Em certos países, as empresas podem ser poderosas ao ponto de exercer fortes pressões sobre os governos.
Outros existem em que aquelas chegam a condicionar as próprias eleições.
Mas também existem nações nas quais é o Estado quem limita a atuação das empresas.
Em Portugal, essa é uma das grandes queixas dos empresários.
Poderá existir um equilíbrio?
O economista Hugo Figueiredo pensa que sim. Ajudado pela vontade de saber do Hugo van der Ding, vai facilitar a compreensão de uma série de conceitos e exemplos que ilustram a forma de actuar de diversos Estados, incluindo o nosso, sobre as Empresas, e a maneira como isso facilita ou condiciona a relação entre ambos.
Mas os dois Hugos vão mais longe neste episódio, desbravando hipóteses de como a ligação estado-empresa poderia ser mais ágil e, acima de tudo, mais funcional. Uma boa dose de esperança, portanto, em cerca de 40 minutos.
REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS
Reequilibrar a sociedade: privado, público e plural:
Rebalancing Society
Henry Mintzberg (2017, 7 de Dezembro). Please Welcome CSR 2.0.
Luigi Zingales (2019, 21 de Junho). Dear Graduates, Here’s What You Can Do To Change Capitalism for the Better.
https://www.promarket.org/2019/06/21/dear-graduates-hereswhat-you-can-do-to-change-capitalism-for-the-better/
Zingales, L. (2014). A capitalism for the people: Recapturing the lost genius of American prosperity. Basic books.
Flexibilidade e Trabalho Digno:
Governo da República Portuguesa (2023, 10 de Fevereiro). Agenda do Trabalho Digno – saiba tudo o que vai mudar.
Ane Aranguiz (2022, 6 de Janeiro). Spain’s Labour Reform: less transience, more balance.
Centeno, M. (2016). O trabalho, uma visão de mercado. Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Centeno, M., & Novo, A. (2012). Excess worker turnover and fixed-term contracts: Causal evidence in a two-tier system. Labour Economics, 19(3), 320–328.
Blanchard, O. J., Jaumotte, F., & Loungani, P. (2014). Labor market policies and IMF advice in advanced economies during the Great Recession. IZA Journal of Labor Policy, 3, 1-23.
Manning, Alan. 2021, The Elusive Employment Effect of the Minimum Wage. Journal of Economic Perspectives, 35 (1): 3-26.
BIOS
HUGO VAN DER DING
Hugo van der Ding é muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali.
HUGO FIGUEIREDO
É professor de Economia na Universidade de Aveiro, investigador do CIPES - Centro de Investigação em Políticas do Ensino Superior e colaborador do GOVCOPP – Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas. É licenciado em Economia pela Universidade do Porto e doutorado em Ciências Empresariais pela Universidade de Manchester. Os seus interesses de investigação centram-se nas áreas da economia do trabalho, da educação e do ensino superior.