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É assim desde que o futebol se transformou na mais poderosa e rica indústria de entretenimento da Europa: sempre que uma equipa treme ou perde, pede-se a cabeça do treinador. Este ano, a fórmula com que dirigentes de clubes tentam apagar os seus erros ou a falta de sorte já foi aplicada no Benfica, no Sporting, no Porto e em pelo menos mais nove clubes da divisão principal do futebol português.
Para lá da discussão apaixonada que o clubismo promove sobre estas chicotadas psicológicas, há a eterna questão de se saber se a receita faz sentido num ponto de vista de gestão. O que a experiência no diz é que há treinadores com um currículo tão blindado que escapam a todas as pressões – veja-se o que acontece este ano com o treinador do Manchester City, o prestigiado Josep Guardiola. Ou vejam-se os desaires que o anterior treinador do Porto, Sérgio Conceição, sofreu, sem que alguém ousasse pedir a sua cabeça.
Mas se há treinadores blindados, os outros, os que têm menos curricula ou carisma, estão sempre vulneráveis à bola que bate no ferro ou aos humores dos adeptos. Quer isto dizer que eles saem, ou podem sair, sem culpas? O caso de Roger Schmidt, de João Pereira ou de Vítor Bruno mostram que não. Que as suas equipas jogavam mal e, pior, não ganhavam jogos.
Mas será que uma substituição do líder resolve os problemas? Não serão as demissões também uma parte inalienável do espectáculo emocional do futebol? Será que a receita do sucesso ou do insucesso paga com a continuidade ou a demissão faz sentido, por exemplo, na política?
Nuno Sousa é editor do Desporto do PÚBLICO e vai-nos ajudar a responder a estas perguntas.
See omnystudio.com/listener for privacy information.
By PÚBLICO5
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É assim desde que o futebol se transformou na mais poderosa e rica indústria de entretenimento da Europa: sempre que uma equipa treme ou perde, pede-se a cabeça do treinador. Este ano, a fórmula com que dirigentes de clubes tentam apagar os seus erros ou a falta de sorte já foi aplicada no Benfica, no Sporting, no Porto e em pelo menos mais nove clubes da divisão principal do futebol português.
Para lá da discussão apaixonada que o clubismo promove sobre estas chicotadas psicológicas, há a eterna questão de se saber se a receita faz sentido num ponto de vista de gestão. O que a experiência no diz é que há treinadores com um currículo tão blindado que escapam a todas as pressões – veja-se o que acontece este ano com o treinador do Manchester City, o prestigiado Josep Guardiola. Ou vejam-se os desaires que o anterior treinador do Porto, Sérgio Conceição, sofreu, sem que alguém ousasse pedir a sua cabeça.
Mas se há treinadores blindados, os outros, os que têm menos curricula ou carisma, estão sempre vulneráveis à bola que bate no ferro ou aos humores dos adeptos. Quer isto dizer que eles saem, ou podem sair, sem culpas? O caso de Roger Schmidt, de João Pereira ou de Vítor Bruno mostram que não. Que as suas equipas jogavam mal e, pior, não ganhavam jogos.
Mas será que uma substituição do líder resolve os problemas? Não serão as demissões também uma parte inalienável do espectáculo emocional do futebol? Será que a receita do sucesso ou do insucesso paga com a continuidade ou a demissão faz sentido, por exemplo, na política?
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