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A campanha eleitoral entra na semana final. Os nervos e a ansiedade dos líderes e dos militantes dos partidos estão cada vez mais à flor da pele. Com as sondagens a colocar PS e AD no perímetro da margem de erro, é caso para dizer que tudo está em aberto. Observadores como Francisco Mendes da Silva dizem que, se tivessem de apostar um pulmão no vencedor, dariam a vitória a Luís Montenegro. Mas a percentagem de indecisos e, principalmente, a percentagem de eleitores que já escolheram em quem votar mais admitem uma mudança de última hora, acentua a incerteza. Certo, certo é que esta campanha está longe do entusiasmo e da mobilização do ano passado. Os portugueses tiveram tantas festas da democracia no passado recente que reagem à festa em curso com o fastio normal da rotina.
Até porque, como seria de esperar, no espaço de um ano é impossível pedir aos partidos novas ideias e novos programas. Se o risco de uma aliança ou acordo entre AD e Chega é carta fora do baralho, sobram muitas zonas incertas que a campanha tratará de discutir: programas económicos que parecem demasiado optimistas, segurança social exclusivamente pública ou com um pilar privado, mais ou menos impostos, mais apoios aos reformados e pensionistas que se assumem como uma prioridade na disputa PS/PSD, gastos na defesa, na cultura, imigrantes, tudo tem sido falado, criticado e aprofundado, como deve ser. Mas há esqueletos no armário: não se percebe que temas como a educação ou a organização do estado mais centralizado da Europa escapam ao radar do futuro.
Estando tudo em aberto, o P24 de hoje tenta revisitar a campanha que já passou e projectar a campanha que está para vir. Convocámos para esse efeito Carlos Jalali, politólogo, doutorado em Ciência Política pela universidade de Oxford, professor na universidade de Aveiro e director do mestrado em Ciência Política e do programa de doutoramento da UA-UBI.
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A campanha eleitoral entra na semana final. Os nervos e a ansiedade dos líderes e dos militantes dos partidos estão cada vez mais à flor da pele. Com as sondagens a colocar PS e AD no perímetro da margem de erro, é caso para dizer que tudo está em aberto. Observadores como Francisco Mendes da Silva dizem que, se tivessem de apostar um pulmão no vencedor, dariam a vitória a Luís Montenegro. Mas a percentagem de indecisos e, principalmente, a percentagem de eleitores que já escolheram em quem votar mais admitem uma mudança de última hora, acentua a incerteza. Certo, certo é que esta campanha está longe do entusiasmo e da mobilização do ano passado. Os portugueses tiveram tantas festas da democracia no passado recente que reagem à festa em curso com o fastio normal da rotina.
Até porque, como seria de esperar, no espaço de um ano é impossível pedir aos partidos novas ideias e novos programas. Se o risco de uma aliança ou acordo entre AD e Chega é carta fora do baralho, sobram muitas zonas incertas que a campanha tratará de discutir: programas económicos que parecem demasiado optimistas, segurança social exclusivamente pública ou com um pilar privado, mais ou menos impostos, mais apoios aos reformados e pensionistas que se assumem como uma prioridade na disputa PS/PSD, gastos na defesa, na cultura, imigrantes, tudo tem sido falado, criticado e aprofundado, como deve ser. Mas há esqueletos no armário: não se percebe que temas como a educação ou a organização do estado mais centralizado da Europa escapam ao radar do futuro.
Estando tudo em aberto, o P24 de hoje tenta revisitar a campanha que já passou e projectar a campanha que está para vir. Convocámos para esse efeito Carlos Jalali, politólogo, doutorado em Ciência Política pela universidade de Oxford, professor na universidade de Aveiro e director do mestrado em Ciência Política e do programa de doutoramento da UA-UBI.
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