperando sua decisão. O tempo é inexorável.
Vamos aproveitar esse momento do corte (final de um e começo de outro ano) para fazer essa reflexão.
Vamos rever o caminho percorrido em 2022, nos seus diversos aspectos da vida: Familiar, profissional, pessoal, social, nas dimensões, mental (intelectual e emocional), física e espiritual. Fazendo esse “exercício”, pense e planeje seu ano de 2023: Seus objetivos, metas e sonhos.
Mas temos e devemos ter atitudes, ações; executar, trabalhar, afinal, 5% do sucesso é talento, o restante, ou seja, 95% é suor. Citando Og Mandino, trago uma frase que é fundamental para realizar nossas metas: “A ação é o alimento e a bebida que nutrirá o meu êxito.”
Nossos instrumentos de trabalho, simbolicamente nos ensinam:
A RÉGUA, a medir e delinear o trabalho, nos ensina a apreciar as 24 horas do dia, aplicando com critério na meditação, no trabalho e no descanso físico e espiritual.
O MAÇO nos ensina quem sem a força e determinação nenhuma obra poderá ser acabada. Nos ensina que o trabalho é uma obrigação do homem. Será inútil se o coração conceber; o cérebro projetar, mas se a mão não estiver pronta para executar o trabalho.
O CINZEL. Por ele aprendemos que a educação e perseverança são necessárias para ser buscar a perfeição. Por seu incansável emprego se adquire o hábito da virtude, a iluminação da inteligência e a purificação da alma.
Ou seja: O Conhecimento baseado na exatidão, ajudado pelo trabalho e efetivado pela perseverança, vencerá todas as dificuldades, extinguindo as trevas da ignorância e espargindo a felicidade no caminho da vida.
Se volvermos o passado e compararmos ao presente, veremos que alguma coisa de eternamente belo e admirável existe no homem. Nós temos que ver o homem não como um ser degenerado, preso à terra pelo egoísmo de seus sentimentos, rastejando nos círculos dos preconceitos e seguindo aos velhos erros hereditários, mas sim, como um ser superior aos demais, consciente de seus deveres e de seus direitos, para chegar ao apogeu a que é destinado.
O mal existe por toda parte, com atrações tentadoras, mas, por toda parte, está igualmente o bem. O mal não é um princípio desconhecido, nem uma causa sem origem; é o lado fraco de nossa natureza. Não é justo que sacrifiquemos nossa dignidade e nossa força moral aos apetites da vida material. Não precisamos falar sobre o bem, precisamos PRATICAR o bem.
Por isso que somos recebidos e maneira diferente na Maçonaria, nós renascemos na busca de ser uma pessoa melhor, de cultivar a praticar o bem. Somos chamados