O Mundial de Clubes começou há 25 anos como sendo uma prova que se resolvia em pouco mais de uma semana. Hoje, não é assim. A partir de domingo, 32 clubes de seis continentes, num formato semelhante ao do Mundial de selecções, vão jogar, distribuídos em grupos de quatro, em 12 estádios dos EUA. Quem chegar à final terá sete jogos para disputar e mais um mês de competição. Benfica e FC do Porto são as equipas portuguesas presentes nesta prova.

Porquê esta competição? Simples, muito simples. A FIFA quer refinanciar-se através do Mundial de Clubes, a globalização do futebol é uma estratégia de mercado e daí a escolha dos EUA. Os clubes têm uma janela de transferência extra e o maior bolo financeiro para disputar numa competição de futebol: 962 milhões de euros.

Quem se lixa com isto tudo são os jogadores de futebol, sobretudo os dos principais campeonatos, que mal têm tempo para descansar das várias competições em que participam, quer nos clubes em que jogam, quer nas respectivas selecções nacionais, e que estão mais expostos ao desgaste e às lesões.

Neste episódio, Nuno Sousa, editor do Desporto do PÚBLICO, explica as mudanças no formato da competição e a crescente globalização da modalidade.

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