O escritor, poeta e dramaturgo irlandês, Oscar Wilde nos dizia que: “Amar a si mesmo é o começo de um romance para toda a vida”. Mas, como todo romance que se preze, tem altos e baixos, arranca rabos, noites em claro, discussões profundas, pois só assim se desenvolve a intimidade, o companheirismo e o amor. Dito isto, fica claro que o amor-próprio não algo dado, mas algo a ser conquistado, construído e reconstruído, todos os dias.
Não existe essa de um dia acordar, se olhar no espelho e dizer: finalmente estou me amando. É preciso decidir fazer isso, pois o amor-próprio é o sentimento mais poderoso e revolucionário que podemos sentir, pois, até para amar profundamente as pessoas que nos cercam e dão cor às nossas vidas, precisamos amar aquele que ama, ou seja, a nós mesmos.
Afinal, se você NÃO se ama, amar ao próximo como a si mesmo será sempre um convite à tragédia, à decepção e ao rancor. Além disso, o amor-próprio tem um poder de destruir todo rancor que sentimos por nós mesmos, toda aquela dúvida sobre nossas capacidades, as muitas vezes que nos subestimamos, e todos os demais sentimentos que nos impedem de alcançar todo o nosso potencial.
Não podemos, sem amor-próprio, sequer cogitar sentir felicidade. Quando não nos amamos, não validamos nada de bom em nós, e por mais que alguém diga que nos ama ou por maiores que sejam as nossas conquistas EXTERNAS, sem o amor-próprio ainda nos sentiremos indignos e NÃO merecedores do amor.
Mas, POR QUE temos tanta dificuldade de nos amar? Esse é tema desse episodio do Cuidando da Alma. Bem vinda, bem vindo ao Cuidando da Alma.