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O que está em causa é fácil de entender: se o Estado não investir em infra-estruturas públicas, as que existem degradam-se e as que são necessárias não aparecem. Luís Valadares Tavares fala do caso dos hospitais, mas é possível alargar o exemplo para as escolas, linhas ferroviárias, obras de protecção do litoral, habitação pública, intervenção no que resta da floresta do Estado e por aí a fora. Um país que não investe, fica amarrado à paralisia. Tem sido um pouco a nossa história, pelo menos deste os travões da troika, passando pelas cativações dos governos de António Costa até chegar à era de Montenegro.
No próximo ano, porém, a situação melhora um bocadinho. Não por deliberação do Governo, mas por necessidade de não desperdiçar as verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Pela primeira vez desde 2011, ou seja, antes da era da troika, o Estado vai investir uma verba acima dos 3% do PIB para que a comparticipação obrigatória de dinheiros nacionais das obras do PRR seja possível. Se não fosse essa necessidade, Portugal continuaria a ser um dos países da zona euro com os piores índices de investimento público, escrevia na edição de ontem do Público o jornalista Sérgio Aníbal.
O que é que isto significa? É apenas uma opção do Governo, ou sintoma das debilidades das contas de um país que continua longe dos níveis de rendimento da Europa desenvolvida? É precisamente para esclarecer esta e outras questões que convidámos para este episódio do P24 o nosso especialista em macroeconomia, o jornalista Sérgio Aníbal.
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By PÚBLICO5
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O que está em causa é fácil de entender: se o Estado não investir em infra-estruturas públicas, as que existem degradam-se e as que são necessárias não aparecem. Luís Valadares Tavares fala do caso dos hospitais, mas é possível alargar o exemplo para as escolas, linhas ferroviárias, obras de protecção do litoral, habitação pública, intervenção no que resta da floresta do Estado e por aí a fora. Um país que não investe, fica amarrado à paralisia. Tem sido um pouco a nossa história, pelo menos deste os travões da troika, passando pelas cativações dos governos de António Costa até chegar à era de Montenegro.
No próximo ano, porém, a situação melhora um bocadinho. Não por deliberação do Governo, mas por necessidade de não desperdiçar as verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Pela primeira vez desde 2011, ou seja, antes da era da troika, o Estado vai investir uma verba acima dos 3% do PIB para que a comparticipação obrigatória de dinheiros nacionais das obras do PRR seja possível. Se não fosse essa necessidade, Portugal continuaria a ser um dos países da zona euro com os piores índices de investimento público, escrevia na edição de ontem do Público o jornalista Sérgio Aníbal.
O que é que isto significa? É apenas uma opção do Governo, ou sintoma das debilidades das contas de um país que continua longe dos níveis de rendimento da Europa desenvolvida? É precisamente para esclarecer esta e outras questões que convidámos para este episódio do P24 o nosso especialista em macroeconomia, o jornalista Sérgio Aníbal.
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