Procrastinação é quando a gente assina um cheque de desconforto pra semana que vem, mas vai pagando os juros todos os dias. E isso quer dizer que procrastinação não tem a ver com respeitar cansaço, nem com aceitar as pausas, nem com entender quais são os nossos limites e atendê-los.
Procrastinação não é desmoronar no sofá, depois de 10 horas trabalhando, quando você tem um médico para marcar. Isso é outra coisa.
E é importante ter isso posto, porque num tempo extremamente produtivista, é fácil achar que você tá procrastinando, quando na verdade, você só está suplicando para que alguém pare de escrever mais coisas numa lista em que você sempre tem a sensação de que está devendo.
Respeitar o seu cansaço não é procrastinação, jogar para amanhã algo que você está exauste demais pra fazer hoje, é saudável, não embarcar em demandas da moda pra respeitar a sua singularidade é louvável – chama limite.
Dito isso, é preciso descobrir o que é, de fato, procrastinação. Nessa tentativa, eu descobri que ela é só a ponta do iceberg, o que quebra o casco do barco, o que paralisa a nossa navegação, está embaixo da água. É sobre isso que eu partilho nesse episódio. Você vem?
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