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Foi só um susto, mas não um susto qualquer. Na madrugada de segunda-feira, uns milhares de portugueses acordaram sobressaltados com a terra a tremer. Durou apenas uns segundos, mas para muitos bastou para reviver a ameaça de pesadelo que paira em especial sobre os habitantes de Lisboa.
Viver perto de uma falha sísmica, como a que existe entre Gibraltar e os Açores, é nesses momentos motivo de ansiedade.
Momentos como os da madrugada de segunda-feira servem por isso para recordar a possibilidade de um novo desastre. Valem pelo susto que desperta más memórias e gera atenção, motivação e energia para se discutir a prevenção e a mitigação de riscos.
Mas será que Portugal está a responder pela acção aos níveis de risco elevado de sismo do seu território? Desde 1980 que há legislação obrigatória para a construção, mas está a ser bem aplicada? Não seria melhor haver um programa permanente de educação para situações de risco? Em Lisboa, onde a maioria dos hospitais não foi feita com as boas regras da engenharia anti-sísmica, há planos de contingência para mitigar um eventual desastre?
Como no caso de Santa Bárbara, que só é invocada quando troveja, o país, com excepões louváveis de levantamentos como que a Câmara de Lisboa fez, só se lembra dos terramotos e dos tsunamis quando a terra treme. O que temos então feito e o que podemos fazer?
Neste P24, ouvimos Susana Custódio, sismóloga, professora e investigadora da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
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By PÚBLICO5
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Foi só um susto, mas não um susto qualquer. Na madrugada de segunda-feira, uns milhares de portugueses acordaram sobressaltados com a terra a tremer. Durou apenas uns segundos, mas para muitos bastou para reviver a ameaça de pesadelo que paira em especial sobre os habitantes de Lisboa.
Viver perto de uma falha sísmica, como a que existe entre Gibraltar e os Açores, é nesses momentos motivo de ansiedade.
Momentos como os da madrugada de segunda-feira servem por isso para recordar a possibilidade de um novo desastre. Valem pelo susto que desperta más memórias e gera atenção, motivação e energia para se discutir a prevenção e a mitigação de riscos.
Mas será que Portugal está a responder pela acção aos níveis de risco elevado de sismo do seu território? Desde 1980 que há legislação obrigatória para a construção, mas está a ser bem aplicada? Não seria melhor haver um programa permanente de educação para situações de risco? Em Lisboa, onde a maioria dos hospitais não foi feita com as boas regras da engenharia anti-sísmica, há planos de contingência para mitigar um eventual desastre?
Como no caso de Santa Bárbara, que só é invocada quando troveja, o país, com excepões louváveis de levantamentos como que a Câmara de Lisboa fez, só se lembra dos terramotos e dos tsunamis quando a terra treme. O que temos então feito e o que podemos fazer?
Neste P24, ouvimos Susana Custódio, sismóloga, professora e investigadora da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
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